AGES - Casos Sobrenaturais

Peter Ives | Agente | 32 anos

Aguardava o seu pedido, aproveitou para dar uma olhada mais atentas nas fotos que Bea havia lhe enviado, a pele clara do rapaz estava marcada por alguns cortes profundos, mas o que chamava atenção era o veio negro, como uma ramificação única que saia do corte e parecia penetrar a pele.  Sua análise foi interrompida quando uma albina se sentou a sua frente.
_ Oi _ respondeu, e arqueou a sobrancelha quando viu a roupa ou falta de roupa que ela estava.
E depois eu que sou o pervertido, essas garotas de hoje...
_ Não deveria se vestir? _ perguntou, não que ele ligasse de fato, não era a sua irmã mesmo.

Dorian H. Gray

–Pelo menos dessa vez eu tive tempo de vestir algo.. – ela resmungava mais para si mesma enquanto tentava decidir o que pedir –Se minhas vestes estiverem te incomodando basta dizer, procurarei outra mesa. – ela dizia enquanto terminava de olhar o cardápio e só então erguendo os olhos violetas para realmente ver o homem sentado a sua frente.
Apesar de que por mim não haveria problema algum em vê-lo com menos roupa.. – ela pensou resistindo ao hábito de morder e puxar o lábio.
Bem.. Ao menos ela tinha um casaco, devia ser o bastante (apesar do casaco não ser muito grosso e ela ter estado na rua desse jeito desde antes do amanhecer o que fazia da pele dela fria como cubos de gelo).
–Dorian Gray. – se apresentou estendendo a mão para ele –E sim, é o mesmo nome do personagem do livro de Oscar Wilde. – bastava ignorar que o personagem era inspirado nela e não o oposto.

pijama:

Peter Ives | Agente | 32 anos

Escutou o resmungo, mas não deu muita atenção, tirou as imagens da tela do celular e o guardou no bolso.
_ Não tem problema, pode ficar _ ele não via problema, como dito antes não era sua irmã. Notou ela morder o lábio inferior, antes de lhe dar uma 'checada'. E seu pensamento foi o seguinte: de duas, uma, ela é uma pervertida ou algum tipo de maníaca.
E não, ele não era do tipo que se deixava levar pela aparência, Clare por exemplo (rezava para que ela não sonhasse que ela pensava isso), tinha uma aparência delicada e até mesmo sofisticada, mas é uma louca. Até mesmo Bea com aquele jeito todo fofo, não era uma pessoa que se podia bobear, não se ela o visse como ameaça. Então, definitivamente ele não iria deixar as suspeitas de lado apenas por ela parecer uma adolescente loucona.
Estendeu a mão e apertou a dela, estava  gélida.
_ Jake Ives, prazer, Dorian _ se apresentou _ Não está com frio?

Dorian H. Gray

–É um prazer conhece-lo, Jake. – ao menos agora que se apresentaram não seriam dois completos desconhecidos almoçando juntos.
Ouviu a pergunta.
–Congelando. – respondeu –Porém circunstâncias que fugiram do meu controle me deixaram nessa situação mais do que questionável. – circunstâncias como ter sido atacada por um cão demoníaco, ser rasgada a ponto de ter seus órgãos visíveis, ser levada para um hospital em estado critico e fugir de lá tendo passado a noite na casa de uma amiga sendo que a única outra roupa que tinha era um uniforme de garçonete completamente ensanguentado. É, pode-se dizer que ela teve um dia ruim –Mas não é como se isso fosse me matar. – sorriu.
Não é como se nada fosse mata-la.
Colocou o urso de pelúcia antigo e a bolsa com as coisas de bebê na cadeira ao lado que estava vaga.
–E eu provavelmente não disse, mas: desculpe por vir me sentar aqui e atrapalhar seu almoço e tudo o mais.
Ela realmente havia se esquecido de quão fino o tecido do baby-doll era.

pijama:

Peter Ives | Agente | 32 anos

Ela o respondeu, dizendo que estava congelando.
_ Imagino _ apontou sem vergonha nenhuma para roupa dela, quem sabe ela se tocasse e fechasse o casaco.
_ Muito questionável _ concordou, apesar dela ser uma pervertida, não parecia ter outra roupa para usar, ele tirou o casaco e entregou para ela.
_ Não quero que tenha um ata que de hipotermia, enquanto eu almoço _e sim, essa seria a sua boa ação do ano, papai noel lembre-se disso no Natal e lhe traga uísque.
_ Não está atrapalhando _ garantiu, quando o garçom trouxe o seu prato e olhou estranho para a garota.

