AGES - Casos Sobrenaturais

Jake Ives | 32 anos | Agente

Depois de algum tempo Dorian responder.
_ Sim, Jake...Onde você está? _ perguntou, notando os picos do aparelho.



Beatrice Ives | 21 anos | Fotógrafa

Escutou John dizer sobre ela ser um alvo, Morgana já a destetava e ela supunha que muitos outros também, então não era uma verdadeira surpresa.
_ Depois podemos tentar o uso de sigilos ou talismãs _ comentou, teriam que achar um jeito de mantê-la a salva ao menos no período da gestação, Bea já ia riscando mentalmente alguns de seus planos.
_ Se ele não chegar em dois minutos, chame a Calre e peça para ela falar com a recepcionista, isso vai resolver _ falou com uma certeza absoluta.

John Constantine

–Eu posso tentar sigilos assim como fiz com você.. – comentou.
Se bem que no momento Bea estava desacordada então ela talvez não se lembrasse que ele havia feito isso, mas o loiro não achava que era um problema desde que ela estivesse segura.
–Certo. Farei isso. – concordou enquanto começava a voltar para o quarto onde estava Clae. Afinal até chegar lá os dois minutos estipulados por Bea já teriam passado.

Dorian H. Gray

Jake fez sua pergunta, e o silêncio reinou como se o corpo dela se esforçasse mais do que seria o necessário para conseguir até mesmo falar.
–No Jardim.... Estou no Jardim...

Jake Ives | 32 anos | Agente

A albina respondeu que estava num jardim...
_ Volte para cá _ pediu..



Beatrice Ives | 21 anos | Fotógrafa

Bem que ela estava achando estranho Morgana ter encontrado Steven e não ela, sendo que estavam bem próximas nas ruas...
_ Entendi, obrigado tio _ agradeceu sincera e com um sorriso _ Ela vai achar o obstetra rapidinho _ ela quase teve pena da recepcionista.

John Constantine

–Não tem que agradecer, pirralha. Você sabe que faríamos qualquer coisa por você, pestinha. – respondeu enquanto atravessava os corredores até chegar onde Clarisse e Jake estavam, ainda com Bea no telefone.
Escutava Jake pedir para Dorian voltar, e teve certeza que Bea também ouviu e ela assim como ele não deve ter entendido muita coisa.
–O que houve? – perguntou para Clare.
Assim, ele e Beatrice saberiam o que houve no tempo em que John não esteve no quarto.

Dorian H. Gray

Ela escutava ele a chamar, ouvia ele pedir pra que ela voltasse, mas não havia saída.
–Está fechado... O Jardim... – ela olhava em volta, os muros e nenhuma porta, e algo lhe dizia que mesmo que ela corresse todo o comprimento do jardim não encontraria nenhuma porta naqueles muros, assim como também não havia chave. E mesmo que ela abrisse, a Criatura estava rondando do lado de fora –...Jake.. Onde você está? – dava pra ouvir o medo na voz dela.

Jake Ives | 32 anos | Agente

Ela dizia que estava fechado.
_ Tente sair do mesmo jeito que da última vez _ disse ele _ Estou ao seu lado, Clare e John também estão aqui.



Beatrice Ives | 21 anos | Fotógrafa

_ Eu digo o mesmo para você tio _ falou, ela faria tudo por ele, por todos na verdade.
Logo ela podia escutar a voz de Dorian e a do irmão e prestava atenção na conversa.



Clarisse Silveri | 23 anos | Agente

Ouvia os dois conversando.

Roupa:

John Constantine

–Clare... – ele foi até a morena, temendo um pouco a reação mais do que negativa que ele sabia que ela teria –Nem sinal do obstetra..

Dorian H. Gray

–Eu nunca estive aqui.. – respondeu.
A albina não tinha qualquer lembrança de alguma vez ter estado naquele lugar.
Nada dali era mesmo que minimamente familiar.
–Jake... – o nome dele saía como um sussurro apressado, os monitores indicando que algo deveria estar a apavorando –..Ele está do lado de fora... Rondando o Jardim.. – ela falava enquanto rastejava pra fora das raízes e tentava procurar qualquer coisa que pudesse servir para ajuda-la a escapar de lá.

Jake Ives | 32 anos | Agente

O loiro se aproximou mais da maca e segurou a mão dela.
_ Tente sair, você consegue, lembre-se da Sara.



