AGES - Casos Sobrenaturais

John Constantine

Saiu do banheiro completamente limpo e com ainda mais cara de ressaca agora que havia meio que despertado e dava pra ver as olheiras com as quais ficara.
Foi para a sala de estar em busca de seus sapatos.
Não acreditava que estava mesmo saindo tão cedo daquele jeito pra comprar presentes. Se não estivessem tão perto do Natal ele simplesmente teria desistido e ido dormir. Mas não dava pra fugir quando o dia se aproximava tanto, e fugir seria pior porque quando tivesse que voltar enfrentaria a fúria de Bea e Clare por não passar o Natal com todo mundo.
Estava sentado no sofá calçando os sapatos.

Steven Lancaster

Viu ela escrever a legenda das fotos que segurava e sentia uma estranha alegria meio boba ao ler as coisas que ela escrevia. Os dois realmente pareciam um par de adolescentes tendo seu primeiro namoro. Era engraçado de se pensar, e meio bobo, mas ele gostava da sensação.
Olhou as fotos com as quais havia ficado.
Na primeira que era a do abraço ele escreveu: abelhinha ^-^
Na foto do beijo no canto dos lábios a legenda foi: ela realmente cora x)
E na foto dela na bancada com a caneca cheia de chocolate o prato com uma pilha de torradas e ela toda bagunçada de ter acordado: como ela come tudo isso? O.O
–Pronto. – ele passou as fotos pra ela.

Clarisse Silveri | Agente | 23 anos

Escolheu uma calça escura e um suéter borgonha, se vestiu extremamente rápido por causa do frio e calçou o outro par de botas pretas que estavam perto de sua cama, ainda sentia a sua cabeça latejar, mas não dava para sair naquele frio com o cabelo molhado, ligou o secador com o difusor na ponta para fazer os cachos, assim que o excesso de umidade foi retirado, ela desligou o aparelho, pegou o sobretudo e o óculos escuros para esconder as olheiras e desceu para a sala.



Beatrice Ives | 21 anos | Fotógrafa

Sorriu lendo as legendas que ele escrevia, eram engraçadas e fofas, e apesar de ser algo até bobo, a deixava contente. Colocou todas as fotos no mural, perto das outras com o pessoal da AGES e Jake, deu alguns passos para trás.
_ Pronto, agora está completo e não falta ninguém _ sorriu satisfeita _ Vou tomar banho, Stell, já volto _ falou, se dirigindo para o próprio quarto toda enrolada, virou para trás _ Pode pegar as outras roupas do Jake e tem toalhas secas e limpas no guarda roupa.

Olhou para Dorian e assentiu com a cabeça enquanto tomava um lugar na mesa.

- Olá, Dorian - ele disse. - Ahn, não, eu... Eu vim aqui por acaso - ele respondeu a pergunta dela, mesmo que tenha sido direcionada ao outro.

Pegou o cardápio e começou a ler os itens do menu com um ar um pouco cansado, deixando escapar um suspiro. Teve de ler cinco vezes o mesmo item para entendê-lo. Estava com a cabeça em outro lugar. Nem sabia o que iria pedir para almoçar.

Sua mente estava longe, mas ele tentou se colocar no presente. A garota que ele apresentara como Dorian ainda o intrigava, mas ele não ficou encarando, justamente pelas roupas que ela usava. Só pensou no quanto ela deveria estar com frio.

Estava completamente absorta na conversa. Theodore voltara a falar e parecia ter se empolgado, mas ela não ligou. A voz dele era agradável demais e ela gostava da oportunidade de apreciá-la. Era como se sua voz fosse uma cantiga de ninar ou uma canção que ao ser escutada, deixava-a com um sorriso no rosto somente pela melodia. Quase se perdeu um momento por estar se concentrando mais na voz dele do que nas palavras que ele dizia. Ela acompanhava o jeito que a boca dele se movia conforme falava, a sombra de um sorriso quando ele contava algo que significava muito.

Sentiu-se um pouco envergonhada por estar o olhando desse jeito, mas lembrou-se de que ele não podia ouvir seus pensamentos. Jemma gostara de Theodore quando o conheceu, a perspectiva de ter alguém para conversar a animou, mas conforme iam conversando ela era mais cativada por ele. Ela não conseguia entender a facilidade com que ele fazia isso e ainda despropositadamente.

- Exato - ela falou. - E no entando, a nossa realidade de hoje, com nossas crenças e religiões e tudo o mais, não seria possível sem as crenças, mitos, religiões e lendas das gerações passadas. É como se a civilização fosse a compreensão de algo... a vida... mas que demora milhões de anos e assim passa por várias etapas que ignoramos ao assimilarmos pensamentos rápidos. No entanto essas estapas estão lá, mas em outro ritmo. Seria algo como... a convicção de uma criança em ser veterinária transformar-se na convicção de advogada no início da juventude e no fim a convicção e realização de se tornar uma dentista. Não há certo ou errado, só... diferentes convicções formadas por diferentes momentos do amadurecimento. E do mesmo modo que nossas crenças amadureceram das crenças antepassadas, o futuro também se amadurecerá das nossas crenças. E isso é... fantástico e assombroso. E... eu entendo como é a sensação de estar tão absorto a ponto de conseguir vivenciar o momento, mesmo que seja somente na minha mente. É um alívio da realidade, às vezes.

