AGES - Casos Sobrenaturais

Dorian H. Gray

Ouviu a pergunta de Clare.
–Na verdade falta montar os quartos por completo, mas Jake tem estado muito ocupado então acho que vou ter que adiar mais um pouco. – riu sem graça –Então creio que mais alguns itens de enxoval, coisas que não podem faltar e que não posso esquecer de comprar, como talco antialérgico, porta-lenços, trocador portátil, bomba de leite, mamadeiras de tamanhos variados e alguns bicos, já que vai levar um tempo pra saber qual ela vai preferir, também preciso ver mais algumas roupas, já que pelas contas ela vai nascer em agosto ou setembro, e o outono já vai estar chegando, o que significa que precisarei de agasalhos pra ela... – a albina começava a falar várias coisas que precisaria –E você, Clare? Se tiver algo que seja no mesmo lugar podemos começar por esse ponto. – indicou.

Steven Lancaster

Ouviu Morgana, e aquilo não lhe agradou nem um pouco. Afinal Gemma havia se tornado alguém importante para todos eles.
–Constantine não vai desistir dela sem uma boa briga. – falou enquanto seguia com os olhos no que lia –Nenhum de nós vai.

Clarisse Silveri | 23 anos | Agente

A morena ouvia a albina com atenção, faltava bastante coisa para ela, Clare havia adiantado algumas coisas básicas.
_ Hum...Os móveis já estão encaminhados, mamadeiras, bicos, lenços umidecidos...Acho que preciso mesmo é de fraldas e roupinhas.

Aparência:

Morgana Tepes | Bruxa

A ruiva olhava os resultados do seu feitiço,quanto ouvia o outro.
_ Boa sorte então, deveria ter pensado antes de fazer um acordo com alguma divindade, se já foi selado, é tarde para voltar atrás _ ela era prática e objetiva (a não ser quando sua alma teatral estava em ação), não adiantava esse "mimimi" , de "isso não vai acontecer", "não iremos deixar", "vamos adar um jeito"...Aff.

Dorian H. Gray

–Então vamos começar por isso. – a albina sorria enquanto chamava o garçom e pagava a conta –Tem alguma loja que você prefira pra irmos primeiro ver as roupinhas? Porque eu não tenho realmente uma preferida, eu só compro aquilo que acho bonitinho independente da loja. – admitiu rindo sem jeito aguardando as outras duas para sairem.

Steven Lancaster

Morgana devia ter uma pedra de gelo no lugar do coração. Ou vai ver nem isso.
– Ela é apenas uma criança. – falou –Fez isso porque achou que salvaria Costantine... – e agora John ia sofrer ainda mais quando não fosse capaz de salvá-la.

Clarisse Silveri | 23 anos | Agente

_ Eu conheço algumas na verdade _ ela se levantava e deixava o dinheiro para pagar a conta das três sobre a mesa, Bee se levantou e seguiu ao lado dela e às três seguiram para fora do restaurante.

Aparência:

Morgana Tepes | Bruxa

_ Você não entendeu e não me olhe com essa cara de totó ofendido, porque estou apenas apontado os fatos. Acha que a divindade liga se é criança ou adulto? Me poupe. Só estou dizendo que uma vez feito, não tem como quebrar. Ou viraria a festa de são joão, não é mesmo? Eu lhe concedo poder e você não cumpre o trato? Não, não, não.

Dorian H. Gray

–Certo, então Clare guia para as lojas. – falou saindo do restaurante com as duas.
Perto de onde estavam havia algumas lojas, mas nada que a albina tivesse certeza que vendia roupas para bebês. Então realmente o melhor era deixar que Clarisse as guiasse.

Steven Lancaster

“Totó ofendido”? Sério?
Ele entendia o que ela queria dizer, afinal é um empresário, é o mesmo da empresa dele fazer a propagando para alguém e não serem pagos depois.
–Eu entendo o que quer dizer. Na lógica tem absoluta razão. Porém é preciso lembrar que as pessoas agem mais movidas pelas emoções do que pela razão. – falou –Não é por que sabemos que algo deve funcionar assim, que torna fácil abrir mão de alguém com quem nos importamos. É o básico do estudo da antropologia, os humanos sentem a necessidade de proteger os mais fracos.

Clarisse Silveri | 23 anos | Agente

_ Claro _ a morena seguiu na frente, Bee vinha ao lado. Clare às guiou até uma loja grande de artigos infantis, tinha de tudo e mais um pouco por lá, desde mamadeiras até mesmo travesseiros, protetores de berços e afins.

