AGES - Casos Sobrenaturais

John Constantine

–Que bom que acredita. – falou ignorando o tom dela em beneficio próprio (sim, ele é o tipo que age dessa forma em conversas).
As bebidas na boutique atraíram mais a sua atenção do que os chocolates e queijos próprios para a degustação acompanhando as bebidas que eram ali vendidas. Normalmente Constantine não compra quase nada em lojas assim porque não tem paciência para lidar com os vendedores que ou acham que ele não tem como pagar, ou acham que ele tem intenção de comprar mais do que ele realmente quer (sem contar que ainda tem aqueles que parecem ficar esperando que ele roube algo ou coisa assim), em outras palavras: ele odeia esse tipo de lugar e só o frequenta quando precisa comprar presentes em épocas especificas do ano.
Revirou os olhos para a provocação dela.
–Há-há, você é tão engraçada. E eu fui sarcástico quando disse isso. – sorriu maldoso para morena enquanto a acompanhava na escolha dos presentes que pegaria ali –Compre alguma garrafa para eu presentear Jake com um whisky.
Todo ano eles sempre davam whisky e todo ano ele sempre dia por mais whisky.

Steven Lancaster

–Que bom que sabe que é verdade. – sim, ele era mau com ela e se divertia o sendo –Claro que vou usar, são ótimas para ser cruel. – brincou enquanto seguiam para a boutique com os outros.
Gemma já dormia no colo do tio. Chegava a ser estranho ver o trio logo à frente, de certo modo pareciam uma família, mas tinha certeza que nem John ou Clare percebiam isso.
–Isso me faz pensar no que iremos prepara para a ceia de natal... – comentou enquanto pensava se teriam tempo de preparar o peru tradicional (afinal é um prato que leva muito tempo).
Sem contar que ele já esperava ter que cozinhar sozinho já que Bea não podia ser considerada mão de obra na cozinha.

Clarisse Silveri | Agente | 23 anos

Revirou os olhos com a resposta dele, seguindo até uma das prateleiras de uísques.
_ Eu sei que sou uma comediante _ retrucou em mesmo tom, escutando sobre o uísque e pegando três garrafas e colocando em uma cesta que achou por ali, pegou duas garrafas de vinho, três caixas de chocolates..._ Falta quem? _ pensava em voz alta, uma das caixas de chocolate era para Bea, outra para si mesma e uma para Gemma.



Beatrice Ives | 21 anos | Fotógrafa

Ela cerrou os olhos.
_ Você é cruel Stell, vou me lembrar disso no futuro _ avisou, pegando uma cesta com a mão livre e indo até os chocolates, pegou uma daquelas caixas revestidas de couro de uma linha bar, outra de trufas de licor de cereja e outra de maracujá e uma barra de chocolate amargo para fazer a sobremesa do Natal.
_ Quem normalmente cozinha é a  Clare e o Jake, e agora tem você, Stell, temos três chefes fofos _ falou _ Hum...Bolo de nozes é uma boa pedida.
Foi até a prateleira de vinho e pegou três garrafas.

John Constantine

- Acho que não falta ninguém.. – tentou pensar mais a fundo –Pro Theo eu vou dar a fada doidona e pra você eu ainda vou comprar, mas vou fazer isso sozinho. – comentou para si mesmo –Isso não é muito chocolate? – perguntou olhando admirado a quantidade de caixas de chocolate na cesta, ele não era muito fã de doces em geral.

Steven Lancaster

–não sei do que está falando, Abelhinha. – se fez de desentendido envolvendo um braço livre na cintura dela enquanto a via pegar as caixas com chocolates.
Ouvia ela falar sobre quem cozinhava a ceia e se perguntou se daria certo. Riu com o que ela falou sobre chefes fofos. Ela era muito boba, adoravelmente boba.
–Se é assim então acho que farei seu bolo de nozes. Tem mais algo que você goste de comer nessa época do ano? – perguntou.
Sim, ele ia fazer todas as vontades dela sempre que possível.

Clarisse Silveri | Agente | 23 anos

Escutou ele.
_ Acho que comprei de todos, o seu será depois _ disse, afinal não tinha graça mostrar para ele antes da hora.
_ Uma é para mim, outra para Bea e esses sortidos para Gem _ respondeu, já se encaminhando para o caixa.



Beatrice Ives | 21 anos | Fotógrafa

_ Não sabe é? _ perguntou descrente, sentindo o braço dele a sua volta.
Escutou que ele faria o bolo e o olhou.
_ Verdade? _ perguntou animada _ Biscoitos cristalizados _realmente eram deliciosos.
_ Tem algo que você gosta de comer nessa época, Stell?
Ela olhava as prateleiras e pegou um conhaque, caso eles quisessem usar para fazer algo na cozinha.

John Constantine

Ouviu para quem seriam os chocolates.
–Ela mal chegou e você já a está mimando. – ele falou como se a morena fosse um caso perdido, mas log um sorriso brincalhão se abria no rosto dele enquanto ia junto dela para o caixa, já que tinha que pagar pelo whisky para Jake.
Ajeitou Gem em seus braços que seguia dormindo e mesmo assim agarrada a ele. A pequena devia estar mesmo cansada. E isso o fazia se perguntar o que deu em sua irmã...
–Só de pensar que Bea ainda vai nos obrigar a decorar o apartamento... Isso é trabalho escravo, alguém devia denunciá-la. – brincava, mas isso era apenas a preguiça mesmo que estava falando mais alto que de costume.