Ela umedeceu os lábios com a ponta da língua, pois estavam um pouco secos de tanto que havia falado. Não acreditava em si mesma. Estava um pouco surpresa de se ouvir falando essas coisas, pois ela nunca as fala com ninguém, ficam somente armazenadas em sua cabeça, e às vezes ela achava que esses pensamentos poderiam se esvair. Mas pensamentos importantes sempre voltam à tona e Theodore fizera eles voltarem com uma naturalidade incrível.

Ouviu sobre ele poder atrapalhar a comemoração de Natal dos dois e achou... Humilde, gentil. Era bonito.

- Você não atrapalharia - ela garantiu. - Eu tenho certeza de que Caron adoraria que você estivesse presente - ouviu sobre ele passar o Natal sozinho de novo. - O Natal é uma data muito especial para se comemorar sozinho. Desse jeito ele se torna... triste. É uma data para se comemorar com a família, com pessoas que se importam e te importam, ninguém deveria passar sozinho - ela fez uma pequena pausa. - E... já que você não pode ir visitar suas irmãs... Eu sei que você e Caron são muito amigos, então... - ela hesitou por um momento, os instintos gritando com ela para que não falasse o que tinha em mente. - E, além disso, eu... estou gostando da sua companhia.

John Constantine

Logo via a morena chegar na sala.
Ela estava linda, mesmo que estivesse vestida de forma simples e com óculos escuros para esconder as olheiras de ressaca que ele sabia que ela teria. Para ele ela estava simplesmente perfeita. A mulher mais bela que poderia desejar ver, e acabava de se sentir um idiota apaixonado ao pensar esse tipo de coisa. Sério, ele é bem idiota.
–Pronta? – indagou logo que ela chegava perto do sofá onde ele estava terminando de dar o nó em sua gravata.
Suas roupas seguiam levemente amassadas, a pele dele estava pálida e com olheiras e o cabelo úmido que quando secasse ficaria completamente bagunçado. Ao lado dela chegava a ser bem cômico, ele era como uma visão completamente oposta dela.

Steven Lancaster

Viu ela sorrir para as legendas que havia escrito, e não tinha como não rir. Enquanto as dela eram fofas as dele eram meio cômicas, mas não havia o que fazer, era o jeito dele.
Viu as fotos dos dois agora fazendo parte do mural, e de certo modo gostou muito, é como se elas sempre devessem estar ali desde o início.
–Sim. Está completo. – sorriu sem acreditar que ela realmente o convenceu a tirar fotos (algo que ele normalmente evita com todas as forças).
Ela anunciou que ia tomar banho e ele seguiu para o quarto de hóspedes em busca de uma muda de roupa limpar para também poder tomar um banho.
–Eu realmente preciso ir pra casa pegar minhas roupas... – e pensar nisso o fazia lembrar do que aconteceu e se perguntar como a polícia ainda não o procurou para saber do ocorrido.

Clarisse Silveri | Agente | 23 anos

Ele estava dando o nó na gravata quando ela se aproximou, John tinha aquele charme, algum tipo de imã que realmente a atraía, até mesmo o sorriso sarcástico (que muitas vezes a fez querer voar nele, não do jeito bom), prendia a sua atenção. Percebeu ele a olhar intensamente.
_ Que foi? _ perguntou, abotoando o sobretudo preto _ Estou, vamos _ falou, e pegou uma de suas mãos, entrelaçando os dedos, o guiando para saída _ Metro ou carro?



Beatrice Ives | 21 anos | Fotógrafa

Seguiu direto para o banheiro de seu quarto, estava com sono, o que era muito estranho já que ela dormiu mais naquele dia. Se despiu e entrou debaixo da ducha, como havia lavado o cabelo na madrugada, desistiu de lavar outra vez. Aquela hora o pessoal da 'limpeza' já deveria ter tirado os corpos e limpado a cena, ela precisava começar a sua própria pesquisa sobre as ramificações negras em Steven, o faria na madrugada, já que seria no mínimo estranho ela ter uma mini biblioteca de livros sobre magia, poções, maldições etc, já estava com muita sorte por ele não ter perguntado nada sobre o selo de ocultação ou sobre como ela sabia o que fazer contra um fantasma.
Ela desligou a ducha e respirou fundo, se secando e saindo do banheiro, indo até o guarda roupas e pegando uma calça cinza, blusa de lã preta e um sobretudo vermelho.



Peter Ives | Agente | 32 anos

_ Não, é que ele me ama e foi atraído até mim _ e sim, ela não se importava do que ela poderia entender por aquilo.
Caron se sentou e pegou o cardápio, não pode deixar de notar que ele estava cansado, até mesmo distante.
_ Aconteceu alguma coisa? _ indagou, estranhando o jeito dele.