Aparência:

Morgana Tepes | Bruxa

Ela ouvia a dissertação sobre antropologia e comportamento humano, chegava a ser engraçado uma criança que não tem um décimo de sua idade tentar lhe ensinar algo.
_ Ainda bem que sou uma bruxa, você deve se concentrar no rei, e depois nisso, se descobrir o nome da divindade com a criança talvez eu possa dizer algo sobre o assunto.
E sim, era apenas mera curiosidade e porque ela queria saber quem eram exatamente os jogadores em campo.

Dorian H. Gray

–Eu... Amei esse lugar. – a albina parecia uma criança que era levada para um loja de doces –Eu tenho uma lista do que vou precisar... – ela falava enquanto procurava na bolsa por sua agenda.
Dorian estava aos poucos entrando no modo mãe, e nem mesmo se dava conta disso.

Steven Lancaster

–Não muda que em essência também foi humana. – respondeu quando ela o lembrou que é uma bruxa –Na verdade você ser um bruxa é algo que me deixa curioso. Afinal Constantine é um mago, e eu até entendo um pouco de como a magia dele funciona, na teoria. – o moreno tem pesquisado –Mas do que pude notar, é um pouco diferente de como as bruxas trabalham. – talvez ele até fosse um bom pupilo, se não tivesse uma consciência tão firme de certo e errado. Ouviu sobre se concentrar no rei –É o que estou fazendo. Eu só ouvi John falar sobre elemental do caos. Mas pelo que posso entender essa coisa é mais antiga do que este mundo, ou plano... Ainda não consigo entender bem isso de planos. É como a teoria da física sobre as diversas dimensões, certo?
Ao menos era o que parecia. Vários planos, mas o ser humano normal que não entende como isso funciona só é capaz de ver o ‘plano’ ou dimensão em que habita e não as outras.
Ouviu o que ela lhe propunha.
–Certo. Tudo o que sabemos dessa divindade, é que ela se comunica com Gem através de reflexos.

Clarisse Silveri | 23 anos | Agente

Dorian parecia animada.
_ Eu já sie do que preciso _ disse Clare, se dirigindo até a prateleira de cuidados de higiene.

Aparência:

Morgana Tepes | Bruxa

Talvez muitos séculos atrás no início de sua árvore genealógica sim. Ouviu sobre às bruxas e sobre Constantine.
_ Existem várias formas de se obter magia, nascimento, contrato, vassalagem, conhecimento adquirido durante a vida...Algumas bruxas como eu, já nascem com poderes hereditários, alguns chamam de sangue puro, pois evitamos misturarmo-nos com outras raças, inclusive os humanos, somos muito raras, deve existir umas dez vivas. Em alguns casos uma bruxa "adota" um humanos e o ensina às artes, também existe às bruxas mais fracas em questão de poder, mas que tem uma habilidade peculiar, clarividência.
_ Se algo mais antigo que esse mundo viesse para cá, já poderíamos nos considerar mortos na melhor das hiipóteses. Sim, sim. Bruxas normalmente estão entre os planos, vamos dizer que esse plano é o físico, e que existe também o espiritual e sobrenatural.
Ouviu sobre o relfexo.
_ Tente sondar a menina, divindades que usam reflexo são comuns, mas as mais fortes são as que aparecem sem precisar de um suporte.

Dorian H. Gray

A albina via Clare se dirigir pra uma prateleira enquanto Dorian seguia tentando alcançar a agenda.
Quando Clarisse estava um pouco afastada e absorta na escolha dos produtos Dorian foi até Beatrice.
–Sobre o chá de bebê para a Clare. A mansão Gray vai estar totalmente restaurada em poucos dias, podemos usar o jardim. A menos que você queira usar outro lugar, por mim tudo bem. – falou enquanto alcançava alguns itens que precisaria, e tentava escolher qual trocador levar.
Tinham que pensar em tudo antes de começar a organizar. A albina queria que fosse a surpresa perfeita para Clarisse.