Clarisse Silveri | 23 anos | Agente

_ Eu vou falar com a recepcionista _ falou, Sara não podia esperar mais.

Roupa:

John Constantine

Assentiu para Clare.
–Quer que eu vá com você?
Afinal ela não podia ficar se estressando tanto. E começava a pensar que talvez devesse manda-la para o apartamento de Bea. Ela ficaria mais tranquila lá.

Dorian H. Gray

O loiro segurava a mão dela, mas o corpo da albina não indicava qualquer conhecimento desse gesto, nem mesmo uma contração dos dedos, nada.
Mas no Jardim a albina ainda escutava a voz dele falando com ela, as vezes mais clara, as vezes tão fraca que quase não entendia as palavras. Porém o nome de Sara pareceu ecoar por todo aquele lugar, como se até mesmo o nome dela estivesse sendo mantido dentro do Jardim.
–Sara.. – foi a única coisa que ela conseguiu pensar.
Não demorando a sentir o peso em seu bolso e enfiando a mão lá até seus dedos se fecharem na fina haste de uma pesada chave.
A mão dela que estava sendo segura por Jake se fechava na mão dele como se a estivesse segurando, mas era apenas um reflexo do corpo dela, já que no Jardim ela segurava daquela mesma forma a chave.

Jake Ives | 32 anos | Agente

Ela falou o nome da filha e apertou a mão dele, que retirbuiu o gesto com mais leveza.
_ Sim, Sara, vem para cá ela precisa de você.



Clarisse Silveri | 23 anos | Agente

_ Não precisa, querido _ garantiu, se erguendo um pouco e lhe dando um selinho, antes de se virar e sair pela porta, seguindo pelo corredor e não demorando a alcançar a recepcionista.
_ Onde está o obstetra?

Roupa:

Dorian H. Gray

–Sara... – ela precisava voltar.
Precisava sair de lá.
–Jake.. eu senti, as mãos dele me empurraram... – ela falava –Na rua... Tão forte... Machucou muito... Ela está bem? Sara...
Mesmo presa no jardim, a preocupação da albina era a bebê, e não ela mesma. Tudo o que queria era que Sara estivesse bem. Aquilo que a empurrou quando ela viu Emma podia ter causado a morte de Sara.
Ela tinha a chave, mas mesmo assim não havia um porta pela qual ela pudesse sair daquele lugar e voltar pro mundo dos vivos.

Enquanto isso na recepção....

–Se ele não estiver em sua sala então talvez realizando algum parto. – a loira roliça vestida de enfermeira respondia de má vontade a morena, ainda mais depois de ter deixado o loiro irritante passar.

Jake Ives | 32 anos | Agente

Ela repetiu novamente o nome da filha e perguntou por ela.
_ Eu não sei Dorian, mas se você não voltar iremos perdê-la.



Clarisse Silveri | 23 anos | Agente

A morena olhou bem para a mulher.
_ Eu não quero um talvez, preciso de uma resposta exata, esse é o seu trabalho. Eu estou grávida, minha quinta foi arruinada, estou com fome e com uma cólica maldita e um amigo meu está correndo risco de perder a filha, então a senhorita...Grace, faça um favor a nós duas e ligue para esse obstetra e o mande urgentemente para o quarto 612, antes que eu a faça precisar de cuidados médicos, compreendeu? _ ela abriu uma parte da sobretudo e mostrou uma adaga que tinha uns trinta centímetros fixada a ele. _ Seria uma pena ter que usar isso em uma jovem como você _ ela dizia aquilo muito calmamente.

Roupa:

Dorian H. Gray

As lágrimas corriam pelo rosto da albina.
Era possível notar que ela começa a se desesperar. Não achava uma saída daquele local, mas não queria arriscar de forma alguma perder sua filha. Não podia... Não novamente... Não suportaria.
Ela nem mesmo compreendia como era capaz escutar a voz dele mesmo estando naquele lugar. Talvez fosse por ele estar falando aquilo perto do corpo dela no mundo dos vivos e de algum modo ela ainda estivesse ligada ao seu corpo mesmo estando inconsciente.
Foi quando sentiu aquele odor... Aquilo era Jasmim? Haviam jasmim plantado em algum lugar no jardim.. Provavelmente a única coisa viva ali. Decidiu seguir o cheiro das flores.
No quarto em que ela estava, o cheiro de jasmim enchia o ambiente, quase como se um pouco daquele jardim fosse trazido para o mundo dos vivos.

