AGES - Casos Sobrenaturais

John Constantine

Correspondia ao beijo dela com a mesma calma até ouvir uma vozinha familiar (e neste momento: irritantemente familiar. Mas se ele dissesse isso em voz alta acabaria morto).
Soltou Clare e se voltou para a mini Clare.
–Oi pra você também, Jake². Onde está o Jake? – imaginou que ela fosse arrastar o irmão para as compras de natal, e isso fez um sorriso enorme e maldoso surgir no rosto do loiro –Então você está fazendo as compras de natal atrasada, mini Clare?

Steven Lancaster

–Me senti ofendido agora. – brincou quando ela não pareceu acreditar que ele não era mau com ela.
Ouviu ela falar do casal. Então aqueles eram John e Clarisse de quem ela falou. Ele os havia achado familiares, mas não reconheceu na hora, já que sua única referência da aparência deles eram as fotos que Bea havia feito de ambos em momentos que ela os pegava de surpresa.
–Olá. – cumprimentou o casal.

Clarisse Silveri | Agente | 23 anos

Escutou uma voz conhecida e encerrou o beijo, se virando para a morena.
_ Oi Bea, ainda não fez suas compras? _ perguntou, ela sempre se antecipava quando se tratava do Natal, olhou para o rapaz _ Olá.



Beatrice Ives | 21 anos | Fotógrafa

Percebeu que o titio não gostou da interrupção.
_ Se tivesse feito o que eu disse, estaria aproveitando há mais tempo _ falou para John _ Eu não sei onde Jake está _ ouviu sobre as compras e viu o sorriso dele _ É um milagre, mas sim.
_ Sim, Clare tive muito trabalho e provas _ respondeu sorrindo para a mais velha _ Clare, tio, esse é o Stell, Stell essa é a Clare e o tio do loiro surfista.

John Constantine

Revirou os olhos ao ouvir o “eu avisei” (Bea tinha o dom de dizer isso sem precisar pronunciar as três palavras), mas o que ela queria? Nem ele imaginava que acabaria com Clare dessa forma. Acho que dava pra chamar isso de ‘milagre do natal’.
Viu ela apresentar o homem que estava com ela.
–Um conselho: fuja. Rápido e pro mais longe que puder. – falou como retaliação por ser chamado de surfista pela peste.

Steven Lancaster

Foi preciso um pouco de esforço para não rir do que o loiro havia dito.
–Abelhinha, você não devia ser má. – falou pra ela, e sim ele só disse isso porque ela havia dito que ele era mau com ela, então ele tomaria o partido dos que mais sofrem, ou seja: John (e também porque seria mais divertido provoca-la).
–É. ‘Abelhinha’. – John usava o apelido para provocar ela.

Clarisse Silveri | Agente | 23 anos

Aqueles dois...Meneou a cabeça, eles sempre eram assim, duas crianças.
_ Não seja malvado com ela, querido _ falou, apenas para dar um apoio a mais nova, era engraçado ver os dois se alfinetando.



Beatrice Ives | 21 anos | Fotógrafa
Revirou os olhos com o comentário de John.
_ Muito engraçado tio do surf _ devolveu, olhando algumas das prateleiras, escutando o moreno.
_ Mas eu não falei nada demais _ se defendeu , aquilo iria ter volta_ Stell irá passar o Natal conosco, a propósito você dois vem, não é? _ perguntou, olhando para os dois.

John Constantine

–Eu não estou sendo mau, ela é que está. – ele acusava como se fossem duas crianças brigando e não dois adultos em uma loja –Ela é uma peste, uma pequena e fofa, mas ainda assim: peste. – e sim, ele sabia que a Jake² estava ouvindo.
Escutou a pergunta.
–Não é como se alguém tivesse coragem ou chance de recusar. – brincou afagando o cabelo da menor e o bagunçando completamente antes de afastar a mão.