Steven Lancaster

–Claro que não sei. – falou mantendo o braço a envolvendo e sorrindo para a animação dela quando lhe perguntou se realmente o faria –Claro que é verdade. Certo então teremos bolo de nozes e biscoitos cristalizados. – ele realmente não se importava, a diversão dele era fazer coisas assim para ela, coisas que a faziam sorrir dessa forma animada e até meio infantil.
Ouviu a pergunta enquanto ela pegava o conhaque.
–Não tem nada que eu prefira em particular. – disse simples.
A verdade é que vivendo sozinho como viva ele não comemorava o Natal. Ele apenas dispensava os empregados para que eles fossem com suas famílias e ficava sozinho na mansão. As vezes pedia pizza, outras vezes comprava pacotes de batatinhas e comia com molho enquanto assistia programação natalina na tv.
É o que pessoas solitárias costumam fazer nessa época do ano.

Clarisse Silveri | Agente | 23 anos

_ Mas é Natal querido, é bem eu não sei o que dar e chocolates é algo que crianças amam _ disse, entregando o cartão para caixa_ Débito, por favor.
Balançou a cabeça quando escutou sobre o apartamento.
_ Lembre-se da Gem, ela ficará feliz e Bea também, sabe que ela gosta dessas coisas em família como ela mesma diz.



Beatrice Ives | 21 anos | Fotógrafa

Revirou os olhos com a primeira resposta.
_ Hmm eu adoro bolo de nozes e biscoitos, obrigado você é mesmo um amor _ sorriu para ele, indo até o caixa.
_ Tem certeza? Hum...Tem alguma sobremesa favorita? _ perguntou, entregando o cartão.

John Constantine

–Depois que ela grudar em você não quero ninguém vindo reclamar e pedir socorro pra mim. – brincou enquanto ela pagava e esperava para poder pagar o whisky.
Verdade... A pequena acabaria se divertindo, principalmente agora que Cheryl e o marido pareciam ter enlouquecido, já que ele não conseguia encontrar outra explicação para aquele comportamento. Afinal da outra vez em que Gemma sumiu eles não demoraram a anunciar na mídia pedindo por ajuda, e dessa vez a garota fugiu e veio para Londres e eles sequer se importam.
–Realmente ela e Bea vão acabar se dando melhor do que imaginávamos à princípio... – comentou lembrando da interessante habilidade de ambas de manipular as pessoas ao redor como se fossem pequenos fantoches com os quais brincam.
Eles realmente tinha sorte de tê-las ao lado deles como aliadas. Essas pestes...
Assim que Clarisse pagava suas compras ele seguia para pagar o whisky.

Steven Lancaster

Viu ela revirar os olhos e apenas comprimiu os lábios contendo o sorriso que se formava, não queria ser chutado assim como ela havia feito com John.
–Não precisa agradecer, Bea..
Ele é que se sentia em divida tendo a chance de ter um Natal em ‘família’, ou algo próximo à isso. Já que levando em conta o tipo de família em que foi criado, ele quase não teve contato com esse tipo de coisa. Festividades em geral, seus pais só permitiam sua participação e de Madeleine quando queria passar a imagem de serem uma família unida para o restante da nobreza e a mídia. Depois da morte de Madeleine eles até se valeram disso para conseguirem a simpatia do povo e seu pai recuperar seu prestigio na câmara dos Lordes, já que o nome de sua família não era tão bem visto desde a Guerra. E após isso apenas quando Steven alcançou certa idade e seus pais tentaram força-lo a se casar.
Se não estivesse enganado seus pais muito provavelmente estariam planejando seu casamento sem o conhecimento dele.
Mas não se importava, diria ‘não’ de um jeito ou de outro.
Ouviu a pergunta dela e saiu daqueles devaneios.
–Hm? Ah sim, tenho certeza sim. – tentou pensar em alguma sobremesa –Acho que não..

Caron John Whirt | 33 anos | Agente

Caron riu do comentário dos dois a respeito das garotas jogarem-se aos pés de Peter. Novamente ele se perguntava porque os dois estavam almoçando juntos sob aquelas circunstâncias (vulgo a roupa dela), mas ele não seria indelicado de expressar sua curiosidade em voz alta. Não era da sua conta realmente.
Ouviu Dorian falar que provavelmente estava assim por causa de uma mulher.
- Mesmo? - perguntou para Peter. - Bem, acho que só estou cansado de ontem - ele deu de ombros e olhou a garota. - Nah. Esse tipo de coisa não me perturba.
Não pôde deixar de evitar ver o conteúdo da bolsa da garota. Achou estranho alguns dos itens que haviam ali dentro, como o chocalho e as roupas antigas, mas não esboçou nenhuma reação. Invés, desviou o olhar. Seu lado de agente da AGES estava lhe dizendo que isso era muito estranho - que essa garota era muito estranha -, mas seu outro lado dizia para não bisbilhotar as coisas alheias. Talvez fossem coisas para alguma peça ou exibição. Isso parecia a resposta mais lógica.
O sorriso da garota era um pouco inquietante. Ele não conseguia distinguir por completo se ela estava zombando dele ou não. Talvez não fosse exatamente isso. Mas de todo modo, ele não conseguia identificar o que fosse.

Viu Theodore comer os aperitivos e o suco e o imitou. Ela havia esquecido completamente da comida de tão absorta que estava na conversa. Sentiu-se surpresa com isso. Fazia tempo que ela não ficava tão concentrada em uma conversa a ponto de esquecer o mundo exterior. Mas conversar com Theodore era isso; era entrar em uma bolha e esquecer o mundo enquanto falava sobre ele. Ela sentia que ela podia esquecer o mundo, que as preocupações poderiam ser colocadas em espera, que no momento tudo o que importava era sua conversa. Podia baixar a guarda e ia ficar tudo bem, pois ele estava ali.