John Constantine

Ouviu ela perguntar e soube que a estava olhando.
–Nada, amor. Não se preocupe. – não era preciso dizer que ele a estava admirando, meio que ficava óbvio pela forma como ele era incapaz de desviar os olhos dela.
Mas era bem isso. Ela é simplesmente tão bela que ele tem certeza que alguém ainda vai para-los e explicar que ela não devia andar com alguém como ele. Já até podia escutar a voz de Caron em sua mente dizendo: “ela é boa demais, não a corrompa”.
Contudo era tarde demais para que ele conseguisse se força a não estar com ela.
Ela segurava em sua mão com os dedos entrelaçados.
–Carro. Não suporto o metro. – eram pessoas demais, perto demais.
E apenas lembrando aquilo: John Constantine não dirige. Na verdade é altamente recomendado que não o deixem conduzir um veículo independente de qual seja.

Steven Lancaster

Estava sentado na cama segurando uma camisa limpa na mão, os olhos presos no nada e a mente longe enquanto repassava mentalmente o que aconteceu na noite passada na mansão.
Desde a aparição fantasmagórica, o comportamento de Beatrice (principalmente o comportamento dela), as mortes que até agora não parecem ter chamado a atenção nem da polícia e nem da imprensa, as garras na escuridão, as ramificações negras em suas veias, o fantasma de Madeleine cantando sobre o rei de amarelo.
Nada daquilo fazia sentido, mas de um modo estranho pareciam se encaixar, como se ele precisasse de alguma peça para que tudo fizesse sentido. Uma única peça que ainda não tinha. E isso o frustrava um pouco.
Poderia simplesmente perguntar para Bea e pedir que ela explicasse, mas não iria fazer isso, não agora, ela parecia se sentir aliviada em evitar essa conversa. Então esperaria ate depois do Natal.
Mas também havia aquele sonho estranho que teve essa noite...

Clarisse Silveri | Agente | 23 anos

Ele disse que não era nada, mas manteve os olhos nela, a mulher o guiou para fora de casa.
_ Okay.
Ela trancou a porta e seguindo ainda de mãos dadas até o seu... carro? Pelo visto alguém havia trazido até a sua casa, abriu a porta com a chave extra que carregava no bolso para que John pudesse entrar e deu a volta, ocupando o banco do motorista.



Beatrice Ives | 21 anos | Fotógrafa

Se desfez da toalha e se vestiu o mais rápido que pode, que frio dos infernos, por isso ela queria passar uma temporada em algum país tropical, já vestida, calçou o par de botas de cano curto preta e penteou os cabelos curtos, estava com preguiça demais para passar sequer o batom, olhou para o pulso direito para se certificar de que o bracelete estava ali.
A sua vontade era de se enrolar no edredom e ficar ali por um longo tempo, por fim tomou coragem e se levantou da cama, indo até o quarto de Steven, bateu na porta.
_ Stell?

John Constantine

Ao olhar o carro ele se perguntou como os dois chegaram na casa.
E outra questão: quem foi o gênio que deixou dois bêbados sozinhos em uma casa durante a noite? A pessoa com certeza devia imaginar em que cenário acabariam (o cenário exato em que acabaram, diga-se de passagem).
Assim que ela destravou as portas ele foi para o banco do carona e sentou enquanto encostava a cabeça no banco e cobria os olhos com as mãos torcendo para que aquela dor infernal em seus olhos e sua cabeça passassem, ou que por um milagre ele encontrasse um frasco de aspirinas.
Por que deus não podia quebrar esse galho pra ele? Tipo, estalar os dedos e livrá-lo da ressaca?

Dorian H. Gray

Ouviu o cumprimento de Caron que não olhava para ela, ela até olhou pra ver se o casaco que pegou emprestado com Jake estava aberto, mas ele não estava (não chegava a realmente cobrir suas pernas, mas ao menos não tinha como ele ver mais do corpo dela do que seria necessário –apenas as coxas expostas que realmente não havia como cobrir–).
Escutou Jake e acabou rindo, tanto que teve que virar o rosto para o lado.
–Claro, claro, porque todos te amam tanto que não resistem à ir até você. – falou com aquele mesmo ar pícaro e que a fazia parecer com uma jovem pestinha quando na verdade eles eram crianças comparados à ela –Você realmente se acha muito, querido. – riu.
Viu o outro pegar o cardápio e ouviu a pergunta que Jake lhe fazia.

pijama:

Steven Lancaster

Estava imerso naqueles pensamentos.
Nas lembranças do sonho. A voz que falava com ele, mas que ele parecia incapaz de se recordar as palavras. Os olhos na escuridão que o observavam como se sempre houvessem estado ali e ele é que nunca houvesse dado a devida atenção. Como quando algo está oculto no óbvio e você só é capaz de enxergar ao olhar com a visão periférica... Bem no canto de seu olho. Aquele ponto para o qual sempre evitamos olhar..
Ouviu a batida na porta, mas não se moveu até escutar a voz de Beatrice.
Foi até e a abriu.
–Abelhinha.. – falou abrindo mais para que ela entrasse no quarto.
Ele ainda tinha que tomar banho.