Dorian H. Gray

Assim que ele apontou ela olhou para o busto enquanto fechava o casaco fino que vestia. Logo ele seguia falando e até mesmo lhe entregou seu casaco, o que fez a albina olhara para ele claramente desconfiada (pessoas não são boas só porque são), mas o aceitou.
–Obrigada, Jake. Isso foi gentil. – agradeceu.
Um pequeno riso anasalado escapou quando ele explicou que fazia isso para ela não ter um ataque hipotérmico enquanto ele almoçava. Pois é... Não tão gentil ao que parece.
Jake lhe dizia que ela não estava o atrapalhando, mas a forma como o garçom a olhava deixava claro que alguém como ela não seria bem vinda ali. Que ótimo. Agora nem almoçar conseguiria por causa do maldito cão do caperoto.
–Vou querer o ravióli de cogumelos, obrigada. – disse para o garçom com um sorriso inabalável que não deixava transparecer o quanto aqueles olhares estranhos a incomodavam.
Não devido a sua roupa ou algo assim. Mas apenas porque quando pessoas normais a olhavam como se ela fosse uma aberração apenas a lembrava de que realmente é uma. E que diferente deles, ela não tem um lugar ao qual pertença além das histórias de terror.

pijama:

Peter Ives | Agente | 32 anos

Ela o olhou de forma desconfiada e bem, ele também desconfiaria.
_ Por nada _ respondeu, quando ela o agradeceu, e começou a comer, estava muito bom, gostava de macarrão quase tanto que gostava de batata frita e sim, alimentação saudável era algo de família.
Ele se perguntava o que a garota fazia vestida daquele jeito e em público, claro que a opção dela ser pervertida ou maníaca eram as mais aceitáveis.
_ Saiu fugida? _ perguntou, só para não ficar naquele silencio, se iam dividir a mesa, não custava conversar.

Dorian H. Gray

O escutou perguntar se ela havia fugido.
–Algumas coisas deram errado ontem a noite. Fui atacada por um cachorro que devia estar possuído, apesar de que começo a ter várias teorias sobre o incidente... – ela meditava mais consigo mesmo sobre o episódio –Várias situações se somaram e eu acabei escapando pela escada de incêndio depois de “assaltar” meu próprio apartamento.. – ela sentia vontade de rir de quão ridícula a vida dela era pra um ser que é imortal –Eu só.. Não imaginava que fosse possível tudo dar tão errado de uma única vez e ferrar os últimos anos da minha vida. – ao menos Charles pareceu aceitar bem, e ela não teria que recomeçar tudo em outro lugar. Mas era tão injusto. E tudo por causa do cão dos infernos.
E mesmo com tudo tão ferrado ela simplesmente dava de ombros e seguia vivendo. Chorar não mudaria nada, e ela teve uns bons anos no início dessa vida para aprender isso. Então ela simplesmente lidava com seus problemas do jeito dela. Não que ela fosse insensível, ela se importa com as outras pessoas (ok, ela se importa apenas com Charles porque são melhores amigas, e de certo modo ela trata a azulzinha como gostaria de ter tido a chance de fazer com Emma). Dorian apenas não gostava de fazer drama sobre seus próprios problemas, era o jeito dela de lidar com tudo sem enlouquecer.
–Mas isso não é tão importante. – ela deixava toda aquela história de lado, afinal não é como se o cão demoníaco fosse conseguir matar ela.
Logo o mesmo garçom de antes voltava trazendo seu pedido.
Espetou um dos raviólis com o garfo e o levou a boca. Era realmente bom.
–O ravióli daqui é realmente bom. Pena que nunca mais poderei voltar. – duvidava que o maitre permitiria.

pijama:

Peter Ives | Agente | 32 anos

Escutou o relato dela e arqueou a sobrancelha...Agora ele entendeu o porque de achar que aquela guria pervertida não lhe era estranha...Mas como? Como ela poderia estar viva depois de ser rasgada pela criatura? E o mais intrigante era que ela estava ótima, sem nenhum arranhão. Ele voltou a comer, como se aquilo não tivesse alguma importância.
_ Esse tipo de história não cola Dorian, se quiser enganar seja menos fantasiosa _ disse como qualquer pessoa normal diria.
Ouviu sobre ela não poder voltar.
_ Porque? Por causa do cão endemoniado?