Escutava ele falar sobre a expressão do homem através das artes e viu ele aproximando a mão da dela. Seu primeiro instinto foi de recolher a mão, mas ela não o fez - sequer a tremeu. Deixou-a parada onde estava, esperando o contato dele. Diferente da noite anterior, sua mão estava quente e macia e transferiu um calor para sua pele, que se espalhou até seu peito e sua barriga.

Olhou as mãos dos dois juntas, tentando identificar algum sentimento, mas a verdade é que ela estava absolutamente confusa. Há quanto tempo ela não segurava a mão de alguém? Sim, ela sabia que era somente uma demonstração do que ele estava dizendo e que era somente um gesto amigável, mas ela não segurava a mão de ninguém por motivo nenhum. Sua barreira nisso era tão alta que nem mesmo com Caron ela conseguia fazer isso muito frequentemente, somente em situações como na noite anterior, onde estendera a mão ao amigo para lembrá-lo de que ele não estava sozinho.

A sua era grande e forte e a de Jemma parecia tão pequena e frágil perto da dele. Mas o toque dele era tão gentil, um contraste perfeito.

Então ele terminava seu pensamento e soltava a mão dela. Ela recolheu a mão e ajeitou uma mecha atrás da orelha, nervosa. No entanto, retribuiu ao seu sorriso; era impossível não retribuir a um sorriso daqueles.

- Eu espero que isso aconteça um dia - ela disse, referindo-se tanto a viajar quanto a segurar a mão da pessoa amada. Ela sabia a sensação e a perdera e, apesar de fazer todos os esforços para se afastar, Jemma queria sentir algo novamente. Ela só tinha medo demais.

- Na realidade, essa foi uma das coisas que fizeram eu me interessar na área. Bem no início, antes de eu saber qualquer coisa a respeito a não ser o que se aprende na escola - ela deu um gole no suco. - Realmente é algo muito peculiar. O jeito que... esses animais interferiam. São criaturas fantásticas e eles as cultuavam de um modo único. Os animais tinham uma importância imensa para eles. Eles os adoravam, temiam e amavam. Eles até... mumificavam os animais considerados sagrados - sorriu animada. Ouviu ele falar sobre não se importar de ouvi-la falar e comprimiu os lábios em um sorriso ao ver as orelhas dele avermelharem.

- Então eu farei o mesmo - ela disse com um sorriso afável.

A perspectiva de comprar um presente para alguém diferente a animava. Seria algo divertido e prazeroso.

Clarisse Silveri | Agente | 23 anos

_ Eu gosto de crianças _ respondeu, pegando as compras e o uísque dele, visto que ele não poderia carregar.
_ Bea é uma criança em um corpo de mulher, acho que mudar realmente fez bem para ela _ com o mudar, ela quis dizer se afastar da AGES e de todo o resto, apesar de que a mulher nunca ficou sem falar com eles, apesar de ter viado por alguns meses assim que saiu, mas sempre mantiveram proximidade e nos natais e em outras ocasiões se reunião como uma grande família.



Beatrice Ives | 21 anos | Fotógrafa

_ Claro que preciso _ discordou _ Débito, por favor.
Ela se virou para ele, enquanto os produtos eram contabilizados.
_ Você sempre é muito gentil comigo Stell, por isso o mínimo que posso fazer é lhe agradecer _ falou, guardando o cartão.
Ele não disse que não tinha, bem ela pensaria em outra coisa para complementar o presente. Pegou as suas compras.
_ Vamos família _ chamou o trio.

John Constantine

Dava pra perceber que Clarisse gostava de crianças, bastava ver o jeito que ela tratava todos os outros ao redor dela: como se fossem crianças que precisam de cuidado e broncas constante. Mas não havia muito o que fazer a respeito, afinal de contas nenhum dos outros era muito maduro. Todos sofrendo de uma incrível falta de decoro e dignidade (basta rever o episódio de Bea amarrada e pendurada dentro da loja).
–Mas se prepare, afina ela não é uma criança como as outras. Ela é uma Constantine. – falou para a morena –E infelizmente ela tem mais em comum comigo do que com minha irmã. – e com isso ele estava falando a respeito não apenas do físico da garota, como também de algumas habilidades inatas.
Ouviu Bea chamar e revirou os olhos.
–Certo, vamos peste. – ele não perdia uma chance de provoca-la.

Steven Lancaster

Não, ela não precisava. Mas parece que por mais que ele diga não entra na cabeça dela que ele faz aquilo porque quer fazer. Porque acredita que ela merece que seja gentil com ela. Que ela merece que todos sejam gentis com ela como ele está sendo.
Vê-la sorrir o deixava mais feliz.
Então apenas iria fazer ela feliz mais vezes. Era essa sua nova meta de vida: fazer Beatrice o mais feliz que fosse possível.
Não queria mais ver aquela expressão que ela tinha quando mergulhava em pensamentos que não pareciam ser nada gentis com ela.
Riu com como ela chamava o trio que logo se juntava à eles.
–Precisamos encontrar uma árvore...