Steven Lancaster

Escutava Morgana lhe explicar as formas de se obter magia.
–John e Gemma parecem ter nascido com certas habilidades e adquirido outras com o tempo, o que significa que em algum ponto da genealogia deles houve um sangue puro, mas que se misturou muito com humanos. – era mais um palpite, porém ele tinha quase certeza de que era aquilo –Gem... Eu não tenho certeza se ela é clarividente, mas John disse algo sobre ela ser um tipo de sensitiva. – pensando bem ela acertava muitas das coisas por vir. O que era um pouco estranho.
–Mas uma bruxa não adota um humano qualquer, certo? Ele precisa apresentar algo a mais do que os outros para sobreviver ao aprendizado. – ele conversava com ela enquanto seguia lendo o livro que ela lhe havia entregue –Tem algo que eu possa ler sobre esses planos? Eu gostaria de entender de onde o rei vem. Ele é um elemental do caos, não é originário do plano físico, e pelo visto é muito, mas muito antigo..- ele seguia lendo quando um nome se destacou Norfulthing.
Ouviu sobre sondar Gem.
–Farei isso, mas não é fácil. Ela tende a saber.... Bem.. Mais do que deveria sobre tudo. Principalmente sobre o que as pessoas pensam, ou sentem.

Clarisse Silveri | 23 anos | Agente

Assim que CLare se afastou a albina se pronunciou.
_ Por mim, está ótimo _ respondeu _ Eu cuido do buffet e você da decoração já que a casa é sua. _ ela enviaria os convites para as meninas na agência.

Aparência:

Morgana Tepes | Bruxa

_ Não existe uma bruxa sensitiva e clarividente, é um de cada. Imagine assim, uma pessoa que nasce sensitiva se for instruída por virar uma bruxa ou mago, mas não tem como ela ser os dois ao mesmo tempo, entende? Uma habilidade é herdada e outra adquirida com o tempo, idem às clarividentes, no começo elas tem flashes do futuro e passado, se for bem desenvolvida essa habilidade pode mostrar coisas muito há frente ou muito atrás. Isso tudo para que possamos manter o equilíbrio. Essa menina deve ser clarividente ou sensitiva, não os dois, bruxa não é, já que pelo que sei John é o único da família que desenvolveu essas habilidades com o passar dos anos.
- Não, além dele ter que ter alguma chance de passar pelo primeiro estágio do treinamento, ele ter que querer aquilo, se dedicar de corpo e alma.
Ela moveu a mão e um dos livros que estavam na prateleira voo até a mesa.
_ Esse.
Ela o escutou.
_ Isso é verdadeiramente irritante _ comentou, por isso ela usava sigilos que não só escondiam sua presença, mas ela como um todo _ Bem, ela terá que confiar em você ou no tio, ou simplesmente vai desaparecer _ ela ia morrer de qualquer forma, mas ao menos podia dar informação e se la tivesse de bom humor até poderia pensar em ajudar a dar uma "rasteira" na divindade...

Dorian H. Gray

–Certo. – a albina concordava com a divisão das tarefas –Alguma ideia pra decoração que queira indicar? – perguntou –OU algo que saiba que Clare gosta?
Afinal aquilo era para Clarisse, e Dorian queria que ela aproveitasse ao máximo.

Steven Lancaster

Morgana dizia não haver uma bruxa que fosse ambos.
–Me pergunto qual deles ela é.. – comentou mais para si mesmo do que para a ruiva enquanto seguia com os olhos nas páginas do livro.
Ele a escutava falar sobre a dedicação dos humanos que eram escolhidos, mas não tirava os olhos do texto que lia.
–Deve ser algo realmente difícil e exaustivo. – não que ele tivesse qualquer empatia por bruxas, ainda mais sabendo que Morgana quase matou Bee, ele apenas estava apontando um fato.
Olhou o livro que aterrissou sobre a mesa e o abriu enquanto dirigia a atenção para aquilo deixando o livro sobre o Rei de lado, afinal não adiantaria muito ele ler sobre o rei e não entender boa parte dos termos.
–Eu não diria que é irritante, mas é um fator a ser levado em conta. – comentou sobre o “dom” da pequena –Ela confia em John, mas não acho que ela queira preocupa-lo. Seria mais fácil para a tia dela descobrir. – já que Gemma parecia ter se aproximado mais de Clare agora que a morena estava grávida.

Beatrice Ives | 21 anos | Fotógrafa

_ Clarisse gosta de elegantes e simples, detesta adornos excessivos e cores berrantes. Para decoração sugiro tons de azuis e verdes, use um ou outro detalhe de alguma cor completar para não sobrecarregar o ambiente _ respondeu, ela ejá havia trabalhado em eventos e montagens de cenários. Ela realmente estava achando estranho toda essa vontade de Dorian para fazer algo para Clare, diferentes dos três melhores amigos dela, a morena era outro nível quando se tratava em ser reservada, ela se perguntava se tudo isso para sair bem na fita com a mais velha e resolveu perguntar, apenas por mera curiosidade já que nunca ia conseguir uma resposta satisfatória vinda da vítima do século.
_ Porque está fazendo isso...?