Steven Lancaster

A olhava com a sobrancelha arqueada quando ela se defendeu dizendo que não havia dito nada. Ela soava como a voz da inocência. Quem não conhecesse...
–Por favor, digam que vão mesmo ir. Eu tenho esperança de que com um bom número de testemunhas o irmão dela decida não me matar. – brincou (mas ele realmente esperava que não fosse morto com muitas pessoas por perto).

Clarisse Silveri | Agente | 23 anos

Escutou o loiro, realmente ambos eram muito adultos, balançou a cabeça.
_ Vamos sim, Bea, Stell _ respondeu, não havia como dizer não, quando ela os olhava daquela forma e além do mais não havia melhor jeito de passar o Natal.
_ Melhor escolhermos os presentes _ falou, os lembrando do motivo de estarem ali _Jake terá que aceitar que estão juntos e que ela já é adulta, qualquer coisa podemos por a culpa no querido John _ brincou, depois voltando a sua atenção para a escolha dos presentes.



Beatrice Ives | 21 anos | Fotógrafa

Fingiu ficar brava quando o loiro lhe chamou de peste, mas não pode deixar de sorrir com o afago no cabelo, apesar de saber que ele estava deixando-a toda descabelada.
_ Ainda bem que sabem _ brincou, seria ótimo ter todos reunidos naquela noite tão especial, olhou para o moreno.
_ Eu já disse que te protejo Stell _ garantiu _ Clare tem razão, temos que escolher os presentes e depois vamos tomar um belo café.

John Constantine

Pensar em volta à escolha dos presentes fez outra careta se formar no rosto do loiro (ele realmente, realmente, realmente odeia compras).
–Bea, quando você tinha doze anos o que você mais queria ganhar de natal? – perguntou para ter uma ideia do que escolher.

Steven Lancaster

Era divertido ver como ela interagia com os outros dois. Realmente devem ser amigos muito próximos. Sorriu agradecido para Clarisse ao ouvi-la falar que Jake teria que aceitar ou então colocariam a culpa no loiro. Pelo visto John sofria com aquelas duas.
Riu quando Bea disse que o protegeria.
–E eu já disse que como advogada você é uma ótima fotógrafa. – provocou.

Clarisse Silveri | Agente | 23 anos

A morena voltou a escolher os presentes, para Jake daria uísque, Caron vinho, não sabia se Theo iria, na dúvida ela levaria outra garrafa de uísque irlandês. E o Stell gostava? Teria que ver com Bea para poder escolher algo para ele.



Beatrice Ives | 21 anos | Fotógrafa

Escutou a pergunta de John, e parou para pensar...
_ Bem, eu queria ter ganhado algo que demonstrasse o carinho dos meus pais por mim, então acho que deveria dar algo que só de olhar você lembraria da sua sobrinha _ ela olhou alguns artigos e viu uma caixinha de música e a pegou _ Para uma garotinha fofa do tio _ falou, entregando para ele, era uma sugestão, ela poderia lembrar dele sempre que escutasse a música.
Riu do que Steven disse.
_ Eu só fui sincera naquela hora que ele me perguntou se era só a cara.

John Constantine

Escutava Bea com atenção.
De certo modo, o jeito que ela falava o fazia se sentir triste em saber que ela e o irmão não levavam um relacionamento tão bom com os pais. Isso o fazia ficar com vontade de abraçar a pequena (sim, John tem seus momentos “pai”, mas de uma forma diferente dos de Caron).
Olhou a caixinha que ela pegou e mostrou. Era bonita. Dentro estava a chave dourada para dar corda.
Ele girou e deixou tocar.
–É perfeita, Bea. – falou com um sorriso que expressava certa nostalgia. Não era feliz, apenas saudoso.
Constantine também sentia falta de sua família...

música:

Steven Lancaster

Aproveitou que Bea estava ocupada ajudando o loiro a escolher um presente e foi até Clarisse.
–Clare.. – a chamou com um sorriso entre o nervoso e o constrangido –Eu preciso de ajuda.. – começou –Não sei o que dar de presente para a Bea.
E estava com medo de escolher algo errado.