Theodore O’Callaghan

–Eu também espero.. – falou um pouco perdido enquanto olhava os olhos dela. No caso dele era óbvio que não era sobre as viagens que falava, mas sim sobre a pessoa amada.
Mas já fazia tanto tempo que havia se casado com seu trabalho que já começava a duvidar que isso acontecesse, e da forma como era meio lerdo tinha certeza que se a mulher certa aparecesse ele acabaria deixando a chance passar.
–Mas do jeito que sou eu acabaria deixando qualquer chance passar.. – acabou deixando o pensamento escapar em voz alta e logo sentindo a onda de constrangimento se aproximar.
Logo voltava a atenção para seus aperitivos enquanto tentava desviar esses pensamentos que estava tendo.
Ouviu ela discorrer a respeito do que a interessou logo de início no assunto. Prestando total atenção nas explicações sobre as animais e sua importância no período.
–Você pode achar meio bobo da minha parte, e até mesmo que se trata de um interesse de iniciantes, mas algo que realmente me atraí é o Livro dos Mortos. – disse com um sorriso enquanto começava a falar do assunto –É simplesmente fascinante. A percepção que eles tem da morte e da reencarnação. A forma como acreditavam que os mortos deveriam ser julgados. As passagem d’O Livro que falam a respeito da pesagem das almas. O coração seria pesado contra a pluma da verdade, enquanto o monstro Ammut espera para devorar o coração dos que forem condenados. Senda assim a alma do morto chegaria a sala de justiça onde seria julgado por Osíris e outros tantos juízes com cabeças de animais e facas nas mãos. O morto faria a confssão negativa, dizendo não ter matada, roubado, cometido adultério ou qualquer outra condenação da época. O coração do morto seria colocado na balança e pesado contra a pluma da verdade. Se tivesse o mesmo peso era inocente, do contrário seria lançado a Ammut, um monstro que era parte leão, parte hipopótamo e parte crocodilo, que devorava o coração... – e então percebeu que havia falado demais o que o fez se mover um pouco na cadeira sem saber bem o que dizer a seguir –Desculpa, eu me empolguei e acabei falando demais de um assunto que você já deve estar cansada de saber.
Logo o garçom se aproximava perguntando o que iriam querer.
Acabou escolhendo para si mesmo um prato feito com frutos do mar, algo que para alguém nascido na ilha Esmeralda é bem comum até.
–O que vai querer? – perguntou para ela.

Clarisse Silveri | Agente | 23 anos

_ Nota-se que ela puxou o tio só pelas falas_  o lembrou,  mas não via problema, havia ficado perplexa, é claro ela era uma pessoa normal, mas fora o constrangimento foi até engraçado.
Seguiram para fora quando Bea os chamou.
_ Você não perde a chance em? _ falou ao escutar o 'peste'.



Beatrice Ives | 21 anos | Fotógrafa

A morena o fitou por alguns instantes e sorriu em seguida.
_ Vamos cavalheiro _ disse o guiando para fora da loja, Steven era tão bom para ela e isso só a fazia querer fazer o melhor para ele, ser o melhor para ele. Era até estranho, uma pessoa se tornar tão importante para você daquela forma, mas ao mesmo tempo era muito bom, um ponto de equilíbrio, um ponto focal.
_ Verdade, anda logo tio do surf_ provocou por causa do 'peste', e rumaram para loja.

John Constantine

–Não é bem assim. Gem é um anjinho. Minha pequena princesinha. –brincou enquanto novamente ajeitava a garota em seus braços para ela não escorregar e sentia como a pequena apertava mais os braços em volta do pescoço dele enquanto resmungava alguma coisa que ele não tinha muita certeza do que fosse –Ela só é um pouco precoce..
Ok.. Dizer que era “um pouco precoce” era ser bonzinho até demais. Mas ele queria se enganar e acreditar que a loirinha era um anjinho.
Escutou pergunta de Clare e sorriu de um jeito que deixava claro que provocar os outros o divertia mais do que seria saudável para ele.
–Não mesmo.
Pouco depois foi a voz de Bea que cortava a distância entre eles o fazendo revirar os olhos para o jeito que ela o estava chamando o dia inteiro.
–E depois ela não sabe por que a chamo de peste.

Steven Lancaster

Sorriu de volta para o sorriso que recebia dela e logo arqueou a sobrancelha pelo jeito como ela o chamou. Aquilo era sério? Sentia um pouco de vontade de rir, afinal de todos as alcunhas que podia imaginar serem relacionadas à ele, aquela certamente não era um delas.
–Me pergunto se acabarei tendo que resgatá-la de alguma torre. – brincou enquanto pegava algumas das compras para que ela não tivesse que carregar.
Mas mesmo que fosse uma brincadeira... Ele sabia que não pensaria duas vezes em enfrentar um dragão e tirá-la de uma torre se fosse preciso. E esse pensamento tão bobo o fez rir baixo enquanto todos saíam da loja.

Peter Ives | Agente | 32 anos

O loiro a viu abrir a bolsa cheia de coisas de bebe e até mesmo fotos, seus olhos pousaram sobre uma, não dava para ver direito, mas viu parcialmente o rosto dela e ela estava grávida? E aquelas roupas? Voltou a sua atenção para o prato vendo-a escrever algo e lhe entregar, ele abriu o guardanapo e revirou os olhos.
_ Hoje é o seu dia de sorte então _ respondeu no mesmo tom. Ouviu o que ela disse para Caron e arqueou a sobrancelha, logo escutando a resposta dele.
_ Talvez seja e você não se deu conta.

Dorian H. Gray

Escutou o riso de Caron a respeito dos comentários sarcásticos da dupla a respeitos das ‘fãs’ de Jake. Mas não podia ser ajudado, era mesmo meio cômico o jeito que os dois se alfinetavam desde que... bem, desde que a albina se sentou ali para almoçar.
O ouviu dizer que aquilo não o perturbava, mulheres.
A albina apenas agitou a cabeça em negativa enquanto o olhava a poiando o queixo na mão. Pobre criança, realmente jovem demais para perceber os próprios sentimentos. Se Dorian fosse uma boa pessoa ela provavelmente lhe explicaria, mas ela era adepta de uma teoria de que as pessoas deviam aprender com seus próprios erros. Contudo se ele demorar demais vai se arrepender tanto...

