AGES - Casos Sobrenaturais

Steven Lancaster

Teve que rir do drama com o qual ela dizia que o protegeria. Não dava pra saber qual dos dois ali era o pior.
–Nem sonhe em colocar uma coleira em mim, pirralha. – falou estreitando os braços ao redor da cintura dela e a puxando mais até estarem colados um ao outro e momentaneamente esquecendo que estavam em um mercado ao lado da banca de legumes –Ou terei que colocar uma em você também – ele a provocava.
Escutou a resposta negativa, o que significava que poderia preparar quase todos os pratos típicos da data.

Clarisse Silveri | Agente | 23 anos

Ela perguntou se tinha medo dela e a morena arqueou a sobrancelha.
_ Claro que não _ respondeu, escutando sobre os pais _ Eles devem ter estranhado a sua visão sobre a vida, crianças de dez anos estão ocupadas com os seus doces e brincadeiras e não sobre os erros da humanidade _ explicou.



Beatrice Ives | 21 anos | Fotógrafa

_ Coleira? Eu estava pensando em um pingentinho bonito _ brincou _ Só sugerir porque se tiver algo que comprove que tem dona as chances delas se afastarem são maiores...Ou não _ riu, sentindo o corpo dele contra o seu, o fitou com um sorriso e depois se ergueu um pouco e tomou-lhe os lábios em um beijo suave.
Escutou sobre usar uma coleira.
_ Hmm...Não faz o meu estilo Stell, acho que só você deveria usar, já que eu sei espantar os outros homens _ brincou _ O que vamos comprar para ceia?



Jake Ives | 32 anos |Agente

A albina sorriu e disse que a Bea parecia ser incrível.
_ Incrivelmente atentada e ativa, mas é um amor desde que não a privem de seus doces _ brincou, a morena era do tipo que fazia de tudo apenas para ver uma pessoa que ela goste sorrindo.
_ Comprei sim e Caron, quase te compro ingressos para um show de uma stripper que vou te contar..._ tomou um gole de seu vinho _ Mas achei algo que você vá aproveitar de verdade.

Theodore O’Callaghan

Por um lado estava incrivelmente animado em poder conversar tão abertamente sobre essas coisas com ela e não acabar sendo recriminado pelo seu modo de pensar e de enxergar o mundo. Por outro lado ele sentia que poderia desaparecer em uma nuvenzinha de vergonha com aquilo que o casal de idosos dizia para eles.
Não é que ele não tivesse consciência de quão bela e interessante Jemma era. Ele tinha, e esse era o problema. Ele não podia vê-la como mais do que uma amiga porque ela não o veria de outra forma... E acabava de perceber que isso era um pouco triste.
A mulher mais interessante e bonita que ele conhecia em anos, e ela jamais iria ter qualquer interesse por ele...
Recolheu sua mão para perto de seu prato enquanto tentava se convencer de que o melhor a fazer.
–Anh... Desculpe por isso.. – falou –Digo.. Deve ter sido constrangedor pra você, e eu não queria que fosse. Principalmente porque... Bem.. Desculpa.. Esquece. Estou apenas balbuciando. – ele não conseguia se explicar.
Ele só queria dizer que se houvesse qualquer chance de que ela o visse como algo além do que um amigo, ele não deixaria a chance de fazê-la feliz escapar.