Clarisse Silveri | Agente | 23 anos

Os presentes dos rapazes teriam que ser comprados em alguma boutique, o de John ela ainda te ria que pensar, percebeu a aproximação do moreno.
_ Fique calmo Stell _ disse de forma tranquilizadora, ele parecia nervoso, conhecendo a morena até se ele escrevesse umas palavras em um papel ela ficaria grata _ O que você quer transmitir com esse presente? _ perguntou, assim poderia diminuir o leque de sugestões.



Beatrice Ives | 21 anos | Fotógrafa

_ Fico feliz que tenha gostado _ disse com um sorriso, pegando um colar com o símbolo de de Irís para Jemma.
_ Eu nem o que dar para o Stell, ele já tem tudo ou pode ter tudo _ comentou, olhando as prateleiras, talvez ela pudesse fazer algo para ele, mas o que?

John Constantine

Ouviu a duvida dela sore o que dar para o namorado.
–Que tal comprar uma lingerie e presenteá-lo com uma noite se.xo selvagem? – ele dizia como se a estivesse falando para comprar uma camisa. E nem se incomodava com as pessoas em volta que os olhavam como se fosse depravados.
Não, Constantine desconhecia o significado de pudor.

Steven Lancaster

Clare lhe disse pra ficar calmo.
Como se fosse fácil...
Será que ela tinha ideia de que era a primeira vez que ele estava com alguém sério?! Ele nunca teve um relacionamento que estivesse de pé até o Natal (até porque antes ele nunca teve mais do que casos de uma noite, ou um fim de semana ). Ele queria que fosse especial..
–Algo que diga que “eu te amo, por favor não deixe Peter me matar quando souber”. – brincou (mas o fundo de verdade estava lá novamente) –Agora serei sério.. – prometeu –Quero algo que diga “te amo mesmo quando você parece um rolinho primavera pela manhã”.

Clarisse Silveri | Agente | 23 anos

Escutou a resposta dele quase riu do "rolinho primavera".
_ Poderia dar alguma joia com algum escrito sobre o que você sente por ela, como por exemplo relicário com a foto de voces, pode parecer bobo, mas diz muito _ sugeriu.



Beatrice Ives | 21 anos | Fotógrafa

Escutou a resposta e revirou os olhos.
_ Você é tão bobo tio, vou dar o mesmo conselho quando vocês dois tiverem uma filha _ disse balançando a cabeça, ignorando os olhares, voltando a procurar algo para Clarisse.

John Constantine

Olhava pra ela com os olhos cerrados ao escutar o que ela disse.
–Não vá apressando as coisas, pestinha. – falou enquanto pegava um cachecol realmente grande e usava para enrolar ela e dar um nó nas pontas apenas tendo certeza de que ela não conseguiria desatar sozinha (a lã desses cachecóis é realmente um inferno quando dão nós) –Clare e eu estamos vendo ainda onde isso vai dar. Ainda não é um namoro então nada de colocar filhos na equação. – brincou, apesar de que ele realmente nunca havia parado pra pensar a respeito de ter sua própria família, ou apenas nunca achou que com essa vida que levam algo como isso seria possível –E se um dia eu tiver uma filha ela vai crescer sabendo que a tia Bea é uma peste. – provocou enquanto colocava um suéter nela por cima do cachecol usado como corda e atava as mangas pelas costas como uma camisa de força.
Sim, estavam fazendo uma bagunça.

Steven Lancaster

Clare parecia que ia rir da resposta dele. Ele mesmo queria rir do que havia dito.
–Mas é verdade. – falou –Quando acorda ela fica enrolada no edredom como se fosse um rolinho primavera, só que fofo e com o cabelo completamente bagunçado. – riu lembrando da foto dela na bancada.
Escutou as sugestões e gostou da ideia.
–E eu sei as fotos perfeitas.