Dorian H. Gray

Ele não acreditava nela?
Sério isso?
Queria ter ficado com pelo menos uma cicatriz da patada pra poder provar!
Como assim ele não acreditava?
–É sério, Jake. Ele era maior do que eu. – falou –Ok.. Muita coisa é maior do que eu, mas ainda assim ele era enorme. – ela sempre precisava mentir sore a própria vida para as pessoas, então detestava quando falava a verdade e não acreditavam, tanto que ela sabia que estava inflando as bochechas de um modo que era meio infantil enquanto um pequeno bico se formava e ela pensava em como convence-lo de que dizia a verdade.
E logo se perguntando por que se importava tanto com o que uma pessoa que acabou de conhecer pensa..
–Deixa pra lá, você não vai acreditar mesmo. – ela voltava a espetar outro dos raviólis dando de ombros para isso também.
Sentia falta de algo para beber que acompanhasse o que estavam comendo. Ergueu a mão para chamar o garçom que logo estava na mesa deles.
–Vinho, tinto e suave. – pediu e olhou para o homem sentado com ela –Vai querer escolher algo para beber, ou posso pedir o mesmo pra você? – sim, Dorian sabe ser educada.
Escutou a pergunta sobre o porque de ela não poder voltar, e a primeira suposição dele era o cão endemoniado. Ela se indagava se ele não via o óbvio.
–Não. É porque eu entrei no restaurante de pijama. O maitre nunca mais permitirá que eu coloque os pés aqui. – riu.

pijama:

Peter Ives | Agente | 32 anos

Se perguntava se a garota estava bem da cabeça, okay, ele sabia que ela dizia a verdade, mas na boa quem é louco o suficiente para dizer isso para qualquer um? Só se quisesse ir parar em um hospício.
_ Claro, claro _ disse como senão acreditasse.
_  Prefeiro o seco _ respondeu sobre o vinho.
Riu.
_ Só usar algum disfarce, oras.Ou subornar _ respondeu simples.

Dorian H. Gray

Revirou os olhos para como ele concordava.
–Você fala isso porque nunca viu o pinscher da minha vizinha. Aquela coisa certamente está possuída. Uma coisa é um pinscher normal, pequeno e fofinho. Outra é o que ela tem. Você vê a maldade naqueles olhinhos esbugalhados. – o pinscher da vizinha dela era vesgo.
Só de lembrar ela queria rir.
Ouviu ele pedir, e logo o garçom saía para ir buscar o vinho para ambos.
Escutava ele rir, e isso a fazia revirar os olhos como se tentasse disfarçar a vontade de rir também, mas era incapaz e acabava rindo mesmo assim.
–Infelizmente eu não tenho tanto dinheiro para subornar maitres em restaurantes. Ainda mais agora que preciso encontrar um novo emprego. – falou –Mas quando você tiver a chance de voltar aqui peça raviólis de cogumelos e não irá se arrepender. – ela dizia como se estivesse lhe dando uma boa dica para levar pelo resto da vida –No que você trabalha, Jake? – perguntou com uma pitada de curiosidade.

pijama:

Peter Ives | Agente | 32 anos

_ Não creio tem medo de um pinscher, eles não são maiores que um rato _ disse e foi a vez dele de revirar os olhos.
Escutou sobre ela estar sem emprego e até pensou em um, assim poderia ficar de olho nela, mas tinha um 'porém'. Ouviu a pergunta.
_ Trabalho como gerente em um empresa de tecnologia _ respondeu, aguardando o seu vinho _ Irei me lembrar de pedir o ravióli na próxima vez. Você trabalhava como o que?