Jemma Park Willberg | 26 anos | Agente

Ela evitou olhá-lo pelo constrangimento que estava sentindo, agradecendo por ter uma desculpa para desviar os olhos. Concentrou-se no prato a sua frente, que subitamente parecia interessantíssimo. Jemma sabia que provavelmente passaria a intenção errada com esse gesto, mas não se daria ao trabalho de se explicá-lo no momento. Ela estava perturbada demais para isso.
O problema não era não querer olhar para Theodore, mas sim que agora ela o via de um modo diferente. Isso ao mesmo tempo maculou sua visão dele como a tornou mais interessante. Mas ela não podia se dar ao luxo de se interessar por ele, pois sabia que nunca seria recíproco. Não como algo além da amizade.
Mas no seu âmago ela desejava que pudesse ser diferente. A influência positiva que ele tivera sobre ela, fazendo-a se abrir e falar, em pouco tempo, a fazia querer continuar isso. Ela sentia que se tivesse a chance, ela poderia baixar os escudo, recolher as lanças e voltar a ser mais aberta. Isso parecia ser algo que somente Theodore conseguia fazer e ela se surpreendeu com o pensamento de que gostaria de ter a chance de deixar-se ser explorada por ele.
Se forçou a olhá-lo novamente. Ela tinha consciência de que estava passando a impressão errada, mas não queria piorar as coisas.
- Não se preocupe, Theodore - falou, brincando com a ponta da base do garfo. - Não foi... não foi culpa sua. Eu... eu que peço desculpas.
Sim, ela sabia que a situação não era culpa sua também, mas ela tinha plena noção de que suas atitudes a tornaram mais constrangedora. Além disso, o pedido de desculpas também carregava o pesar que ela sentia por estar agindo da forma que estava.
Ela calculava suas ações, era boa em demonstrar seus sentimentos através delas, mas, às vezes, o medo a dominava e controlava suas ações. Simplesmente fugiam do seu controle e ela não conseguia se expressar. Então ela tentava consertar, mas só tornava tudo pior.

Steven Lancaster

–Aham, vou fingir que você não se diverte com a ideia de me colocar uma coleira. –  falou em resposta ao que ela disse enquanto correspondia ao beijo dela.
Riu do que ela falou.
–Fico tranquilo em saber que minha adorável abelhinha consegue espantar outros caras. – respondeu –Precisamos do peru, frutas da estação e mais algumas outras coisas.

Dorian H. Gray

–Nem me lembre. Eu não imaginei que ficaria aqui até o Natal então não comprei o presente de Charles e as flores para Emma.. – ela se lembrou meio desesperada e tarde demais.
Um riso curto escapou ao escutá-lo falar sobre a irmã daquela forma, pelo visto ele realmente gosta dela.
–Posso imaginar.
O ouviu falar do presente.
–Mais do que p show de uma stripper? Agora quero ver. – brincou.

pijama:

Caron meneou a cabeça quando Peter falou da stripper. Esse cara não tinha jeito. Mas não iria retrucar a respeito, ele sabia que era somente uma provocação (amigável) e não havia necessidade de discutir.

- Mesmo? - ele perguntou. - Acho que você também vai aproveitar meu presente - comentou.

Provavelmente o homem já sabia o que ia ganhar, ou ao menos imaginava, mas não importava. Era mais fácil dar algo que a pessoa realmente gostava.

Ouviu Dorian se interessar no que ele falara e achou curioso, a olhando com as sobrancelhas levemente franzidas e um esboço de um sorriso no rosto. Essa garota era realmente... diferente.

_ Mas não é algo que você, uma criança que ainda está se formando deva se preocupar _ falou e olhou a cesta, achava que tudo estava ali _ Quer levar mais alguma coisa ou já podemos ir até Bea?

Ela riu, era engraçado imaginar Stell todo sério e com aquele ar confiante sendo posto numa coleira.

_ Que é engraçado, isto é _ admitiu, indo até as frutas e deixando que ele escolhesse, visto que ela era uma negação.

_ Eu sei sim _ reafirmou, balançando a cabeça. Na verdade ela não dava atenção aos outros e por isso nem notava as segundas intenções, mas sabia se defender, caso isso se fizesse necessário.

_ Entendido, chef _ falou.