Clarisse Silveri | Agente | 23 anos

A morena o aguardou entrar e se acomodar no banco e deu partida em direção a Oxford Street, parecia um bom lugar para compras de última hora.



Beatrice Ives | 21 anos | Fotógrafa

Não demorou para o rapaz abrir a porta para ela, e só foi ela bater os olhos nele, para notar que ele estava estanho, parecia um tanto perdido ou até mesmo distante, o que será que havia acontecido com ele? Fora os desastres da última noite, é claro.
_ O que houve? _ perguntou franzido o cenho.

John Constantine

Logo eles se dirigiam para um dos pontos mais movimentados da cidade.
Dava pra notar pelo aumento no número de carros e pelo barulho que se formava. Quanto mais se aproximavam da Oxford Street, maior se tornava a massa de pessoas andando carregadas com sacolas de compras com os nomes das lojas escritos.
–Melhor pararmos algumas ruas antes. – comentou, já que na opinião dele é impossível encontrar uma vaga que seja naquele lugar.

Steven Lancaster

Escutou o que ela lhe perguntava e espantou do rosto qualquer expressão mais triste ou perdida que pudesse estar fazendo (ele realmente não tinha ideia de como era sua cara naquela hora, mas não queria preocupa-la mesmo assim).
–Nada de mais, Abelhinha. – respondeu.
Logo ele pegava as roupas que havia separado para poder ir tomar um banho.
–Eu preciso buscar minhas roupas. – falou enquanto ia em direção ao banheiro.

Clarisse Silveri | Agente | 23 anos

Quanto mais se aproximava da Oxford mais as ruas se tornavam congestionadas e o número de pessoas se multiplicavam de uma forma assustadora.
_ Tem razão _ concordou, dirigindo para uma rua qualquer que não estivesse tão abarrotada e que não fosse tão longe do centro de compras.



Beatrice Ives | 21 anos | Fotógrafa

Ela lhe respondeu que era não era nada, mas era óbvio que ele não estava bem, ela realmente desejava saber o que estava se passando em sua cabeça para que pudesse ajudar, mas havia prometido que iria esperar ele se abrir.
_ Tudo bem _ falou, se dirigindo até a cama onde se sentou _ Hum..._ se ele fosse lá e visse tudo limpo como se nada tivesse acontecido _ Podemos comprar roupas novas assim não terá que voltar tão cedo _ falou se deitando, na verdade não era bom para ele voltar tão cedo, ainda era muito recente.

John Constantine

A viu dobrar algumas esquinas até um lugar ode haviam uns poucos carros estacionados, mas que ele sabia que no decorrer do dia encheria, mas ao menos ela poderia estacionar ali sem problemas.
Assim que ela o fazia ele descia do carro e a aguardava na calçada.
–Por onde começamos? – perguntou.
Ele sempre se sentia perdido com compras de Natal.

Steven Lancaster

Ficou feliz dela apenas concordar. Seria mais fácil para falar quando houvesse assimilado por completo todos os acontecimentos e tivesse perguntas formuladas para fazer que realmente fossem esclarecer suas duvidas e não apenas fazê-lo parecer alguém em estado de choque.
Ouviu a sugestão dela. Ele realmente não via necessidade em comprar roupas novas, poderia ir buscar as suas desde que o local não houvesse sido fechado para investigações ou algo do tipo. Mas decidiu deixar de lado isso enquanto a via deitar naquela que agora seria sua cama por um tempo.
–Certo, podemos fazer isso também. – concordou com um sorriso a vendo deitada ali –Mas agora vou tomar um banho. – disse enquanto saía do quarto e ia para o banheiro.

Clarisse Silveri | Agente | 23 anos

Ela conseguiu estacionar o carro em uma das esquinas, desligou o motor e desceu, travando as portas e indo até o loiro.
_ Podemos começar pelo presentes das meninas _ sugeriu, olhando as ruas e pegando a mão _ Por aqui _ disse, o guiando na direção das lojas.



Beatrice Ives | 21 anos | Fotógrafa

Ela estava mesmo preocupada com ele, não apenas por causa daqueles malditos veios negros que até agora ela não descobriu o que era, mas também pelo emocional e psicológico dele, afinal o fantasma não era um qualquer e sim a irmã mais nova dele E era um fantasma, algo que nem deveria existir...
Ouviu sobre ele ir tomar banho e assentiu, vendo-o sair do quarto.
Ela massageou as têmporas, subindo com as pontas dos dedos até a testa, massageando a região como se aquilo de alguma forma fosse clarear a mente que vivia constantemente nublada por tantos pensamentos e lembranças diferente e incoerentes, que a cansava a ponto dela mesma se questionar como ainda era certa das ideias, porque tinha vezes que sua mente era um verdadeiro inferno e por isso ela tomava tantos remédios para dormir, o lado ruim a maioria já havia perdido o efeito.
Respirou fundo e abriu os olhos fitando o teto, até que se lembrou que assim como ela, Jake prendia uma arma debaixo da cama (precaução contra alguma criatura vingativa ou simplesmente algum humano doente), rolou para o lado e colocou metade do corpo para fora da cama, olhando embaixo da mesma.
_ Ufa _ disse para si mesma, rolando de volta e encostando o rosto no travesseiro.