Dorian H. Gray

–Não é um pinscher qualquer. Ele é mau. Tipo assim, mau de verdade. Ele atacava as crianças que iam pedir doces no dia das bruxas. – falou lembrando daquilo e tentando manter uma expressão séria como se aquilo pudesse ajuda-la a provar seu ponto.
Ele disse que era ‘gerente de uma empresa de tecnologia’. E por algum motivo aquilo lhe soou tão boring... (mas claro que ela não disse que era, afinal ela não ia falar isso na cara de um estranho. Pelo menos o mínimo de bom sem senso ela tem. Até porque sabe que seu último emprego não era nada glamoroso).
–Meu último emprego foi como garçonete em um café. – contou –Mas eu nunca duro muito num trabalho, meus chefes tem a tendência de achar que minha personalidade é forte demais para lidar com clientes. – ela revirava os olhos pensando que sempre que era demitida escutava a mesma coisa.
E quando não era demitida, era ela que tinha que pedir demissão antes que todos começassem a notar que os anos passam e ela não muda.
Logo o garçom chegava com o vinho para ambos e os servia.

pijama:

Peter Ives | Agente | 32 anos

Revirou os olhos com as acusações contra o pinscher.
_ Ele é do tamanho de um rato, não de um elefante, não tem justificativa para ter tanto medo _ riu, ela realmente estava descrevendo um cãozinho como se fosse a encarnação do mal.
Escutou o motivo para ela ser demitida e isso não o surpreendeu.
_ Porque isso não me surpreende?
Logo o garçom os servia.

Dorian H. Gray

O viu revirar os olhos e rir das acusações que ela fazia contra o filhote de belzebu. Isso fazia a albina olhar ele com um expressão que deveria ser de quem está brava, mas ela nunca conseguia ficar realmente brava e isso resultava em expressões até mesmo fofas que eram o oposto do que estava tentando passar.
–Eu quero muito que um dia você tenha uma vizinha com um pinscher possuído pelo espírito do caperoto, e aí você vai me procurar dizendo “Dorian, você estava certo e eu era um cabeça dura, um bocó completamente errado”. – ela falava aquilo e tentava comprimir os lábios para não rir, mas era meio impossível.
O olhava com uma expressão fofa de olhos brilhantes e face angelical para que ele não brigasse com ela pelo que disse.
Ouviu a pergunta dele enquanto eram servidos pelo garçom.
–Eu apenas sou sincera. Não tenho culpa se as pessoas se doem com tão pouco. – ela dizia com as bochechas um pouco infladas e o pequeno bico de volta, mas logo essa expressão mudava para um sorriso ao ver a taça com vinho.
A pegava e provava um pequeno gole. Realmente perfeito.

pijama:

Peter Ives | Agente | 32 anos

_ No meu andar é proibido animais _ respondeu simples, acabando com a praga que ela lhe rogou, ele não era muito fã de vizinhos do estilo "grande família" com seus filhos e animais de estimação.
Revirou novamente os olhos ao ver a expressão dela, já foi vacinado contra aquele tipo de chantagem.
_ Imagino esse 'pouco' _ disse, bebendo do seu vinho.

Dorian H. Gray

Ele cortou sua “praga” muito fácil, assim não tem graça.
–Saiba que é bem pouco mesmo. As pessoas é que não suportam a verdade, eu sou apenas sincera. – ela dizia tudo como se ela é que fosse o anjinho incompreendido naquela situação toda, mas logo ela falava um pouquinho mais séria –A verdade é que todos se sentem na obrigação de usar aquelas irritantes máscaras sociais. Sempre engolindo sapo e nunca dizendo o que fica preso em suas gargantas porque sentem medo. É uma forma muito triste de se viver. – ela tomava outro gole de seu vinho –Eu vivi muito tempo daquele jeito até perceber que se continuasse assim nunca aproveitaria nada. – completava com um sorriso enquanto pensava que sua imortalidade seria entediante se ela fosse o tipo que abaixa a cabeça e deixa que pisem.
Então o olhou e pensou que ele não entenderia completamente o que ela diz... Ele ainda é muito jovem, talvez dali a uns trinta ou quarenta anos ele viesse a compreender por completo o que ela está dizendo ali.
–Eu queria estar na Irlanda... – ela dizia mais para si mesmo do que pra ele, mas ainda assim o fazia em voz alta.

pijama:

Peter Ives | Agente | 32 anos
_ Já parou para pensar que pode ser a sua verdade e não a delas? _ perguntou, apesar de que ele mesmo falava o que queria e dane-se, mas já que ela achava-se a sinceridade em pessoa...
Escutou as palavras seguintes.
_ Verdade, mas cada um sabe o seu. Tem pessoas que não falam, porque preferem continuar na própria ilusão _ o que definitivamente não se aplicava a ele, a nenhum Ives e por isso havia tanto desentendimento na família.
_ Viveu muito tempo? _ ela não parecia ter mais que 18.
_ Porque não vai?