Theodore O’Callaghan

Gem olhava para o prato como se ele fosse a mais recente descoberta arqueológica vinda direto de alguma fazenda de escavação no deserto e ele não podia realmente culpa-la. Ele mesmo estava olhando para o seu prato de frutos do mar como se fossem a prova da existência do fomorianos fora das lendas (o que não seria realmente uma surpresa levando em conta com o que trabalham).
Ele queria olhar para ela. Explicar. Pedir desculpas.
O que ele queria era fazê-la sorrir e não que ela estivesse olhando para o prato daquele jeito. O problema é que estava com medo. Não medo de se desculpar com ela ou algo assim. Mas sim medo de que aquilo pudesse acabar com o avanço que tiveram, já que ele, por mais gentil que seja com as pessoas, não costuma ser o tipo que tem a chance de conhecer e interagir com alguém como ela, e ela parecia também não ter o costume de fazer isso.
Porém sempre que olhava pra ela não conseguia desviar aquele pensamento... Aquele aperto em seu peito que lhe dizia que aquilo que estava sentindo era impossível e que não devia sentir esse tipo de coisa por Gem. Afinal... Por que ela corresponderia algo assim?
Ela certamente teria opções melhores do que alguém como ele.
Ergueu os olhos apenas quando a escutou se desculpar.
Não. Aquilo não estava certo... Não era culpa dela.
–Gem.. Não precisa se desculpar. – ele a olhou com outro de seus sorrisos, apesar de que dessa vez, sorrir o fez sentir um estranho aperto em seu peito –Eles apenas confundiram tudo. – falou, e pensou em estender a mão até a dela, mas teve medo de deixá-la desconfortável –Por favor não faça esse tipo de expressão. Gosto mais quando sorri. Amo seu sorriso.. – acabou confessando ao final algo que não pretendia falar.
Ele tinha um pouco de medo. Medo de que ela não quisesse mais falar com ele ou algo assim. Porém estava com ainda mais medo de que ela estivesse se sentindo mal com tudo isso.
Não queria vê-la assustada nem nada assim.
Queria vê-la sorrindo. Viveria toda a vida em busca de pequenos gestos e palavras que a fizessem sorrir. Mas certamente morreria por um beij- ... Pensamento perigoso. Melhor pará-lo ali.
–Depois que terminarmos o almoço vou te levar em um lugar que não vou há muito tempo. Provavelmente não vai estar tão cheio por causa das pessoas ocupadas com a aproximação do Natal e tudo o mais. – disse para distrai-la do que tinha acontecido ali –Espero que você goste; - completou com um sorriso caloroso e animado, como se tentasse com isso dizer à ele que ficaria tudo bem.

Steven Lancaster

Ouviu ela rir e teve certeza do que ela estava imaginando.
Ela era mesmo um peste... – pensou com os olhos semicerrados focados nela até a ouvir falar. Imaginou que ela estivesse se divertindo com a ideia mais do que seria seguro para ele.
–Não acho que seja assim tão engraçado. – falou apesar de que estava na cara que queria rir daquilo, sem chances disso acontecer (estava seguro) –E continue com esse tipo de ideia que eu te coloco nesse carrinho e te cubro de comidas saudáveis. – ameaçou fazendo uso de todo o outo controle que possui para não rir e tentar soar como real.
Sorriu para ela orgulhoso ao ouvi-la reafirmar aquilo de saber se defender. O fazia se sentir mais tranquilo. Afinal não havia como não se preocupar em relação a ela que prece tão frágil e quebrável que ele chegava a ter medo de tocar com força demais e ela acabar quebrando em duas de tão pequena e magrela que é.
Riu quando ela o chamou de ‘chef’.
–Por favor, me diz que isso não vai virar outro de seus apelidos. – brincou não resistindo a provoca-la um pouco com isso enquanto se ocupava de escolher as frutas.

Seu clima mudou e isso transpareceu. O pensamento a entristecia de um modo que ela não achava ser possível. Ela olhava o homem a sua frente e sua mente viajou, pensando em como gostaria de segurar sua mão em longas caminhadas, enquanto conversavam e apreciavam a natureza e o mundo.

Fixou-se de volta no presente. Isso nunca iria acontecer e ficar imaginando seria apenas uma forma de masoquismo. Bem, ela sabia - ou ao menos esperava - que ainda seriam amigos e que teriam outras dessas conversas, mas não parecia ser a mesma coisa. Algo parecia faltar nesse cenário. Sentiu um aperto no peito, uma nostalgia de algo que nunca aconteceu.

Ouviu-o falar. Ele dizia que ela não precisava se desculpar, mas ela não conseguia aceitar isso. Sentiu-se culpada por estar sentindo isso que estava sentindo, fosse lá o que fosse, porque parecia que dessa forma ela estava estragando tudo. E se ele não quisesse mais falar com ela?

Porém o pedido dele com a pequena confissão a surpreendeu. Ela realmente acreditou que ele se importava, por um segundo, antes de chutar o castelo de areia que era o pensamento. Se ela não o cortasse agora, a água iria inundá-lo e destruir sem seu consentimento. E isso seria muito mais sofrido.