Clarisse Silveri | Agente | 23 anos

_ Já imagino a cena, ela não gosta de vestir muita roupa para dormir, prefere andar toda enrolada pela casa _ balançou a cabeça _ Tenho certeza que ela vai gostar.
Percebeu algumas pessoas olharem para o mesmo ponto.
_ O que será que aqueles dois estão aprontando dessa vez...?



Beatrice Ives | 21 anos | Fotógrafa

_ Não estou apressando, só estou dizendo que é uma possibilidade...O que está fazendo? _ perguntou quando ele passou o cachecol a sua volta e deu o nó, a expressão que ela fez era impagável.
_ Me solta tio _ pediu, ouvindo sobre ainda não estarem namorando _ Porque não?
Se remexeu tentando se soltar, enquanto as vendedoras a olhavam sem saber se riam ou se ajudavam _ Estou avisando se não me soltar vai ver _ dizia, se curvando e remexendo o corpo de um lado para o outro, até que ele lhe pós o suéter.
_ Seu mau, eu sou um amor. Clare, Clare o John me prendeu _ disse ainda perplexa por não conseguir se soltar, e de repente os dois se tornaram o centro das atenções.

John Constantine

–Está apressando sim, coisinha. – falou sem parar de prendê-la daquela forma –Acho que o que estou fazendo é óbvio. Agora só preciso de uma caixa e selos o bastante para te mandar de presente para seu irmão aturar. – provocava a menor.
Quando mais ela se remexia mais apertado o nós ficava, pelo visto as vendedoras teriam que cortar aquilo se quisessem soltar a morena.
–Não vou soltá-la. Você foi muito mal criada. – ele brincava enquanto vestia nela um gorro de natal com um guizo na ponta e a enxia de enfeites de natal –Aposto que se ligarmos você numa tomada vai piscar com várias luzinhas. – ela pergunta por que.. –Bem, porque ainda não sabemos como vai ser, por causa do trabalho e tudo o mais.
Ouviu ela apelar para Clare e revirou os olhos.
–Acho que vou te pendurar na árvore de natal pirralha.
Ele ignorava a atenção que chamavam.

Steven Lancaster

–Sim, ontem quando Peter chegou ela estava de pijama e eu é que fui chamado de pervertido. – desabafou.
Assim como ela notou o número de pessoas olhando para a mesma direção e não demoraram a ouvir a voz de Bea chamando por Clare.
–Seus filhos precisam de você. – indicou a aparente infantilidade de Beatrice e John. O moreno não podia acreditar no que estava vendo.
Puxou o celular do bolso e fotografou aquilo.
Aquele natal seria inesquecível.

Clarisse Silveri | Agente | 23 anos

A morena o olhou.
_ E você não fez nada...? _ o olhou meio desconfiada, mas logo a sua atenção foi para Bea que estava enrolada para presente e chamava por ela, a morena se aproximou dos dois.
_ Duas crianças _ disse, e notou que algumas pessoas começavam a filmar e olhou para o pequeno grupo _ Parem já ou quebro todos os seus aparelhos _ avisou.



Beatrice Ives | 21 anos | Fotógrafa

Ela pulava, rodava e se balançava na tentativa de se soltar, no meio da loja sem dar a mínima atenção para as pessoas que passavam e a olhavam.
_ Arg! Não solta _ reclamava, enquanto se remexia _ Isso terá volta tio do surf!
Escutou sobre estar se apressando.
_ Mas vocês se conhecem há quanto tempo? Dois, três anos? E se gostam, a vida já é...ai _ já estava se debatendo _ A vida já é complicada e difícil o suficiente para você dois ficarem com medo do que sentem.
Ela não estava conseguindo se soltar.
_ Quando eu sai daqui, vai ver, estou avisando tio _ avisou.
Clare se aproximou e com algumas palavras já espantou todo mundo.
_ Ela ficou brava? _ perguntou baixo para John, para que ela não escutasse.