Dorian H. Gray

–Na verdade, já parei sim. Mas se a verdade fosse apenas minha elas não se incomodariam tanto, pois eu seria apenas a maluca dizendo coisas irreais. Se o capuz serve então... – disse com um encolher de ombros e um sorriso pícaro –Mas você não parece ser muito diferente de mim, Jake. Ou não teria feito essa pergunta. – ela voltava a espetar um dos raviólis e leva-lo a boca enquanto o escutava dizer que muitas pessoas preferem seguir iludidas –Porque mentiras doces e suaves sempre são mais fáceis de acreditar. Mas eu prefiro a sinceridade e verdade crua. – e lhe frustrava seguir por séculos vivendo mentiras por ser uma aberração.
Ergueu os olhos ao ouvir a pergunta.
–Sim... Mais tempo do que pode imaginar. – e mesmo sendo uma resposta simples era possível notar um tom pesado, sério e triste por trás daquelas palavras, mas que ela logo espantou com um sorriso ao ouvi-lo perguntar por que ela não ia pra Irlanda –Irlanda.. Escócia também serviria. Enfim, qualquer lugar onde você possa entrar num pub pela manhã depois de uma noite horrível e pedir por um whisky sem ninguém te olhar torto. – riu –Mas prometi para Charles que iria ficar. E também tem Emma... – os olhos violetas se desviaram para o ursinho por milésimos de segundo ao citar o nome de Emma, mas logo voltavam para o rosto do homem.

pijama:

Peter Ives | Agente | 32 anos

_ Nesse ponto você tem razão _ concordou, voltando a comer a sua macarronada, ouvindo sobre não ser diferente dela _ Eu falo o que sinto vontade de falar, doa a quem doer _ respondeu, se a pessoa quisesse levar como ofensa ou como qualquer outra coisa, isso já não era problema.
Ela falava como se já tivesse vivido por séculos, a história dela era suspeita, começando pleo fato de ter sobrevivido.
Ouviu a resposta do porque não ir.
_ Existem vários pubs legais por aqui.

Dorian H. Gray

Escutou ele falar, e realmente não eram nem um pouco diferentes. Chegava a ser um pouco engraçado quando se parava pra pensar.
O ouviu sobre os vários pubs legais, e não pode evitar o leve arqueio de sobrancelha um pouco descrente quanto aquilo. Ela já tinha alguns séculos na Inglaterra pra saber que se uma garota com a aparente idade dela entra em um pub durante o dia e pede um whisky vai receber um olhar do mesmo tipo que ela recebeu do garçom se não for pior. Mas lhe daria o benefício da dúvida, ele parecia um estranho legal.
–Tipo quais? – perguntou tomando outro gole do vinho e decidindo qual dos raviólis espetar.

pijama:

- E eu vou procurar alguns do Flogging Molly (off: me corrija se for "a") - disse com um sorriso. Ele era muito simpático e Jemma apreciava isso. - Obrigada - ela agradeceu quando ele abriu a porta do carro e desceu, ainda segurando a jaqueta.

O acompanhou enquanto caminhavam até o restaurante. Jemma estava muito ansiosa e seu estômago se retorcia em agitação. Estava curiosa para saber como era o lugar.

Quando chegaram no restaurante, uma sensação calorosa se espalhou por ela ao vislumbrar as flores. Deixou escapar um suspiro baixo e sua boca estava entreaberta, torcida em um meio sorriso. Era tão bonito e Jemma sentiu-se tão deslumbrada que ela pareceu esquecer onde estava e o quê estava fazendo. A harmonia entre as cores das flores e os tons usados na decoração deixaram-na estonteada. Ela olhou para ele, lembrando-se que estava ao seu lado, e sorriu. Um sorriso amplo e sincero que alcançava seus olhos enquanto olhava maravilhada o local.

- Eu amei, Theodore - ela falou. - Obrigada.