Mesmo assim, não conseguiu evitar sorrir. Tanto por se sentir feliz e lisonjeada com o que falara, quanto porque ele pedira para que ela o fizesse e ela queria deixá-lo feliz.

Ficou com medo de falar que também amava o sorriso dele e que poderia o admirar 24/7 sem o menor problema. Porque isso era perigoso. Ela não queria que as coisas dessem errado novamente, não suportaria.

Ficou grata pela mudança de assunto e esforçou-se para esquecer o acontecido. Não queria deixar as coisas mais estranhas. Sentiu-se levemente surpresa pelo que falara. Havia uma parte dela falando que ele nunca mais iria querer falar com ela, mas ali estava ele, fazendo de tudo para que continuassem a conversar.

- Eu tenho certeza de que vou adorar - ela respondeu, animando-se com o sorriso que ele deu.

Theodore O’Callaghan

Theo sempre foi gentil. Sempre colocou a felicidade das pessoas de quem gosta acima da sua, independente de quem fosse, se considerasse a pessoa importante ele o faria sem pensar duas vezes. Com Gem isso não era diferente. Não havia simplesmente como não olhar para ela e não sentir que seria capaz de cruzar o mundo em busca de uma folha de grama se ela lhe pedisse. Contudo não ser capaz de dizer isso o fazia sentir como se uma mão feita de gelo apertasse seu coração e o esmagasse ate quebra-lo de uma forma irreparável.
Ele queria estar com ela de uma forma que ela jamais iria querê-lo, e isso doía. E o que doía mais era saber que jamais poderia contar ou perderia até mesmo a chance de ser amigo dela.
Isso... Isso era.. a dor de amor não correspondido?
Não. Não podia ser. Eles mal se conheciam há um dia e não eram mais adolescentes. Ok ele tinha que admitir que ela era bonita... Mais que isso, era bela. Porem não era apenas a beleza que o atraía, mas a mente dela que era brlhante e constantemente o surpreendia a cada minuto em que conversavam. Os gestos dela. O jeito que ela coloca o cabelo para trás e morde o lábio inferior quando está nervosa. A cor que o rosto dela fica quando está constrangida. O som de sua risada. A forma como sorri. O jeito como o olha. O modo como os olhos dela brilham quando estão falando das coisas que a fascinavam daquela forma.
Meus Deuses (sim, todos eles)... Ele havia se apaixonado por ela sem se dar conta...
E agora?
E agora que jamais poderia dizer à ela o que sente?
....
E agora nada. Faria o possível para preservar o sorriso dela. Mesmo que isso significasse que teria que guardar o que sente para si mesmo até que um dia, se tivesse sorte, deixasse de sentir aquilo.
–Realmente espero que goste. – sorriu ao vê-la voltar a se animar –Quando você costumava sair mais, onde gostava de ir?

Escutou ela com atenção e em nada parecia uma criança de dez anos,  o que a levava a se questionar esse tal Deus e a influencia que tinha sobre a garota, teria que falar com John e rápido.

_ Sim, mas deixe que nós adultos nos preocupamos com isso. Você é uma criança Gem e mesmo que eu e você queiramos, não dá para salvar todos.

Se deixou ser levada pelos corredores.

_ E o que é esse presente? - perguntou para mudar o assunto.

O maior a olhou com os olhos cerrados e ela conteve o riso.

_ Que foi? _ perguntou, fazendo-se de desentendida _ É sim engraçado, vou fazer uma montagem quando chegarmos em casa só para  ver como ficaria _ disse travessa, escutando a 'ameaça'.

_ Eu duvido que faria isso, afinal eu não fiz nada demais, chef-fofo _ ouviu sobre os seus apelidos _ Eiii meus apelidos são legais e super fofos, você está sendo malvado, Stell e só por isso irei pendurar a edição no mural da verdade. 