John Constantine

A cara que ele fez quando ela disse para começar a procurar pelos presentes das meninas era impagável. Parecia que ela havia dito que o levaria à uma sessão de tratamento de choque (e ele sabe como aquilo pode ser horrível graças a temporada que passou em Ravenscar tentando qualquer coisa para esquecer do que houve em Newcastle).
Clare segurava sua mão e o levava na direção das lojas ao passo que todos os seus instintos lhe gritavam pra fugir enquanto havia tempo para o fazer. Mas ele sabia que não havia escapatória, e realmente precisava ser rápido se quisesse conseguir comprar os presentes de todas elas a tempo.
–Certo... Vamos começar por Bea, a traça de livros, Cheryl e Gemma. E o seu eu compro quando não estiver por perto ou não fará sentindo algum . – falou –O que eu compro para uma menina de doze anos? – perguntou incerto –Meninas crescem rápido demais.. – ele resmungava .

Steven Lancaster

Foi pro banheiro e se fechou lá para tomar um banho.
Não demorava a se despir e se enfiar na ducha sob a água quente. Encostava a cabeça nos ladrilhos como se isso fosse capaz de ajuda-lo a colocar os pensamentos em ordem, mas ele sabia que não seria, e mesmo assim fazia.
Ele só...
Não tinha como esquecer aquilo.
Não tinha como aceitar que as últimas lembranças que teria de Madeleine sempre seriam assim. Primeiro quando eram crianças e a encontrou assassinada, o armário estava fechado , mas tanto sangue havia escorrido pra fora dele que ele já imaginava que o encontraria ali não seria nada bonito. Ele lembra de ter aberto as portas de madeira castanha do armário com dificuldade (aquelas portas sempre emperravam um pouco e rangiam muito), e então como o corpo dela que devia ter estado apoiado na porta caiu sobre ele que estava ali de joelhos tentando abri-la. A visão que teve do buraco de bala na testa dela que escorria o sangue como aquilo respingou no lado de seu rosto e em sua boca, os olhos dela normalmente tão cheios de vida e que agora que estavam abertos opacos e vítreos como o daquelas bonecas que ela costumava gostar.
Na época Steven não chorou. Muitas pessoas acreditaram que ele havia ficado mentalmente perturbado por não ter chorado ou expressado qualquer emoção ao ver a irmã morta daquela forma.
Mas nenhum deles... Nenhum daqueles adultos entenderia a profundidade da dor de perder metade de você. De noite após noite se culpar por não ter sido capaz de salvar alguém que importava tanto para você e a única pessoa que você sabe que te amava da mesma forma que apenas gêmeos realmente ligados são capazes de amar um ao outro. Nenhum deles entenderia a profundidade do desejo que uma criança poderia ter de haver morrido no lugar da pessoa que mais ama no mundo.
Ele não chorou porque não haveriam lágrimas suficientes no mundo para afogar aquela dor.
E agora...
Agora ele tinha esse sentimento novamente esmagando seu peito.
Logo ele saía da ducha, puxando uma toalha e se secando. Em seguida a prendia ao redor da cintura e ia para o quarto se vestir encontrando Bea ainda ali. Ela parecia tão presa em pensamentos quanto ele estava antes.

Clarisse Silveri | Agente | 23 anos

Percebeu a expressão de quase panico dele, homens sempre tão dramáticos...Protelou sobre o que daria a Bea, se desse uma cesta de chocolate já a faria mais que simplesmente feliz, para Jemma algum livro ou artigo interessante que remetesse ao Egito ou Grécia, não chegou a conhecer direito a irmã dele para saber o que dar.
Escutou sobre a garotinha.
_ Que tipo de coisas ela gosta?




Beatrice Ives | 21 anos | Fotógrafa

A morena estava pensando por onde deveria começar a pesquisa sobre Steven, já que os seus outros pensamentos lhe dava vontade de se afundar dentro do edredom e ficar por dias ali, sem falar, ver, pensar ou sonhar com qualquer outra coisa que não fosse a escuridão debaixo do cobertor. Ela detestava esses momentos de reflexão que vinham do nada e em horas impróprias e com impróprias ela quis dizer em um momento que ela não poderia simplesmente se dopar e apagar.
Por isso estava focando em pensar em algo útil ao invés de reflexões sem sentido que não a levariam a nada.
Percebeu o som da porta se abrindo e como numa passe de mágica logo voltou a ser a mesma de sempre, olhou o moreno por um bom tempo até se tocar que era bem suspeito encarar um homem que só estava de toalha, se sentou no mesmo instante e se pôs de pé em seguida.
_ Vou esperar lá fora para que possa se vestir _ falou se encaminhando para saída.