Aparência:

Morgana Tepes | Bruxa

_ Constantine deve saber lhe responder _ disse, enquanto o feitiço agia no sangue do cálice.
_ Sim, a pessoa tem que querer e ser centrada ou morre no processo.
Ela revirou os olhos.
_ Bem, eu gosto de algo chamado privacidade, logo uma pirralha querer dar uma jedah e saber o que eu penso e sinto, não é a melhor forma de começar o meu dia.
Ouviu sobre a tia.
_ Então você deveria conversar com ela.

Dorian H. Gray

Dorian prestava atenção no que Bea dizia sobre os gostos de Clare para a decoração, e anotava na agenda para depois poder começara a cuidar daquilo quando escutou a pergunta de Bea sobre o motivo dela pra fazer aquilo.
–Mesmo sendo um pouco intimidadora, Clare é uma das pessoas mais gentis que conheci. E também porque toda mãe merece ter um chá de bebê. – respondeu antes de ir para onde ela poderia pegar algumas caixas de lenços umedecidos.

Steven Lancaster

–Sim, talvez eu pergunte pra ele. – falou, mas era notável como a atenção dele estava mais nos textos que lia do que na conversa.
Ouviu sobre ser centrado ou morrer.
–A bruxa que você está procurando... Que tipo de bruxa é?
Escutou ela falar sobre gostar de privacidade, como se mandar um boneco de cera sequestra-lo não fosse nem um pouco invasivo.
–Sim, a tia dela provavelmente é com mais chances de conseguir respostas honestas dela. – e era de Clare que ele precisaria de ajuda pra descobrir que tipo de divindade era a que fez o contrato com Gemma.

Beatrice Ives | 21 anos | Fotógrafa

Ela ouviu a resposta e mordeu a língua para não falar o que veio a mente e logo se afastou, seguindo para o outro lado da loja, ela havia prometido a si mesma o mínimo de civilidade, não por Dorian ou por si, mas pelos best friends, ela se importava com aqueles três e os queria bem, apesar de achar que estavam sendo ingênuos para não dizer idiotas naquela. Ninguém muda de um dia para noite, uma pessoa que põe a culpa em segundos e terceiros pelas merd*s que fez e se vitima daquela forma patética é super confiável, só que não.

Aparência:

Morgana Tepes | Bruxa

Apenas assentiu sobre Constantine, logo escutava sobre a bruxa.
_ Lembra das dez que falei? Ela está entre elas, uma linhagem que rivaliza com a minha em questão de poder, na verdade é ainda mais forte, pense em uma ser que pode acumular uma grande quantidade de poder e não só isso, ela ainda pode dobrar toda a energia ao seu redor ao seu favor, mas tem os poréns...Como dito ninguém pode ser tão poderoso assim.
_ Imagino.

Dorian H. Gray

Seguiu com suas compras sozinha deixando para as outras duas escolherem as coisas pro mini John.
Parou diante de onde haviam algumas roupinhas e passou os próximos minutos indecisa sobre o que levar. Não se importava de mesmo as tendo convidado fazer isso sozinha. Jake havia dito que nem todo mundo acreditaria em como ela é de verdade, e pra ser sincera ela já tinha se acostumado com isso antes.
–O que mais está faltando aqui.... –ela falava mais consigo mesma.
Foi quando viu os bicos de mamadeira.
Foi tentar alcançar alguns que não tinha encontrado antes quando um braço passou por cima de sua cabeça e os pegou colocando na mão dela.
–Já faz um tempo, Gray. – a voz daquele homem era impossível de não reconhecer.
A albina apertava a embalagem contra o peito tentando com toda a força não tremer e evitando olhar na direção dele.
–você não devia estar aqui. Temos um trato.. – a albina começou.
–Sim, sim... – a voz dele se arrastava em tédio –Eu me lembro do acordo, Gray.
Ela finalmente voltou os olhos para o homem.
Era possível ver no olhar da albina o ódio que ela estava sentindo.