Estava agradecida pelo moreno ter-lhe apresentado o lugar; ela provavelmente nunca o teria achado sozinha. E sentiu uma emoção tão pura e boa que sabia que esse era um daqueles lugares que você deve ir. Ou talvez ela fosse apenas tola, mas ela afastou esse pensamento um instante porque por um momento queria apreciar algo belo sem preocupações e obrigações.

Clarisse Silveri | Agente | 23 anos

Aos poucos a morena foi abrindo os olhos, a sala estava escura, visto que as janelas estavam fechadas, mas ela tinha certeza de que já se passava do meio dia, sentiu um calor, e depois algo ao seu lado, e parcialmente em cima de si, virou o rosto e corou, ela não estava crendo que realmente, realmente, tinha feito aquilo e no momento nem conseguia ficar "p" com ninguém. Estava se concentrando nas cenas da madrugada, sentiu o seu rosto se avermelhar até a raiz do cabelo e fez o que qualquer adulta madura faria, escondeu o rosto no peito do maior, torcendo para que ele continuasse dormindo e não visse o seu constrangimento, não é que havia se arrependido, isso não, mas estava perplexa de como, de como...Se entrosaram.



Peter Ives | Agente | 32 anos

Percebeu o arqueio de sobrancelha.
_ É para isso que existe carteira de identidade _ a lembrou, ela parecia ser de maior pelo jeito que se portava e se não fosse, era simples subornava o garçom ou comprava uma identidade falsa.
_ F. Molly não tem restrições desde que não faça nada que afugente os outros clientes _ respondeu.

John Constantine

Acordou quando sentiu algo se pressionar contra seu peito.
Abriu os olhos e mesmo estando em um cômodo escuro ele sentiu sua cabeça reclamar.
–Maldita ressaca... – xingou com a voz rouca enquanto esfregava os olhos tentando amenizar a sensação que tinha de um enxame de vespas no seu cérebro.
Sentiu que seu braço envolvia um corpo... Um corpo quente e macio.
Abriu os olhos para se deparar com Clarisse. O sorriso cínico não demorando a se formar ao vê-la despida daquela forma.
–Quer minha camisa, amor? – perguntou com seu jeito cínico e malicioso que sempre usava com ela.

Dorian H. Gray

Ouviu ele falar sobre a carteira de identidade. Isso a lembrava de que precisava conseguir uma nova. Não comprava uma identidade falsa já haviam alguns anos, e ela precisava constantemente atualizar a que portava para evitar problemas.
–“F. Molly”? – perguntou interessada no local –Eu não afugentaria os clientes. – brincou, um pequeno ar de riso no rosto pálido enquanto brincava com o ravióli que ia espetar –Obrigada pela indicação. – agradeceu antes de voltar a comer –Você é surpreendentemente um cara legal. – era o jeito dela de fazer um ‘elogio’, mas sem perder a chance de uma pequena provocação.

pijama:

Theodore O’Callaghan

Ele viu o sorriso no rosto dela e ... Não sabia bem como explicar, mas sentiu algo quente no peito, um tipo de felicidade que não sabia explicar de onde vinha, apenas surgia ao ver aquele sorriso no rosto dela. Era meio inevitável.
–Que bom que gostou. – ele ainda a olhava com aquele mesmo sorriso e expressão um pouco admirada no rosto até se tocar que estava parado ali –Enfim.. Melhor irmos para nossa mesa. – falou enquanto ia com ela até onde estava o maitre.
O homem os guiou para uma mesa na varanda de frente para o grande jardim no telhado e próximos de algumas flores.
Theo deu a volta puxando a cadeira para que ela se sentasse.

Steven Lancaster

Acordou quando era quase meio dia. Foi um susto acordar tão tarde, mas então se lembrou que era sábado e que não iria trabalhar esse fim de semana. Olhou para o lado na cama vendo que Bea ainda estava dormindo. Ao menos ela dormiu horas de sono o bastante.
Saiu da cama tomando o cuidado de não acordá-la e foi para a cozinha. Estava faminto.
Como havia feito o jantar ontem ele sabia onde encontrar boa parte dos ingredientes.
E realmente começou a fazer as torradas francesas e o chocolate quente que ela havia pedido ontem.
Não faria mal ela comer algo não tão saudável assim no café da manhã, e pelo menos saberia que foi uma refeição de verdade e não uma série de muffins e café.