John Constantine

Para Bea seria chocolate, e mais chocolate, e mais chocolate e uma expresso grande da Starbucks, tinha certeza que isso a deixaria feliz. Para a traça de livros seria... Um livro (ele realmente não tinha muita criatividade então pediria para Clare escolher qual dar ou ele tinha certeza que compraria algo impróprio), para Cheryl ele teria que pensar bem, afinal são irmãos ele não pode dar qualquer coisa e achar que está bem, tem que ser algo que a deixe feliz e que deixe o marido dela p*to (Constantine realmente não gosta do desgraçado do cunhado que tem), então talvez uma joia, algo que pode se tornar uma relíquia de família ou coisa assim.. Precisa ser bonito.
Ouviu a pergunta final e inconscientemente soube que se tratava de Gemma. O que instantaneamente o fez sorrir (sim, John Constantine tinha um lado paternal, mas reservado exclusivamente para a pequena Gem).
–Ela é mais parecida comigo do que o pai dela gostaria... – ele tentava pensar no que dar para a pequena –Acredita que até hoje ela guarda um crocodilo de madeira que eu trouxe para ela do Senegal? – ele ria lembrando da pequena (mas que crescia rápido demais para ele acompanhar) –Não tenho ideia do que dar de presente..

Steven Lancaster

Arqueou a sobrancelha enquanto a via encará-lo sentada na cama.
Se fosse qualquer outra mulher ele teria certeza que estava fazendo isso com segundas intenções. Mas não era qualquer outra, e sim Beatrice. E ele sabe que Bea não o encararia com segundas intenções (ela é realmente pura, e o total oposto dele).
Assentiu com a cabeça quando ela disse que o esperaria do lado de fora.
Assim que ela saiu ele encostou a porta e começou a se vestir. Fez isso rápido, estava preocupado com ela ainda, ela parecia tão dispersa quanto ele, com aquela expressão que ficamos quando nossos pensamentos são ruins demais para conseguirmos encará-los.
Logo estava vestido, o cabelo penteado (ou quase isso..) e pronto.
Ele se aproximava dela por trás e a virava para si.
–Pronta para ir fazer as compras de Natal atrasadas? – perguntou enquanto a segurava tomada da mão e da cintura como se fossem dançar e realmente girando com ela pelo corredor em passos lentos de alguma valsa sem música alguma até terem atravessado metade da sala.

Theodore O’Callaghan

Ele estava sendo feito presa dos pensamentos dela, de cada sentença que escapava por entre os lábios da mulher como um artista se perde na beleza daquela que se torna musa e inspira seus quadros. Mas havia como culpa-lo? A mente dela formulava ideias maravilhosas e absurdamente similares as suas próprias que se tivesse a chance passaria o resto da vida a escutando.
E não apenas isso, mas a voz dela, doce e baixa quase cantada, lhe dava aquela sensação de ser familiar quando supostamente não deveria já que acabaram de se conhecer, mas ele já se pegava querendo ouvi-la mais e mais, e não sabia se era certo desejar algo assim, mas desejava da mesma forma, e ficava feliz ao perceber que ela ficava tão a vontade conversando com ele que se permitia falar daquela forma.
–Sim. E me frustra que algumas pessoas não compreendam isso e até desmereçam as crenças do passado, quando as crenças de nosso próprio tempo no futuro serão avaliadas como mitos e vistas com estranheza da mesma forma que muito fazem hoje com os deuses do passado. – falava para ela.
Essa conversa apenas o fazia pensar nos lugares que poderia leva-la para conhecer e que só a faria se sentir mais imersa na história.
–Glendalough, Teamhair, Lia Fáil, Newgrange, Loughcrew Cairns, Dún Aonghasa, Aillte na Mhothair, Caisleán na Blarnan, Carraig Phádraig... – alguns dos nome escaparam em gaélico, mas ele não se importou, estava animado demais ao falar deles para se dar conta e isso era visível pelo sorriso no rosto dele –Esses são apenas alguns dos lugares que eu quero ter a chance de leva-la para conhecer. Estando lá e conhecendo sobre eles, você teria a sensação de que a historia se torna tangível. – ele dizia e sentia o rosto esquentar sabendo que estava avermelhando –E eu sei que pareço um entusiasta e meio idiota falando isso.. – disse sentindo que suas orelhas permaneciam mais quentes que o resto do rosto que formigava –É que essa é a área da minha especialização e só de pensar que cresci cercado por isso, por pessoas que mantem essas crenças vivas e quase sem alterações . Por avós que contam aqueles mitos para seus netos como se fossem reais. E mais do que isso, saber que de fato são.. – o que era um dos motivos para prestar consultoria para a AGES, a chance de estudar criaturas que haviam sido consideradas não mais do que mitos. A única diferença entre ele e um cientista comum é que Theodore tratava esses seres que estudava com o mesmo respeito que trata as pessoas (sim o cara é gentil até com as criaturas..) –Mas acabei falando apenas da minha área.. – disse sem graça –Me fala um pouco das coisas de seu interesse... Sua área de especialização é egiptologia, certo? – queria ouvir mais sobre ela. Saber mais sobre ela.
Logo ela lhe dizia que ele não atrapalharia a comemoração de Natal. Escutou tudo que ela falou e o final o deixou feliz. Não uma alegria boba, mas feliz de verdade. Por que ele estava tão feliz? Isso o estava deixando confuso..
–Sendo assim preciso pensar no que te darei de presente de Natal. – sorriu para ela –Será algo especial.