Na recepção...
A enfermeira olhava Clarisse de cima a baixo como se não realmente se importasse.
–Mesmo? Acha que apenas o seu dia foi ruim? Pois adivinhe, todo o inverno tem sido um verdadeiro inferno pra quem trabalha aqui e principalmente pra mim. Eu estou fazendo mais turnos do que uma pessoa deveria ser capaz de suportar, acabei de receber os papéis do divórcio e provavelmente vou ter que pagar a pensão pro imprestável do meu ex-marido já que o imbecil não consegue se manter em um emprego e eu sim. –ela falava num tom que rivalizava com o da morena e atraía a atenção das pessoas na sala de espera –Então você volte a se sentar e esperar que o obstetra atenderá quando puder, ou acha que que a pessoa no quarto 612 é a única que precisa de atendimento urgente nesse hospital? ... – a mulher ia seguir falando quando viu a adaga.
E sem que amorena notasse ela apertou o botão abaixo do balcão chamando os seguranças.

Clarisse Silveri | 23 anos | Agente

_ Está com problemas conjugais? Vá fazer terapia, não quer atender? Não venha trabalhar. Eu sei muito bem que tem outras pessoas com iguais ou até em pior situação, mas são preguiçosas como você que fica com a bunda sentada na cadeira e fazendo doce para discar alguns números que ferram com o meu dia. Agora senhorita faça a ligação _  a morena notou o movimento das mãos, e simplesmente fechou o sobretudo, ela ia estripar aquela put*.
As pessoas a olhavam e ela detestava chamar atenção para si, mas se a loira queria assim, okay, faremos assim, ela se virou para os que esperavam na sala de recepção.
_ Vocês aqui foram atendidos por ela? _ perguntou para as pessoas ali, seu rosto era tão inocente que realmente o pessoal respondeu.
_ E o que acham do bom atendimento? _ perguntou alto o suficiente para que todos ali ouvissem e sim, ela ia fazer uma rebelião e esperava mesmo que lixassem a loira e como imaginado aquela put* foi mau educada com todos ali. (e.e)
_ Só porque viemos a um hospital público, ão merecemos um bom atendimento? Temos culpa se o marido não faz o serviço direito? _ indagou e o pessoal riu, e ela virou o rosto para a recepcionista _ Isso é por ter chamado a segurança.
Ela voltou os olhos para os outros.
_ Merecemos um bom atendimento como qyualquer um e essa mulher se recusa a ligar para o médico para atender uma mulher que corre o risco de perder o bebê, por má vontade, estou aqui grávida e preocupada com a minha amiga e ela me trata mau, que país é esse que deixam seres sem coração atuar na saúde? _ ela estava fazendo uma encenação digna de um Oscar _ E isso sua put*, é por sua cara de mau amada, quer ligar agora ou quer que eu prossiga? _ perguntou em tom que só ela pudesse ouvir e logo voltava a expressão angelical, enquanto o povo olhava furiosa para a recepcionista, ela acabaria sendo lixada.

Roupa:

Jake Ives | 32 anos | Agente

Dessa vez ela não respondeu, ele só viu as lágrimas escorrerem e aguardou, até que escurou um som diferente...Fora do quarto.
_ O que está havendo lá fora?

John Constantine

Ouviu a pergunta de Jake e realmente parecia que algo estava acontecendo.
–Eu deixei Clare ir sozinha falar com a recepcionista... – ele disse enquanto sabia que aquilo daria problema em algum momento, e se Jake conheceu a mulher podia imaginar como seria com Clare lá –Eu vou ir ver se Clare ainda não matou ninguém e você... Continue fazendo... Seja lá o que for... Parece estar dando certo.. – falou antes de sair do quarto.

Dorian H. Gray

Realmente haviam flores plantadas, jasmim e algo que ela tinha quase certeza que era lavanda. As flores cercavam um poço de pedra. Não havia corda ou balde para pegar a agua e isso a fazia questionar para que servia aquele poço... Como tiravam a água dali pra molhar as plantas... Vai ver era por isso que estava tudo morrendo.
Subiu na borda de pedra do poço. Seus pés balançando para o lado de dentro e refletindo na água fria e escura.
Ela não conseguia imaginar qualquer outro lugar, e bem... teria que arriscar.
–Jake... me desculpe.. – ela pedia desculpas antecipadas por não saber qual seria o resultado daquilo.
E pulou.
Atingiu a água com força e de alguma forma ela acabou batendo em uma pedra da parede do poço que estava um pouco solta. O sangue escorria por seu nariz e s dissolvia na água escura. Da mesma forma no mundo dos vivos um filete de sangue saía de seu nariz manchando a pele pálida e fria de vermelho.