–Você o ama. Apenas vá até ele e diga! – Lorde Disward dizia para a albina enquanto acendia um cigarro e deixava a fumaça se espalhar pelo cômodo fazendo com que Basil espirrasse e reclamasse sobre o outro o estar atrapalhando em terminar o retrato.
A albina agitou a cabeça em negativa muito levemente.
–Não posso fazer algo como isso. Já não basta o que falam de mim por estar sempre cercada por vocês dois meus caros. Imagine se descobrem meu interesse em um ator! – a albina falava.
Apesar de que já estava acostumada com os murmurinhos nos círculos sociais, afinal ela constantemente era vista na companhia de Basil ou de Lorde Disward. E na Londres qualquer coisa mínima já era motivo para conversas, principalmente uma dama que se cerca da companhia de homens. Se ela não fosse uma herdeira provavelmente já teriam saído histórias de que é uma cortesã ou algo do tipo.
–E que importa que o rapaz é um ator? – Lorde Disward  falava naquele tom que apenas o acometia quando o homem estava a beira de um discurso contra as regras da sociedade vitoriana –Escute o que lhe digo, Dorian. Faça aquilo que deseja fazer. Aproveite o dia enquanto está viva, ou morra lamentando o tempo perdido.

Aquilo que ele disse.
Aquela frase dita da boca pra fora (pois do que se lembrava de Lorde Disward ele nunca praticou a filosofia anarquista que pregava aos quatro ventos) ficou em sua mente desde aquele dia, e se tornou a filosofia que carrega consigo através das páginas da história agora que vive como um imortal.
Foi tirada de seus devaneios pela voz de Jake.
–Sim, hoje certamente é meu dia de sorte. Um brinde à isso. – falou erguendo um pouco a taça e tomando outro gole de seu vinho antes de deitar os olhos na direção de Caron e depois volta-las à Jake, havia algo neles que despertava seu interesse ao mesmo tempo que a alertava para ir pro mais longe possível dos dois –Vocês são pessoas realmente interessantes... Eu espero que tenham uma vida longa para que nos encontremos muitas outras vezes. – ela novamente lhes brindava aquele sorriso ambivalente que não deixava saber o que realmente se passava na mente dela enquanto dizia aquilo –E para Caron, um conselho que recebi de um antigo amigo meu: “aproveite o dia enquanto ainda vivo, ou morra lamentando o tempo perdido”. Sabe, às vezes nos fazemos de cegos para o óbvio porque é mais fácil.
Voltava a espetar seu ravióli e leva-lo a boca aproveitando o sabor.
–Próximo tópico? – perguntou mudando totalmente a atmosfera mais pesada para algo leve e casual.

pijama:

John Constantine

–Não estou tentando me enganar. Gem é uma doce princesinha. Um anjinho bem pouco precoce que apenas precisa de um pouco de orientação. – sim, era mais do que óbvio que ele estava tentando se enganar, chegava até a ser ridículo quando se para pra pensar e vê que era da vida sex.ual dele que ela estivera falando.
Entraram na loja para comprar a árvore e John quase que esbarra em um homem e seu filho que saíam de lá carregados com uma árvore de porte médio.
Não tinha certeza se conseguiriam encontrar uma boa para levar, afinal já era quase Natal, e deviam ter ido atrás da árvore no final de novembro ou algo assim.
Ouviu Clarisse.
–Alguém tem que tornara a convivência divertida. – brincou.

Steven Lancaster

Ouviu sobre resgatá-la das lições de vida do irmão. Porém algo lhe dizia que ele seria outro que teria que escutar aquilo tudo querendo ou não.
–Algo me diz que eu provavelmente acabarei com seu irmão apontando uma arma para minha cabeça. – brincava apesar de saber que aquilo havia uma grande chance de acabar se tornando verdade (uma assustadora realidade, já que ele seria ameaçado de morte).
Logo entravam na loja pouco depois do trio.
Ele chamava de loja, mas era como um pátio aberto cheio de árvores que foram cortadas e trazidas ali para serem vendidas durante o mês de dezembro. Quase não haviam mais árvores para escolher, afinal o mês já estava no fim e todo mundo havia comprada a sua logo no fim de novembro.
–Qual vai escolher? – perguntou.

Clarisse Silveri | Agente | 23 anos

_ Você está mesmo querendo que eu acredite nisso? _ perguntou, olhando para as árvores, haviam poucas já que a maioria das pessoas compram no final de novembro.



Beatrice Ives | 21 anos | Fotógrafa

Riu do que o maior disse.
_ O meu irmão é meio exagerado com isso de cuidar de mim e fiscalizar as pessoas que se aproximam, ele acha que é responsabilidade dele...Como posso dizer?Compensar a má ligação que eu tenho com os nossos pais, apesar de eu ter dito um milhão de vezes que estava tudo bem e que já sou adulta, como também já disse que ele não deveria se afastar deles por mim, porque não faz sentido algum, mas ele é tão teimoso _ explicou e voltou os olhos para as árvores.
_Gostei daquela. _ falou.Era uma árvore de porte médio e em boas condições.

John Constantine

–Não vejo por que seria tão difícil acreditar. – ele fingia um tom indignado quando ouviu a pergunta dela (a verdade e que ele sabia que estava tentando se enganar, mas era aquilo: ela sua sobrinha. Ele a vê quase como uma filha, jamais aceitaria que seu anjinho é capaz de falar esse tipo de coisa como se fosse o mais normal a se fazer no mundo).
Olhou em volta.
–Não tem muitas árvores.. – óbvio que não tinha, já que deixaram pra comprar na véspera da véspera de Natal.
Deixaria para o casal lá atrás escolher a árvore já que seria para o apartamento da Bea.
–Depois disso precisarei de sua ajuda. – falou para Clarisse –Você pode ir comigo comprar as coisas que vou precisar para Gemma? – perguntou –Afinal eu não tenho experiência alguma em ter uma menina morando em minha casa. – disse com uma expressão realmente desesperada de quem estava pedindo (implorando) por socorro.