Clarisse Silveri | Agente | 23 anos

Notava o modo que ele falava da pequena, chegava a ser fofo esse lado paizão que o loiro demonstrava quando se tratava da sobrinha.
_ Se ela parece contigo e guardou até o hoje o presente do Senegal, ela deve gostar de aventuras, talvez devesse dar a ela algo que se remetesse a isso ou algo que a fizesse lembrar de você _ disse, o levando até uma loja de artigos variados.



Beatrice Ives | 21 anos | Fotógrafa

Saiu d o quarto e fechou a porta atrás de si, o esperando no corredor, seus pensamentos já estavam concentrados no que poderia dar de presente para todos, tinha uma ideia do que poderia dar para cada, mas para Steven estava em duvida entre várias coisas.
Escutou passos atrás de si e logo foi virada dando de cara como maior, ele pôs a mão em sua cintura e a segurou a sua mão com a outra, e ela colocou a mão livre em seu ombro, entrando na brincadeira, acabou rindo, enquanto dançavam em direção a saída.
_ Prontíssima, e você Stell? _ perguntou animada novamente.

John Constantine

Ouviu a dica que Clarisse lhe dava sobre que presente dar para sua sobrinha.
Ele bem que estava tentado a arranjar uma gaiola de ferro e dar aquela maldita fada apenas para ver seu cunhado explodir de raiva. Mas Cheryl e Gemma não mereciam a fada alcoólatra em casa então o jeito era pensar em algum outro presente.
–Algo para se lembrar de mim... Gostei disso. Já faz um tempo que não a vejo então seria bom. – ele sorria com o pensamento (sim, ele era meio bobo quando se tratava da pequena).
Logo ela o levava até uma loja e bastou colocar os pés lá dentro para ele se sentir completamente perdido.

Steven Lancaster

“Dançaram” até a porta da frente onde ele a soltou para que ela pudesse abrir a porta enquanto a escutava dizer que estava pronta.
–Estou pronto para a tortura das compras de Natal atrasadas. – brincou a levando para fora.

Clarisse Silveri | Agente | 23 anos

_ Tenho certeza que ela vai gostar de ganhar algo que lembre você _ falou, vendo o sorriso bobo no rosto dele, a morena foi direto em uma instante de livros para escolher algo para Jemma, era cliche?Claro que era, mas era algo que a mais velha realmente gostava, então porque não? Escolheu o livro que tinha um guia de pontos históricos da África, também iria levar um CD de música folk.



Beatrice Ives | 21 anos | Fotógrafa


_ Não é uma tortura é divertido _ falou, trancando a porta e guardando as chaves no bolso, seguindo ao lado dele até o elevador _ Acho que é melhor irmos direto para Oxford já que está bem em cima da hora.
_ Pode me dizer o porque de vocês homens odiarem fazer compras? O Jake e o tio não gostam também.

John Constantine

–Eu queria era que o mala do meu cunhado deixasse ela vir passar o Natal aqui.. – mas aparentemente John não era bom o bastante para estar perto da irmã e da sobrinha.
Viu a morena indo até os livros.
–Será que você pode escolher o presente para a traça de livros? – perguntou (e que Caron não o escutasse falando assim de sua protegida ou o mundo ia desabar).
Enquanto isso ele tentava pensar no que comprar para Gem.

Steven Lancaster

O olhar cético dele era o bastante para que entendessem o que ele pensava quando a ouviu dizer que seria “divertido”. Na opinião dele mulheres tinham uma ideia muito diferente (e completamente errada) do que era considerado diversão.
A escutava sobre onde irem enquanto estavam dentro do elevador e ele sentiu um arrepio correr por toda espinha apenas de pensar em quão abarrotada de pessoas fazendo compras atrasadas estava a Oxford.
–Sério que você está me perguntando o porquê? – ele sempre achou que fosse óbvio: porque era uma tortura para os homens que tinha que passar horas nas lojas com mulheres que provavam praticamente cada produto que havia lá e no fim não compravam nenhum.
Logo o elevador se abria no estacionamento do prédio.

Clarisse Silveri | Agente | 23 anos

_ Porque ele não deixa? _ perguntou, enquanto pensava que o dia em que obedecer a ordem de um homem...Seria o apocalipse, ninguém merece um cara que acha que é o seu dono.
_ Tudo bem _ respondeu, já que ele ainda tinha que escolher o da irmã e sobrinha.



Beatrice Ives | 21 anos | Fotógrafa

Assim que chegaram ao estacionamento, seguiram para onde estava estacionado o carro dela, a morena destravou a porta do passageiro e deu a volta no carro, abrindo a porta e ocupando o lugar do motorista.
_ Claro que sim, pensa comigo o dia está branco, e não sou fã do frio, se fosse para esolher entre uma xícara de chocolate quente, um edredom e sair nessa neve, qual você acha que eu escolheria? _ perguntou _ Mas ao invés de ficar em casa eu prefiro ir comprar os presentes para depois poder o sorriso de satisfação da pessoa que receber.