John Constantine

Ele ria enquanto ela tentava se soltar, era engraçado. E como Betarice e Constantine tinha um senso de dignidade muito baixo nenhum dos dois sequer se incomodava em serem filmados, fotografados ou o que fosse pelo pessoal na loja.
–Já pensou que eu não quero me tornar um erro na vida dela e por isso estou indo devagar com isso? – ele realmente tinha medo de não ser bom o bastante para Clare.
Mas logo a voz dela cortou tudo e ele sabia que era o fim pra ele e Bea.
–Acho que sim.. – ele sussurrou de volta enquanto abraçava a menor para “protege-la” de Clare –Eu estava... Embrulhando meu presente pro Stell. – falou mostrando a menor toda amarrada –Feliz natal, cara.

Steven Lancaster

–Eu não fiz nada. – se defendeu –Até ele ir embora.. – adicionou entre dentes e em tom baixo que nem sabia se ela ia ouvir ou não.
Viu a morena ir pra perto dos outros dois, e como com menos de uma frase ela espantou todos que estavam em volta. Steven chegou a engolir em seco e temer acabar sendo vitima dela também.
Tudo que podia era olhar para John e balançar a cabeça com um ar de “sinto muito por você”.

Beatrice Ives | 21 anos | Fotógrafa

Escutou o loiro.
_ Mas tio, você é bom, uma boa pessoa _ falou, já estava se cansando de tentar se soltar, aquela lã parecia aço.
Após dar o pequeno 'recado' a morena se virou para os dois, John abraço Bea e tentou se explicar.
_ Verdade Clare, só estamos brincando _ disse a mais nova, ninguém em sã consciência deixava a outra ficar brava, mas depois ela ainda daria o troco no loiro.
Olhou para Stell.
_ Feliz Natal Stell _ disse reforçando a ideia de que John havia embalado ela para presente e não a enganado e deixado se matar na tentativa de se soltar.
Clarisse revirou os olhos.
_ Solte ela, temos que voltar as compras e vocês dois vão pagar os estragos.

John Constantine

Mesmo com a desculpa que deram, Clare ainda assim acabou dando uma bronca em ambos e pelo visto ela não estava nem um pouco feliz...
–Ela ainda dá medo... – comentou com a menor antes de “jogá-la” para o outro e pegar a caixinha de música que seria o pressente de sua sobrinha.
Agora faltava conseguir o de Cheryl, já que o da Jemma deixaria Clare escolher, o de Bea já sabia o que dar e pensaria em algo para Clare, mas compraria sem ela estar por perto, afinal do contrário perderia todo o sentido de ser um presente de Natal se ela já soubesse o que vai ser. Para Peter seria o preferido dele de todos os anos. Para Stell... Pra esse ela já deu a peste. E Caron... Estava pensando em comprar um daqueles aventais pra churrasco escrito “melhor pai do ano” e pedir pra Jemma entregar.

Steven Lancaster

Ele não aguentou, começou a rir daqueles dois.
Porém sua risada foi cortada por uma expressão surpresa e cômica quando “recebeu” seu presente, e por receber entenda: segurou a garota quando o loiro a jogou para que ela não batesse contra o mostruário e derrubasse tudo na loja em uma grande efeito dominó.
Olhava pra ela se perguntando se ela se dava conta de que havia acabado de se dar de presente para alguém. E logo se perguntava se isso era medo da outra..
–Acho que vou mantê-la assim até terminamos as compras. – brincou a vendo toda amarrada, com um suéter de estampa horrorosa e um chapéu de duende com guizo.

Clarisse Silveri | Agente | 23 anos

Depois de dar a bronca nos dois a morena voltou novamente a atenção para escolha dos presentes, já tinha o que precisava ali, o dos rapazes compraria na boutique e o do John compraria quando ele não estivesse por perto.
_ Já escolheram o que vão levar? _ perguntou para os outros três.



Beatrice Ives | 21 anos | Fotógrafa

_ Dá si-..._ antes que ela respondesse ele a jogou para Stell que a segurou antes que desse de cara nas prateleiras, aquilo com certeza teria volta...
_ Ela não mandou me soltar dessa forma tio do surf _ resmungou, erguendo o rosto ao escutar Steven _ Isso já é bullying _ acusou, mas acabou rindo _ Pode me ajudar a me soltar?