Steven Lancaster

Ela riu, mas aquela risada não o tranquilizou nem um pouco (até porque era o pescoço dele que estava em risco nessa história toda).
Ouviu ela explicar sobre o comportamento super protetor do irmão dela. E pra ser sincero ele invejava o jeito com que Peter conseguia cuidar de Beatrice, pois ele mesmo não conseguiu fazer isso por Madeleine por mais que quisesse. Queria ter tido a chance de salvá-la, de espantar alguns namorados e todas essas coisas que supostamente devem ser feitas pelo irmão mais velho. Mas ele e Madie não tiveram essa chance.
–De certo modo eu entendo seu irmão. – falou para ela –Sabe, como irmãos mais velhos nossa missão de vida é cuidar e proteger nossas irmãs mais novas não importa o que isso nos custe. Ele até pode ser um cabeça dura, mas é um cabeça dura que te ama. E eu o respeito por isso. – sorriu com um encolher de ombros –O que não muda que ele vai querer me matar quando souber. – riu mesmo com o fundo de verdade naquilo.
Olhou a árvore que ela lhe mostrou e chamou o vendedor.
–Vamos ficar com aquela ali. – indicou para que ele prendesse bem os galhos com barbantes para facilitar levar a árvore até o carro e prendê-la em cima sem arriscar a pintura do carro de Bea ou era certeza que ela ia surtar e matar alguém..

Clarisse Silveri | Agente | 23 anos

_ Vou deixar que se iluda, querido, já que parece se sentir melhor assim _ disse em resposta ao "não seria tão difícil acreditar".
_ Verdade, chegamos atrasados _ falou.
Escutando o pedido de ir ajudá-lo a comprar as coisas para a loirinha.
_ Sim, eu vou com você _ respondeu, não custava nada ajudar e a expressão de desespero dele a impedia sequer de cogitar a negar-se aquilo _ Calma querido é só uma criança.



Beatrice Ives | 21 anos | Fotógrafa

Sorriu para o que Steven lhe disse sobre entender Peter e a missão dos irmãos mais velhos.
_ Eu entendo o ponto dele, como você acha que eu ainda não surtei com as conversas esclarecedoras sobre a vida e sobre os homens que ele insiste em ter? _ brincou _ Mas a verdade é que mesmo que ele queira não da para me proteger de tudo, existem coisas que não estão ao nosso alcance, simplesmente acontecem e temos que aprender a lidar com elas _ disse, era a realidade e por isso mesmo ela não contava muita coisa para o irmão ou para qualquer um outro, preferia lidar com certas coisas sozinha, assim o que desse errado seria consequência dos atos dela e ninguém precisaria se preocupar ou se culpar, era mais fácil, apesar de que de certa forma a deixava solitária, já que não poderia compartilhar com ninguém, mas aquilo não lhe importava, ela estava bem do jeito que estava e foi a melhor decisão que havia tomado.
Steven deu as instruções para o vendedor e ela foi atá a recepção para pagar a árvore.
_ Débito _ falou, entregando o cartão.

John Constantine

Escutou a morena e a olhou com os olhos semi cerrados.
–Não estou me iludindo. – na verdade ele estava sim, apenas se recusava a ver isso.
Mas era aquilo, seu modo ‘paternal’ o impedia de enxergar o óbvio por mais que houvessem placas sinalizando e imensos letreiros de neon dizendo: “ela não é um anjinho”. Ele ainda assim não enxergaria a verdade. Pois é... Todo tio coruja.
Sorriu aliviado quando ela concordou em ir com ele. Isso lhe dava a um certa tranquilidade e diminuía a sensação de que inevitavelmente acabaria fazendo m*rda.
–Não venha com isso de “é só uma criança”. É uma garota! – falou como se isso explicasse tudo –Se crianças normalmente já são difíceis de cuidar, imagine garotas! Eu mal consigo cuidar de mim mesmo e me livrar daquela fada alcoólatra. – sim, ele estava um pouco desesperado –E não que eu não queira cuidar de Gem. Eu quero! Tê-la aqui me deixa mais do que apenas feliz. Eu só não quero fazer nada errado, e você me conhece, sabe que eu sempre faço a coisa errada.

Steven Lancaster

Steven viu ela sorrir e não resistiu, acabou afagando a cabeça dela deixando o gorro torto e o cabelo dela bagunçado (ainda mais do que já estava antes).
Riu do que ela falou sobre não surtar com as lições de vida. Dava pra imaginar a cena acontecendo e meio que era mais do que simplesmente cômico.
Logo ela seguia explicando. Falando sobre as coisas as quais Peter não podia protege-la.
–Realmente existem coisas das quais nem ele, nem eu, nem ninguém pode te proteger além de você mesma. – começou a falar –Mas para essas coisas não queremos servir de escudos que a protejam ou tomar decisões por você e assumir a culpa por alguma falha. – explicava –Queremos apenas que conte conosco. Mesmo que seja apenas para desabafar ou dizer como foi seu dia, ou xingar seu chefe.. – brincou na parte sobre o chefe –Tenho certeza que seu irmão apenas quer que você confie nele e conte pra ele quando algo te deixa triste, ou te preocupa. Não tem que contar todos os seus segredos. Ninguém tem que contar todos os seus segredos. Mas deixe ele saber que você confia nele. E que se um dia precisar, é para os braços do seu irmão que você vai. – disse com um encolher de ombros –Aposto que você é o maior tesouro que ele tem. – os braços dele a envolviam enquanto ela entregava o cartão para pagar pela árvore –Você também é o que tenho de mais importante. E a coisa que eu jamais desejaria é que você se sentisse solitária e eu não fosse capaz de fazer nada para ajuda-la.