John Constantine

–Porque ele é um babaca, e eu não sei como Cheryl deixa que ele mande nela. – ele realmente não entendia.
Quando crianças ela era a mais forte dos dois, era ela que protegia ele quando o pai dos dois bebia demais e queria bater nele. Claro que com o tempo era ele que a protegia dos garotos na rua que achavam que podiam ser maus com eles apenas porque não tinham mãe e o pai era um alcoólatra constantemente vivendo do seguro desemprego.
Mas vai ver Cheryl apenas tinha medo de que se ela se separasse do babaca do marido dela Gemma acabasse crescendo como eles cresceram.
–Ele acha que eu seria um mau exemplo pra ela. – revirou os olhos.

Steven Lancaster

Ouviu o que ela falava enquanto entravam no carro e saiam para o dia claro e branco.
–Como compensação por você não poder ficar em casa com chocolate quente e edredom, eu te levo para tomarmos café depois que você comprar todos os presentes. – nem parecia que era ele o mais levemente desesperado em passar horas dentro de lojas.
Sorriu quando ela falou sobre ver a satisfação de quem recebe os presentes. E isso o fez pensar no que daria para ela... Não tinha ideia.
Teria que ser algo especial. Era a primeira vez que compraria o presente para sua namorada no Natal (ele realmente não teve relacionamentos duradouros).
Logo estavam se aproximando da Oxford.
E pelo aumento de número de pessoas apenas o fazia pensar que aquilo seria como um filme de terror prestes a acontecer.

Clarisse Silveri | Agente | 23 anos

Escutou a resposta.
_ Talvez ela ache que ir contra ele pode de algum modo afetar a filha, mães costumam por o bem estar dos filhos em primeiro lugar _ respondeu, se lembrando da sua mãe e logo espantando os mesmos pensamentos.
_ Eu já acho que você tem muito o que oferecer a ela, além do mais ela gosta de você _ disse sincera _ O que o Jake gostaria de ganhar?



Beatrice Ives | 21 anos | Fotógrafa

Logo ela dava a partida seguindo para o centro de compras.
_ Hummm que delícia, café é muito bom _ disse, já estavam próximos do local e ela decidiu achar um lugar para estacionar por ali mesmo.
_ A Clare irá ficar mais que contente em saber que você sabe cozinhar e que passará o Natal conosco _ comentou, de todos ali os únicos que sabiam fazer algo decente era ela, Jake sabia, mas a sua preguiça não cooperava _ O tio John também, agora ele tem um aliado para ser mal comigo.

John Constantine

Oviu Clarisse, e sim, ele também desconfiava que Cheryl acreditava que desafiar o marido poderia acabar fazendo mal à Gemma. Mas o loiro só queria poder passar um tempo com a sobrinha. Por mais que Constantine não possa ser considerado um cara muito decente, ele sempre foi responsável perto de Gem. Afinal ela é sua garotinha, a única sobrinha que tem.
–Quem diria que você pensaria bem de mim. – brincou a puxando de leve pela cintura ignorando as outras pessoas na loja com eles.
Ouviu a pergunta.
–Whisky, talvez uma stripper.. – não, ele jamais perderia a chance de fazer piadas independente de onde estivessem.

Steven Lancaster

Ela pareceu se distrair um pouco com o assunto do café.
Não demoraram para estar estacionando umas duas ruas antes da Oxford, ele a escutava falar sobre os conhecidos dela que aparentemente gostariam de conhece-lo (ele esperava que nenhum deles se juntassem à Peter para assassiná-lo).
–Espero que eles gostem de mim então. – comentou com um sorriso para ela, mas acabou rindo quando ela falou dele se tornar um aliado de John para ser mau com ela –Eu não sou mau com você. – falava enquanto se afastavam do carro e iam em direção as lojas.
Logo a direcionando para uma loja de artigos variados e torcendo para encontrarem a maioria dos presentes ali.
Viu um casal não muito distante que parecia, assim como eles, estar fazendo as compras de Natal de última hora.

Clarisse Silveri | Agente | 23 anos

Sentiu a mão dele em sua cintura e logo ele a puxava para perto.
_ Como eu disse antes eu sei os seus defeitos, mas também as suas qualidades _ falou, se erguendo um pouco e tomando-lhe os lábios em um beijo calmo e carinhoso.



Beatrice Ives | 21 anos | Fotógrafa

Seguia ao lado dele para dentro da loja.
_ Claro que vão _ garantiu com um sorriso _ Ahaaaam sei _ falou quando ele disse que não era mal. Ela se virou para o lado e seus olhos se focaram no casal que estava se beijando.
_ Finalmente _ sorriu, levando o maior pela mão até eles _ Finalmente o tio John tomou coragem para se juntar com a Clare _ falou um pouco alto, exatamente para que os dois ouvissem.