John Constantine

Foi até onde estava Clare e pensou para responder a pergunta dela.
–Bea me ajudou a escolher essa caixinha para a minha Gem. – mostrou a caixinha de música –A outra Jemma vou deixar pra que você escolha. O da Bea eu compro em alguma loja de doces. E pra Cheryl eu ainda não sei o que dar.. De Peter será o de todos os anos e que ainda assim ele sempre pede mais (whisky). Para Caron será um avental para churrasco escrito “melhor pai do ano” e vamos convencer Jemma a entregar. Para Steel eu já dei, e pro Theo estou pensando em dar a fada alcoólatra pra ele estuda-la (nerd).

Steven Lancaster

–Não. – respondeu –Eu disse que ia te deixar amarrada até terminarmos. – falou sério. Mas logo acabou rindo e começando a desatar os nós que o loiro deu naquilo.
Porém o nó do cachecol era impossível de desfazer, e mesmo com uma tesou seria complicado cortar já que era uma lá realmente grossa e daquelas fofas e dão uma sensação de calafrios de incomodo quando é esfregada uma na outra.
–Não consigo soltar isso. – falou esperando que ela não se desesperasse por estar realmente presa.

Caron John Whirt | 33 anos | Agente

Ele ergueu uma sobrancelha para Peter diante do seu comentário infame, mas soltou um riso baixo.
- Com certeza - ele falou, então olhou brevemente para Dorian. - Você deveria ver ele andando na rua, as garotas simplesmente se jogam aos seus pés.
Continuou a olhar o menu, pensando que estava perdendo um pouco o apetite. Porém, ele sabia que não podia ficar sem almoçar.
Ouviu a pergunta que o outro lhe fez e olhou para ele desentendido, com as sobrancelhas franzidas.
- Não - ele respondeu, tentando pensar em algo que poderia ter acontecido. - Por quê?
Caron não parecia ter notado que seus pensamentos denunciavam o estado que estava sua mente, mas ele não estava tentando enganar o colega. Ele realmente não fazia ideia de que eles o estavam o afetando. Sabia que estava preocupado com Jemma e tudo o mais, mas ele não via isso como um problema.