Steven Lancaster

Agitava a cabeça em positivo quando ela perguntou se ele lembrava do que ela havia dito.
–Mas quando nos encontramos da primeira vez, você disse que ela ainda não sabia ou algo assim. Como isso é possível? – se era uma linhagem tão poderosa os descendentes dessas bruxas deviam saber de algo, certo. Contudo algo chamou mais sua atenção –Quais porens?

Beatrice Ives | 21 anos | Fotógrafa

A morena seguia escolhendo alguns brinquedos para ambos os sobrinhos, até que pelo canto dos olhos, ela capturou uma cena interessante, um homem falando com Dorian, pareciam íntimos...Que milagre, ela voltou a sua atenção para às escolhas dos brinquedos, que ganharia mais.

Aparência:

Morgana Tepes | Bruxa

_ Não, não. Ela deve saber o que é, porém não deve ter ideia da extensão. _ ela suspirou _ Nós bruxas somos unidas, mesmo que tenhamos nossas diferenças, em um coven, eu faço parte do coven principal, rege os outros, o grande coven. Essa bruxa que eu procuro, uma vez as ancestrais já fizeram parte do coven...Por motivos que eu não vou te dizer, elas saíram há uns quatrocentos...Ou foi trezentos...Odeio datas, enfim elas se desligaram do grupo. _ ela deu um resumo do resumo para ele.
_ Os poréns...Hum...Como eu havia dito antes ninguém pode possuir tanto poder, porque afeta o equilíbrio entre os planos, nós bruxas meu caro, somos as que mantém o equilíbrio, não as maldavas da história, sem nós..._ ela riu _ Nós temos o dever de manter a balança, é um dos motivos de eu estar ajudando aqui. _ ela divagou _ Ah sim, os poréns, ás bruxas da família Ives costumam ter mais capacidade de armazenar energia sobrenatural e rivalizam com a família Belizarius, porém são as Ives que são mais sensíveis a alterações no plano, elas percebem a anergia como ninguém, e elas são chamadas de intuitivas _ o ramo de Morgana se destacava pela capacidade fenomenal de fazerem feitiços _ Mas toda essa sensibilidade causam instabilidade na bruxa em questão, se elas não forem instruídas desde jovens e protegidas, podem mesmo enlouquecer, serem corrompidas etc. Bruxas como nós somos visadas, nós mantemos o equilíbrio, e ter uma do lado é realmente útil...e dizem que quando se come o coração de uma bruxa obtém os mesmos poderes de quando comem de uma estrela...Resumindo, é melhor eu encontrar antes que outro encontre _ falou, e não ela não era boa e tinha seus próprios interesses ali, e iria influenciar a mais jovem a fazer o que ela quisesse, mas ao menos ela não iria matá-la. Logo o Claude de cera trazia uma bandeja com o aparelho de chá, ela a serviu e ela provou da bebida _ Aceita?
.

Dorian H. Gray

–Se é capaz de se lembrar do acordo então sabe que não deveria estar aqui. Não deveria sequer estar no mesmo país que eu. – ela falava.
–Guardar tanto rancor vai acabar de dando uma úlcera. – ele falava, praticamente zombava da albina –Mas não vim aqui conseguir seu perdão. Vim porque ele mandou.
Dorian congelou ao ouvir aquilo.
–Eu estou fora, você sabe disso. Ele sabe disso. – ela falava –Não quero mais ter qualquer envolvimento com vocês, achei que tinha sido bem clara há dois séculos atrás.
O homem tocava o pescoço da albina, ninguém acharia aquilo estranho se não olhasse de perto e visse a tensão nos dedos dele ao apertar aquela área até ver as marcas surgirem onde alguns vasos sanguíneos estouravam.
–Somos como uma família, Gray. Não pode fugir pra sempre. – ele falava antes dos olhos dele irem para as outras duas –Ou suas amigas podem acabar sendo envolvidas, e você detestaria isso.

Steven Lancaster

Escutava as explicações dela, quando a ruiva citou o sobrenome de Bea.
–E por isso você quase matou a garota no carro? – afinal que garantia tinha de que ela realmente não tentaria matar Beatrice e absorver o poder dela –Ou por acaso a estava “testando”?
Viu o jogo de chá ser colocado na mesa diante dele.
–Aceito o chá. Obrigado.
Afinal não via por que não ser civilizado. Melhor do que ser acertado pelo Claude.