Clarisse Silveri | Agente | 23 anos

Ele disse que não estava se iludindo e isso só a fez ter a certeza de que ele estava. Escutou o pequeno surto de desespero dele e quase riu.
 _ Querido não seja catastrofista, ela ainda nem chegou a adolescência, ainda não teve o primeiro namoradinho da escola e nem a sua primeira tpm, então relaxe _ disse se divertindo as custas dele, mas ergueu a mão e afagou o seu rosto _ John, você é um ótimo tio, não precisa se desesperar tanto, todos cometemos erros e cabe a nós aprendermos com eles e se puder concertá-los. Pode ficar tranquilo, eu te ajudo _ garantiu,voltando a por a sua mão no bolso.
_ Eles já escolheram, já podemos ir.



Beatrice Ives | 21 anos | Fotógrafa

Ele bagunçou ainda mais o seu cabelo e ela riu, já não havia jeito para aquilo. Logo escutando o escutando dizer que mesmo que eles não possam protege-la, gostariam que ela pudessem contar com eles, mesmo que apenas para desabafar. Eles precisam apenas saber que ela confiava neles.
Sentiu os braços do moreno se fecharem a sua volta e ela ergueu o rosto para poder olhar o dele, enquanto escutava que era o que ele tinha de mais importante, aos poucos ela sentiu seu peito aquecer e seus batimentos acelerar, aquela sensação era nova para ela, era diferente e lhe deixava ansiosa, mas era bom, muito bom.
_ Roce é muito importante para mim Stell _ disse sincera, o moreno era alguém que ela realmente se importava, que ela necessitava da companhia, de sua presença, de ver o seu sorriso.
_ Eu só não quero deixá-los preocupados ou que os meus problemas os afetem _ explicou, também não queria que especialmente Steven se envolvessem ainda mais com o sobrenatural, nem que ele soubesse que ela tinha 'habilidades' que os humanos normais não possuíam. Na realidade ela não queria que eles percebessem de que ela era uma junção dos cacos do que já foi, que ela estava tentando se manter firme, mas haviam coisas que não poderiam ser totalmente recuperadas, que algumas situações e experiencias a marcaram fundo e que as vezes um tormento lhe abatia e ela senti-a encurralada, era muita coisa que ela não conseguia compartilhar e ela nem sabia o porque de preferir ficar calada.

John Constantine

Estava na cara dela que ela queria rir e isso apenas fez uma expressão indignada surgir no rosto dele: Não era justo que ela pudesse rir do desespero alheio. É maldade. E supõe-se que ele é que seja a pessoa cruel que se diverte com o desespero dos outros e não ela.
–Não estou sendo catastrofista. – falou, mas o tom defensivo denunciava que ela estava certa.
Quanto mais escutava a respeito do que estaria por vir mais ele sentia estar sendo lançado ao purgatório para pagar por todas as vezes em que propositalmente tentou enlouquecer Caron durante ou trabalho.
–Não... Não. Nada de primeiro namoradinho. Ela é um anjinho, não pensa nesse tipo de coisa nem vai pensar. – sim, ele era completamente iludido.
Sentiu o afago, e saber que podia contar com ela realmente o tranquilizava.
Escutou sobre os outros dois terem escolhido, mas quando olhou eles estavam abraçados. Na certa já tinha até se esquecido do trio que estava com eles.
–Jake². – chamou –Vamos, que eu ainda tenho que comprar as coisas para poder cuidar de Gem antes de irmos decorar seu apartamento.

Steven Lancaster

Bea correspondia ao abraço e ele lhe sorriu ao ouvi-la dizer o quanto ele era importante pra ela. Apenas esperava que um dia ela conseguisse se abrir com ele. Não precisava contar tudo, ele jamais exigiria algo assim dela. Apenas queria que ela conseguisse saber que não precisava enfrentar tudo sozinha. Que ela tinha ele, assim como tinha Peter, John e Clare.
–Você tentar lidar com tudo sozinha vai me deixar mais preocupado. – indicou algo que era óbvio –E agora é meio tarde para não querer que eu me envolva, afinal quando eu me tornei seu namorado isso significa que eu amo cada parte de você, até seus defeitos e seus segredos... E bem.. Tudo. – falou com um encolher de ombros.
Ele sabia que ela estava escondendo algo grande. Algo do qual ela não gostava, e que parecia aterrorizá-la e atormentá-la. Mas ele não se importava de ser envolvido por aquilo. Apenas não a deixaria se sentir sozinha.
Logo escutou a voz de John e riu.
–Melhor irmos.

Clarisse Silveri | Agente | 23 anos

A expressão indignada dele foi a melhor.
_ Claro que está _ discordou e ele sabia que ela estava certa.
_ John aceite que uma hora ela vai crescer, namorar, ter a primeira vez...Melhor aceitar de agora ou ficará igual o Jake _ e sim, ela estava achando graça daquilo tudo.
O loiro chamou a mais nova e eles seguiram para perto do casal.