Steven Lancaster

Dava pra ver que ela estava contendo o riso.
Arqueou a sobrancelha quando ela se fez de desentendida.
–Não se faça de inocente que isso não combina com você. – a provocou e ouviu sobre a montagem –Você é realmente uma peste.
O pior é que ela era realmente capaz de fazer isso, ele não duvidava.
–Isso é um desafio? – indagou ao escutá-la dizer que duvidava –Abelhinha, seus apelidos são no mínimo duvidosos. – riu –E eu nunca sou malvado com você, que calunia. – brincou.
A olhou com outro daqueles arqueios de sobrancelha quando a escutou “ameaça-lo”. Não pensou duas vezes. A ergueu nos braços e colocou dentro do carrinho de compras ignorando as pessoas os olhando e a cobrindo com as bandejas de frutas que levariam, alguns pacotes com legumes e algumas verduras, apenas pra ter certeza de que ela não teria como sair dali.

Ela fez uma pergunta retórica, o modo como ela falava realmente não era normal para uma criança daquela idade e aquilo incomodava a morena, que sentia que havia lago errado ali,  que aquela garota estava seno influenciada por alguém ou pior, por alguma coisa.

Respirou fundo e resolveu não responder, e aumentou o ritmo das passadas assim que avistou o  casal.

_ Deve ser algo especial _ comentou, vendo Steven por Bea no carrinho...Balançou a cabeça, aquela cena era hilária.

Ele arqueou a sobrancelha.

_ Isso quase me magoou Stell _ falou, mas dava para notar que ela queria rir _  Oras você tirou um monte de fotos minhas penduradas, e eu sou apenas uma criatura inocente que deseja ver um sonho realizado no photoshop _ disse dramática.

Ele perguntou ser era um desafio e ela percebeu que ele faria mesmo.

_ Não é não, só foi um comentário _ respondeu com uma expressão hilária _ Duvidosos porque?Eu gosto. Você foi sim, estava do lado do tio John que eu sei.

O moreno a olhou e antes que ela pudesse se afastar, melhor dizendo sair correndo, ele a ergueu do chão e pôs sentada dentro do carrinho, cobrindo-a com as compras.

_ Eii isso não vale, já é a segunda vez hoje _ disse perplexa e o encarando, inflou as bochechas e depois deixou o ar sair _ Isso é bullying, viu.

Steven Lancaster

Ele sabia que não a havia magoado. Até porque tinha certeza que se fosse assim ele acabaria tendo sido chutado assim como ela havia feito com o loiro quando ele a deixou amarrada na outra loja com aquele cachecol gigante. E só lembrar aquilo o fazia querer rir.
–Claro que eu tirei fotos. Estava registrando os momentos da minha primeira “compras de Natal”. – e não era em tudo mentira, afinal ele normalmente apenas listava e deixava por conta do mordomo comprar os presentes que teria de enviar, e em tudo ele não comemorava essa data desde a morte de Madeleine.
Riu quando ela tentou escapar com a desculpa de que havia sido apenas um comentário, mas agora era tarde pra isso.
–Claro que não fui. Como pode dizer que o homem que te ama foi cruel com você quando ele nem mesmo disse nada? – sim, ele estava se fazendo de inocente.
Riu de como ela reclamava de estar no carrinho e coberta pelas compras, apenas as cabeça pra fora das bandejas e pacotes.
–Não tenho ideia de por que seria bullying. – sim, ele novamente se fazia de desentendido. Era divertido ver ela nesse tipo de situação.
E novamente pegava o celular para fotografar aquilo.
Viu a outra se aproximar.
–Clare, o que mais vai precisar para a ceia?

Ele arqueou a sobrancelha.

Escutou a desculpa pelas fotos dela pendurada e revirou os olhos.

_ Ahaaam vou fingir que não tem a intenção de usar elas contra a minha pessoa _ disse com certo drama, e vendo Clare se aproximar com a pequena, Gem parecia estranha,  preferiu não se prender aquela ideia e voltou a sua atenção para o maior.

_ Óhh Stell isso não vai funcionar comigo, agora eu sei que gosta de divertir as minhas custas, está escrito na sua testa _ acusou e apontou um o indicador, fazendo uma careta e depois riu.

_ Está me fazendo passar vergonha em um mercado lotado, por isso é bullying _ okay, ela não tinha vergonha  daquilo, mas gostava de exagerar. O viu tirar fotos suas e fez umas expressões engraçadas para a câmera, antes de voltar a rir.