Dorian H. Gray

–Nem mesmo pense em envolve-las. – a albina tentava não deixar ele perceber que aquilo estava machucando.
–Então seja uma boa garotinha e vá para casa. – falou.
Ela o fitava com os olhos semicerrados.
–Aquela não é minha casa. Vocês não são minha família. –
O sorriso que ele dava para a albina era quase predatório.
–Claro que somos. E a pequena Sara também será.
–Como você..?
–Nunca deixamos de observar um dos nossos.

Steven Lancaster

–Realmente isso dos sobrenomes deve ser um complicador. – comentou enquanto se servia do chá –Você podia ter pensado em conversar com ela antes de fazer um teste como aquele. Poderia tê-la matado.

Morgana Tepes | Bruxa

_ Com certeza _ não chegava a ser na verdade, o problema foi que às Ives desapareceram e naquele momento o coven precisava do poder que elas tinham.
_ Bem, eu acho que se eu perguntasse ela não ia repsonder.

Dorian H. Gray

–Certo. – falou tentando se soltar –Eu entro em contato com ele, ok? Agora vai embora. – a albina estava seriamente irritada com ele.
O homem soltou a mão do aperto que fazia no pescoço dela.
–Certo.. Certo.. Eu vou. – ele dizia enquanto se afastava –Estarei ansioso para vê-la novamente. – ele gritava por cima do ombro enquanto se afastava.
–Infelizmente não posso dizer o mesmo.

Steven Lancaster

–Realmente ela não responderia. Ou pode até mesmo não saber do que você está falando. – falou –Principalmente se tem levado uma vida normal até agora.
O moreno não tinha ideia do que a mais nova havia passado antes, já que ela não falava sobre aquele tipo de coisa.

Morgana Tepes | Bruxa

- Exatamente, o melhor jeito de obter uma resposta satisfatória é testando-a. Porém, nas duas vezes ela se livrou com habilidades físicas e uma inteligência que me surpreendeu..._ os jovens de hoje tinham tendência a serem burros e sedentários.
_ Sim, além do que toda essa agitação no plano iria afetar ela de uma forma negativa se fosse o caso, oslicações do equilíbrio.

Dorian H. Gray

O homem foi deixando ela sozinha naquele ponto da loja.
Levava os dedos até o ponto na pele onde as macas haviam ficado. Estava doendo ainda, mas logo desaparecia. O problema nem era esse.
O pior ainda estaria por vir...
Se afastou de onde estava parada e foi pra perto de Clare e Bea.

Steven Lancaster

–Além de ser ajudada por Constantine. – falou.
Afinal graças ao loiro Bee estava bem e viva. Mas a morena realmente tinha habilidades físicas e raciocínio acima da média. Ele podia se recordar de ambos lutando quando ele foi possuído.
–Talvez de alguma forma ela tenha sido preparada pra isso, a bruxa que você procura. Ou mesmo tenha sido encontrada.
Afinal ele duvida que Bee poderia ser a tal bruxa, vai ver era apenas alguém com o mesmo sobrenome.

Beatrice Ives | 21 anos | Fotógrafa

Ela viu o homem se afastar, e Dorian se aproximar, mas não disse nada sobre o assunto.
_ Pegou o que precisava? _ perguntou Clare.

Aparência:

Morgana Tepes | Bruxa

_ Sim, ela percebeu que havia algo errado e começou a procurar o saquinho de feitiços, mas acho que exagerei um pouco, porque ela caiu assim que siau do carro e se não fosse por o loiro oxigenado agora eu poderia saber se ela era ou não a bruxa.
_ Talvez por sigilos, mas se ela foi mesmo preparada acho que já teria vindo até o coven ou ter feito algo que a deletasse por causa das mudanças...

Dorian H. Gray

Dorian ainda estava um pouco preocupada com o que houve, dava pra ver isso em seu rosto, mas tudo que ela fez foi pegar a echarpe da bolsa e envolver no pescoço escondendo a marca de dedos.
–Peguei sim. – ela dizia com um sorriso.
Não havia por que preocupa-las. Apesar de que ele sabia de Sara, então também deviam saber dos outros...
Dorian tinha que sair logo do apartamento de John antes que acabassem envolvendo ele também...

Steven Lancaster

–John contou que ela teve hipertermia. – ele não podia revelar que conhecia Beatrice, seria arriscado pra mais nova. Então manteria o segredo até ter certeza das intenções de Morgana, e até esclarecer as duvidas a respeito de se Bea é ou não a bruxa que a ruiva procura.
Morgana estava certa. Se a bruxa soubesse, se alguém a preparou, então o mais logico era se esperar que ela fosse até o cóven.