Beatrice Ives | 21 anos | Fotógrafa

 Ele lhe disse que ela tentar lidar com tudo sozinha o preocupava ainda mais e que ele amava tudo nela, até mesmo as coisas que não sabia. Ela girou o corpo ainda entre os braços dele, para que pudesse lhe abraçar de verdade, o apertando suavemente e enterrando o rosto no seu peito.
_ Obrigado Stell, obrigado por estar comigo _ agradeceu, sentia-se verdadeiramente aliviada em escutar aquelas palavras.
Ouviu John e moveu a cabeça para o lado e lhe mostrou a língua.
_ Shiiiiu tio do surf _ falou e aos poucos soltou o rapaz _ Vamos Stell.

John Constantine

Clarisse era uma mulher cruel.
Sim, essa foi a conclusão a qual ele chegou. Afinal, quem fala pra outra pessoa que seu anjinho irá fazer aquele tipo de coisa? Apenas alguém cruel, ou algum demônio disposto a fazer com que os outros sofram para pagar os pecados cometidos (e sim, ele sabia que estava exagerando, mas não estava nem aí pra isso, não ia aceitar que aquilo que ela disse acontecesse com seu pequeno anjinho).
–Não vou aceitar. – ele se recusava mesmo –E eu não seria igual ao Jake.
Revirou os olhos para Beatrice.
–Vamos logo, peste. Clarisse já está sendo cruel.

Steven Lancaster

Deixou que ela lhe abraçasse e até mesmo ocultasse o rosto em seu peito. Ela parecia precisar daquele gesto, então apenas permaneceu em silêncio correspondendo ao aperto suave enquanto a escutava agradecer pelo que havia dito. Mas não achava que fosse necessário agradecer, já que apenas havia dito a verdade. Beatrice realmente lhe era valiosa àquele ponto e ele não se importa com ela não lhe contar tudo desde que ela saiba que ele vai seguir se sentindo da mesma forma como se sente em relação à ela quando se um dia a garota decidir lhe contar o que é que a aflige desse modo.
Tudo que ele quer é que ela entenda que pode contar com ele sempre que for preciso.
–Eu sempre vou estar com você. – prometeu.
Riu quando a viu mostrar a língua para o mais velho e foi com ela se juntar aos outros e saindo da loja enquanto com a ajuda de um dos vendedores carregava a árvore para leva-la até onde estava o carro.

Clarisse Silveri | Agente | 23 anos

_ Então sofra que nem o Jake, que acha que Bea se manterá virgem até os fins dos dias _ disse com uma pitada de maldade.
_ E eu não estou sendo cruel, apenas sincera _ disse ela, enquanto seguiam para fora da loja em direção o carro de Bea.



Beatrice Ives | 21 anos | Fotógrafa

Escutou a promessa dele e sentiu-se mais segura.
_ E eu sempre estarei com você _ disse, querendo dizer que do mesmo jeito que ele estava disposto a apoiá-la,  escutá-la e ser o seu porto seguro, ela também estava disposta a dar isso tudo a ele.
Seguiram com os outros em direção ao seu carro que estava há duas quadras dali, não demoraram muito a chegar e o homem com a ajuda de um segundo colocava a árvore no teto, enquanto ela orava ao pai que não amassem ou arranhasse a pintura, ela ainda estava pagando por ele, e o apartamento, condomínio etc, ela precisava trabalhar depois das festas... urgentemente.

John Constantine

–E que garantia temos de que ela não se manterá? – sim, o loiro estava sendo maldoso ao falar isso, ainda mais que Bea podia escutá-los discutindo isso –Apesar de que ela provavelmente já deve ter dormido com o chefe dela... – e então olhou o rapaz colocando a árvore em cima do carro com a ajuda do vendedor –Era dele que Jake ficava falando dizendo que ia matar, não era? – perguntou –Enfim... Aposto como ela já dormiu com ele e Jake nem sonha com isso, enquanto ela segue o enganando e fazendo que o irmão acredite que ela ainda é pura e casta quando não é.. – e isso começava a fazê-lo se desesperar –Não. Não! Gem não vai ser assim... – Clarisse realmente conseguiu apavorá-lo com isso.
Ouviu sobre ela não estar sendo cruel, mas ela estava sim.

Steven Lancaster

Sorriu para como ela respondeu a sua promessa e logo estava ao lado do carro colocando o pinheiro no teto dele com cuidado para não amassar ou arranhar a pintura. Ou o presente de natal dela acabaria mudando para um carro novo.
Mas depois de um tempo a árvore estava a final em seu lugar.
–Pronto.. – falou enquanto voltava pra perto de Bea e o rapaz da loja ia embora de volta ao trabalho –Onde mais temos que ir? – perguntou para os outros.
Quem respondeu foi o loiro.
–Precisamos ir ao mercado, pois tenho que comprar algumas coisas agora que Gemma ficará um tempinho comigo. – John falava –E vocês precisam comprar as coisas para preparar a ceia.

Clarisse Silveri | Agente | 23 anos

_ Você está sendo mal, querido _ disse a morena, após escutar sobre Bea _ Ela vai ser do jeito que eu disse, aceite que é melhor.



Beatrice Ives | 21 anos | Fotógrafa

Enquanto guardava as suas compras e as dos outros dois dentro do carro, escutou o loiro falando dela e aquilo teria volta, aquele tio oxigenado iria lhe pagar caro por aquilo.
_ Agora entendi tudo. Clare o tio John ainda não tomou atitude, porque anda muito preocupado com a minha vida sexual, sabe tio ao invés de se  preocupar tanto comigo deveria se preocupar com a mulher que tem ao lado, se demorar muito vai perder o bonde e daqui a pouco nada funciona mais, se é que me entende. _ falou no mesmo tom que ele usará antes com ela.
_ Vem Stell _ disse, levando o moreno pela mão até o mercado perto dali, seria melhor comprar tudo por ali meso e depois poderiam ir direto pra casa.