Jemma Park Willberg | 26 anos | Agente


Era incrível e ela não conseguia entender como isso era possível, mas Theodore completava cada pensamento seu e o incrementava, dando sua característica própria a eles. Suas áreas de pesquisas poderiam ser diferentes, mas uma coisa que ambos compartilhavam era a paixão pelas coisas antigas. Mas parecia que Theodore vira muitos lugares e isso clareava as ideias de uma forma que Jemma poderia somente imaginar, pois não fizera muitas viagens para apreciar a história. Estava começando a acreditar que ele de fato tinha intenções de levá-la a esses lugares, mas restringiu o pensamento. A ideia a assustava.
No entanto, mesmo que não viajassem a lugar algum, ela esperava que pudessem se encontrar novamente. Era curioso o jeito que ela estava se sentindo; ela não compreendia por completo. Enquanto conversava com ele, ela sentia uma espécie de paz e plenitude que não sentia há muito. Como era possível que uma pessoa que conhecia há menos de um dia infligisse esse efeito sobre ela? Isso a dava medo, pois ela se sentia extremamente vulnerável e exposta. Ele a fazia se abrir com um simples olhar e um sorriso.
Provavelmente Jemma estava sofrendo as consequências de ter se isolado tanto e por tanto tempo. Ficara com tamanho receio do contato humano, mesmo que amigável, que uma dose pequena já a embriagava. Ou era o que ela se forçou a pensar.
Ficara encantada que ele pensasse da mesma forma que ela e ao mesmo tempo sob outro ponto de vista. Isso tornava a discussão fluida e amigável. Fez uma nota mental para agradecer Peter na segunda-feira por tê-los apresentado.
Ouvi-o falar os nomes dos lugares, alguns em gaélico, o que só intensificou seu sotaque que ela tanto adorara quando o conhecera. Ela via o sorriso em seu rosto e o quanto ele estava animado. Com certeza estava achando um alívio conversar com alguém e Jemma sentiu-se feliz por pôder ajudá-lo com isso. E ele fazia o mesmo por ela, o que resultava em sua animação (mesmo que um pouco contida).
- Eu tenho certeza que sim - disse, referindo-se a parte da história se tornar tangível. - Eu entendo, mas ao mesmo tempo... não. Não tive muitas oportunidades de explorar o mundo ainda. Eu tenho o conhecimento teórico, mas a experiência é outro tipo de conhecimento, pois interfere com suas emoções e.... e sensações. Os dois se completam - ela lhe direcionou um sorriso complacente, notando que suas faces avermelharam. - Não parece. Eu gosto de ouvi-lo - falou e sentiu as próprias bochechas esquentando um pouco. - Isso deve ter sido... incrível. Acho que nós somos privilegiados por sabermos que eles de fato são reais. É curioso pensar que essas lendas e mitos surgiram por causa de eventos e criaturas que permanecem vivas até os dias de hoje, mas que não são mais críveis.
Ouvio-o perguntar sobre sua área de especialização e soltou um riso anasalado.
- Tudo bem - garantiu. - Certo, é egiptologia. Mas... acredito que o que mais me fascina é a religião. Digo... Eles eram completamente excêntricos, o fanatismo deles... é algo insano. Eles tinham aproximadamente duas mil divindades, rituais elaborados, e, é claro, a construção de templos e pirâmides tão... fantásticas. É algo absurdo. Eu... - ela respirou fundo, procurando o que falar, mas percebeu que estava ficando empolgada demais. - Desculpe, você já deve estar cansado de ouvir a minha voz - ela desviou o olhar com as bochechas coradas.
Ele disse que lhe daria algo de Natal. Um presente especial. Jemma sentiu um calor no peito ao ouvi-lo falar aquilo, mas também se sentiu um pouco mal.
- Ah... Não se preocupe, Theodore - falou um pouco sem jeito.

Clarisse Silveri | Agente | 23 anos

Escutou sobre todos os presentes que ele daria, olhando para a caixinha.
_ É mesmo linda, Gemma vai adorar _ falou _ Eu já comprei o da Bea e Jemma, os dos rapazes vou comprar na boutique, já o seu é surpresa _ escutou Bea chamar o loiro.
_ Acho melhor ir querido, ela está falando sério _ disse contendo um riso.



Beatrice Ives | 21 anos | Fotógrafa

Ela realmente pensou que ele fosse deixá-la atada até as compras acabarem e a expressão que fez só não foi mais incrível do que a seguinte ao escutar que ele não estava conseguindo soltá-la, o olhou perplexa.
_ Pede uma tesoura Stell _ sugeriu, se o moreno não a soltasse..._ Vem aqui tio e ajuda ele a me tirar daqui antes que lhe chute nas partes baixas _ ameaçou.

John Constantine

–Realmente espero que ela goste. – disse com um sorriso novamente saudoso –Bea que deu a ideia. Ela está certa, nessa idade as crianças apenas querem saber que nos importamos com ela. E eu sei que a pirralha também sente minha falta, então ao menos será algo para ela ter por perto quando eu estou longe. – ele realmente cuidava de Gem com um carinho de pai, apesar de quase nunca poder ver a sobrinha.
Clare falava dos presentes que escolheu.
–Você escolheu o de Jemma por mim? Eu não tenho ideia do que dar pra ela, já que não a conheço bem e sabemos que Caron não me deixaria conversar o bastante com ela para conhece-la, ou constrange-la. – riu.
Logo escutavam a ameaça da menos (era impossível não escutar), e o conselho de Clare que o ajudaria a preservar suas parte baixas.
Foi até onde estava o casal com a menor amarrada.
–Vai tentando soltá-la enquanto vou procurar uma tesoura! – Steven falou para o loiro enquanto ia procurar alguma atendente para auxiliá-los naquilo.
Se aproximou com cuidado de Bea.
–Parece meio enrolada.. – não resistia a provocar nem nesse momento –Deixe-me tentar.. – mas quanto mais tentava desatar aquilo mais apertado o nós se tornava.