_ Acho que nozes, farinha, cereja para a torta...E claro, o peru _ respondeu Clare, que se aproximava segurando a mão de Gem.

_ Eu vou ficar aqui _ falou, ali era estranhamente confortável e ela não queria se mover tão cedo. _ Gem, estou levando sorvete para o jantar _ olhou para Stell, sorvete não era refeição..._Para a sobremesa _ se retratou e sim, ela ia comer apenas o sorvete se não soubesse que ele estava de olho.

Escutou a albina.

_ Melhor ir correndo para ver se acha alguma coisa _ disse _ Sim,comprei de todos...Acho _ se perguntava se havia esquecido alguém.

_ É surpresa D. _ disse divertido, era apenas um vinho, talvez ele colocasse aquelas raspadinhas do amor que se compra em sex shop só para pentelhar um pouco Caron.

_Mesmo, acho que vai gostar _ falou _ Acho que já sei o que é o meu _ eles sempre lhe davam uísque e bem, ele não tinha do que reclamar.

Dorian H. Gray

Ouviu o ‘conselho’ de Jake. Sim, ela sabia que estava sem tempo para encontrar presentes.
–Se eu ainda tivesse meu apartamento eu me esconderia por lá até passar o natal e o ano novo.. – disse preguiçosa, mas então riu –Mas não posso. Não vou deixar Charles sozinha. Talvez a leve pra beber... – sim, os planos da albina não eram nem um pouco tradicionais, mas não havia porque serem.
Ela sabia que não estava fazendo a coisa certa. Ficando.
Devia ir embora antes que sua existência trouxesse problemas para sua única amiga. Mas se fosse embora Charles ficaria sozinha, e não queria que a azul ficasse triste.
Um sorriso surgiu e se tornou um riso ao escutar Jake dizer que era surpresa.
–Mas eu quero saber, assim não é justo. – disse com as bochechas infladas e um pequeno bico infantil, apesar de ser óbvio que ela iria rir da própria expressão.
Ouviu ele dizer que já sabia o que seria o dele.
–Deixe-me adivinhar: strippers ou whisky.. Óh dúvida cruel. – brincou a respeito do que ela achava que seriam os presentes para ele.
Voltou os olhos para Caron e viu a expressão que ele fazia enquanto a olhava.
–Pode rir que eu juro não contar pra ninguém. – piscou para ele. Óbvio que estava brincando, era só que ele parecia ser o tipo sério e ela tinha certeza que se tivesse tempo adoraria arrancar umas risadas dele e tirar com a cara dele (sim, a albina e do tipo ‘peste’).

pijama:

Steven Lancaster

–Claro que não vou usar elas contra você. – falou, mas iria sim. Colocaria todas no mural e talvez até nos cartões de alguns presentes.
Revirou os olhos para todo o drama que ela fazia. Quem visse pensariam que a estavam matando daquele jeito, quando ele sabia muito bem que vergonha era uma palavra desconhecida no vocabulário dela, e que muito provavelmente a pestinha queria rir.
[b] –Vou fingir que você é mesmo uma vítima.[b]
Escutou Clare listar o que mais precisavam e começo a empurrar o carrinho de compras com a morena dentro enquanto iam em busca do peru antes que não houvesse mais nenhum para ser comprado (esse era um dos riscos de deixar as compras para tão em cima da data).
Ouviu Bea falar sobre o sorvete a olhou como se deixasse bem claro que se ela não comesse o jantar ficaria sem sobremesa (sim, a estava tratando como criança).
–Sorvete de quê? – os olhos da loira se voltaram para Bea brilhantes de expectativa, pelo visto a pequena também gostava de doces tanto quanto Beatrice.

Pegou um pacote de cerejas frescas e um saquinho de nozes e colocou em cima de Bea, seguindo ao lado dela ou melhor do carrinho, segurando a mão de Gem, seguiram até a seção de carnes e laticínios, por sorte ainda havia peru.

_ Ahaaam, vou fingir que não quer por no mural _ disse ela com total descrença e suspeitas, que chegava a ser engraçado.

Viu a morena pegar as cerejas e as nozes e por em cima do seu colo.

_ Eu sou a vítima _ falou com uma certeza absurda.

Stell começou a empurrar o carrinho com ela dentro.

_ É de chocolate amargo, podemos fazer uma calda quente e roubar as cerejas de Clare e ficará delicioso _ disse para a loira, realmente Bea tinha alma de gorda _  O que comprou junto com a tia?

Escutou parcialmente a música que ela cantarolava...E fuçava na própria  cabeça de onde era, já havia escutado ou melhor lido, enquanto Clare pegava alguns temperos.

_ Rei de Amarelo? _ perguntou, vendo Stell ignorar as acusações e colocar a ave congelada em cima dela, sua primeira reação foi estranhar por causa do frio, mas depois ignorou a temperatura.

_ Hummm adoro os dois, eu como no jantar quando não quero fazer outra coisa _ falou, ela não juntava os dois por não gostar do sabor deles juntos, preferia passar a manteiga na torrada e colocar cerejas em cima.

_ Clare faz os biscoitos, na cozinha o meu papel é comer _ disse _ Mas se quiser podemos tentar fazer os biscoitos  eu tenho as forminhas _ sorriu.

Lembrava vagamente daquela canção, havia lido aquela seleta de contos quando estava no internato, tinha anos.

_ Como aprendeu? _ perguntou por mera curiosidade, já que não era um livro infantil.

_ Eu como doces a qualquer hora porque não sei fazer comida de verdade e adoro chocolate _ comentou _ Quando crescer se tornará uma moça linda. Já compramos tudo? _ perguntou para os outros dois.

Gemma Constantine Masters (odeia o ‘Masters’) – 10 anos

–‘Deus’ me contou. – respondeu de forma simples –E eu gostei do poema então ela me ensinou a recitá-lo. E eu também gostei dos contos.
Escutou sobre a outra não saber cozinhar.
–Por isso você não pode ser como ela, pequena Gem. – Steven dizia para a loirinha –Tem que se alimentar direito, ou vai ser pequena como ela. – sim, ele estava provocando Bea, e a até Gemma riu.
Sorriu para o que Bea disse sobre quando ela crescesse.
–Quero crescer e ficar bonita para casar com tio John. – sim, Clarisse teria alguns problemas com essa pestinha.
Porém diferente do que alguém poderia entender não é que ela estivesse apaixonada pelo tio nem nada assim. Ela o amava, muito, tanto que o queria como pai, mas sabia que ele não poderia ser seu pai então ela achava que se pudesse crescer e se tornar uma mulher bonita ele se casaria com ela e ela sempre estaria junto de seu tio.
Steven deu uma leve engasgada ao ouvir o que a pequena disse, e teve certeza que John e Clare teriam alguns problemas com aquela garotinha.
–Acho que ainda faltam alguns pacotes de farinha. – o moreno respondia.

A morena arqueou a sobrancelha.

_ E quem é Deus? _ perguntou, e logo voltou a sua atenção para o sorvete que estava descongelando no sobretudo, pergunta boba para se fazer a uma criança.

_ Eu não sou pequena, tenho quase um e setenta Stell, olha o bulo _ se defendeu, já estava ficando com fome...

Escutou Gem.

_ Boa sorte Clare _ foi o que disse, apesar de que duvidava que a morena fosse prestar atenção naquilo, se Clare desse importância para cada criancice que acontecesse a sua volta, já teria ficado louca, levando em conta que trabalhava ao lado de Jake e John.
_ Obrigado. _ disse a morena, colocando os temperos em cima de Bea. _ Já está pronta para ir ao forno, Bea.

_ Ah sim _ respondeu sobre a farinha e riu com o comentário da outra, tirou o celular do bolso, discando o número do tio, já que só faltava um item para irem embora.

John Constantine

Finalmente conseguiu o presente perfeito para Clarisse.
Ouviu o toque do celular e o puxo atendendo.
–Alô..?

Se perguntava que tipo de criança se auto intitularia Deus, não que ela fosse uma cristã, mas até ela sabia que aquilo era uma bela blasfêmia.

_ Que idade ela tem? _ perguntou por alto, até que John atendeu _ Tio estamos indo pagar as compras, melhor vir _ avisou.