Theodore O’Callaghan

Tomava um gole do suco que havia pedido e comia um pouco dos aperitivos antes que acabasse morrendo de fome já que seu café da manhã foi uma xícara de chá.
Escutava ela falar com o máximo de atenção, ao ponto de seus olhos brilharem ao simples pensamento de poder ter muitas outras dessas conversas com ela.. Sentia-se feliz em poder compartilhar essas ideia que normalmente guarda para si com alguém.
Com certa surpresa se dava conta de que a companhia dela o fazia feliz.
Ouviu sobre ela não ter tido a chance de viajar muito.
–Eu espero que você possa viajar. Conhecer os lugares que te fascinam. – ele falava de forma sincera –Vai descobrir o quão incrível é pisar onde a história se originou. – escutou sobre a experiência interferir com emoções e sensações –Realmente é bem isso. Por exemplo, nos livros de ficção, nos sonetos e em roteiros o homem é capaz de expressar o que acredita serem as emoções. Um exemplo seria o amor, algo complexo e difícil de entender, mas que constantemente é descrito por escritores. – ele esticou sua mão tomando a dela com cuidado e deixando que seu polegar fizesse um carinho suave sobre a pele dela –Mas até que segure a mão da pessoa amada não importa o quanto leia não vai compreender completamente. – ele soltava a mão dela e voltava a pousá-la sobre a mesa –É assim que eu me sinto quando tenho a chance de conhecer esses lugares. – ele completava com um sorriso aberto e caloroso devido ao pensamento.
Ouviu ela falar sobre a religião que parecia ser o ponto dos egípcios que mais a interessava. Escutou atento antes de expressar sua opinião.
–O que me fascina é o zoomorfismo antropozoomorfismo que é tão característico da religião deles. Com os celtas vemos algo parecido que são os deuses que são representados por animais ou capazes de assumir a forma de um animal, mas que em essência tem aparência humana, mas com os egípcios não era assim. Eles realmente acreditavam que seus deuses tinham aquelas formas. Com cabeças de falcões, hipopótamos, crocodilos, chacais, gatos. Todos animais da região com os quais conviviam. – ouviu sobre estar cansado de ouvir a voz dela –Não eu adoro o som da sua voz... Digo.. Eu... Eu não me importo de te ouvir falar sobre coisas que a fascinam ou interessam.
Ele apenas podia sentir suas orelhas esquentarem ainda mais.
–Não será incomodo algum. – falou sobre o presente –Vou procurar algo realmente especial.

Clarisse Silveri | Agente | 23 anos

Um sorriso se iluminou em seu rosto e ela quase se assustou, não era e seu feitio ser tão expressiva, era estranho...Okay, ela sorriu duas ou três vezes naquele dia, não era muito, mas também não era comum, bem deveria ser o espírito do Natal.
_ É linda e eu acho que ela vai adorar começando pelo fato que foi quem a deu e sim, Bea tem razão, ela só precisa saber que você se importa e lembra dela.
Escutou a pergunta.
_ Sim, está aqui junto com os outros _ respondeu, indo junto com ele até o casal, olhou para os nós e duvidava que uma tesoura fosse cortá-los.
_ Muito engraçado tio, só digo que terá volta. _ disse Bea.



Peter Ives | Agente | 32 anos

Escutou a albina e como de praxe ignorou o tom dela e usou as palavras ao seu favor.
_ Exatamente, fico feliz que saiba _ revirou os olhos com a fala seguinte _ Eu não me acho, eu sou.
Ouviu Caron, aquilo era um complô? Riu.
_ Essa é a sina da vida _ brincou, se referindo as garotas caírem aos seus pés _ Porque você está muito quieto e parece meio distante _ respondeu ao loiro.