Na recepção...
A enfermeira loira não conseguia acreditar naquilo que estava ouvindo. Aquela louca estava realmente incitando uma rebelião na recepção do hospital, e ainda zombava dela!
Não demorou muito para que dois seguranças aparecessem perguntando qual o problema.
–Essa mulher está armada e me ameaçando. – os homens olharam para Clarisse com clara duvida, o que apenas irritou mais a enfermeira –Se duvidam então revistem-na! Ela está armada e me ameaçou!

Clarisse Silveri | 23 anos | Agente

A morena já tinha abotuado e dado um nó no sobretudo, e cruzava os braços abaixo do busto, caso a put* pensasse em puxar, estaria firme ali e se ela tentasse algo poderia simplesmente acusar de agressão (e.e).
Os seguranças perguntaram qual era o problema e ela respondeu primeiro, estava irritada.,
_ Podem me revistar se quiser..._ ela começou dando uma pausa dramática, enquanto parecia tentar se recompor, como se algo a tivesse deixado triste _ Eu esto grávida, sabe como os nossos nervos ficam a flor da pele, estou no segundo mês de gravidez e vim correndo para cá quando soube que a minha amiga foi atropelada, ela também está grávida, na verdade engravidamos no mesmo período _ a voz dela parecia embarcada e seu tom diminuía _ Ela foi parra na UTI e precisa que um obstetra veja o estada da pequena Sara, eu vim educadamente pedir para essa senhorita ligar para o médico e ela se recusou, dizendo que o dia dela foi ruim e que não se importava...Minha amiga pode morrer.... e bebê..._ ela estava quase chorando, enquanto todos viam a recepcionista loira como um monstro (e.e). _ O meu médico me disse que que não posso me estressar, mas não tem como não me estressar com tudo isso? Veja ela _ apontou para enfermeira _ Ela não quer ligar para o médico...E ainda quer me constranger pedindo para que me revistem na frente de todos...Eu pareço uma pessoa perigosa? _ ela olhava para a guarda feminina, ela era mulher entenderia melhor que ninguém a situação e depois para o homem, enquanto mantinha um braço firme abaixo do busto e uma mão pousada sobre o ventre como se estivesse protegendo-a da jararaca. _ Eu só preciso de uma ligação e nada mais.

Roupa:

Jake Ives | 32 anos | Agente

Ela pediu desculpas e ele arqueou a sobrancelha, e segundos dpeois um filete de sangue escorreu pelo seu nariz.
_ Dorian?

John Constantine

Foi pra recepção o mais rápido que conseguiu chegou pegando o final da ‘atuação’ de Clare.
Sim, atuação, pois ele conhecia ela bem o suficiente pra saber que que Clare não faz exatamente o tipo que chora em situações assim, e na verdade ela apenas teria acertado cara da enfermeira se pudesse fazer isso sem acabar sendo presa.
Então era possível imaginar a cara do loiro enquanto focava na morena.

–Apenas faça a maldita ligação, Grace. – um dos seguranças mandou.
E sem ter outra escolha para não revoltar e mobilizar ainda mais as pessoas na recepção (algumas até mesmo chorando em compaixão ao ouvir a história da morena).
A enfermeira parecia indignada, mas sem ter escolha pegou o telefone para ligar pro obstetra.


John foi até Clare.
–Jake e eu ouvidos do quarto... O que houve?

Dorian H. Gray

Escutava Jake chamar seu nome, mas não podia responder pois precisava poupar seu fôlego se quisesse descobrir o que havia no fundo, então apenas ignorou o sangue escorrendo de seu nariz e seguiu nadando cada vez mais para o fundo na água enregelante.
Seu corpo no mundo dos vivos tremia levemente quase como se fosse entrar em choque quando na verdade era resultado da água extremamente fria pela qual ela nadava.
Dorian ia cada vez mais fundo no poço até se sentir prender em algo. Talvez sua roupa tivesse prendido em alguma pedra. Tentava se soltar mas não conseguia.
Seu corpo no mundo dos vivos não estava respirando, e seus batimento cardíacos diminuíam num ritmo alarmante.

Clarisse Silveri | 23 anos | Agente

O guarda pediu que a loira fizesse a ligação, finalmente...A morena se virou para os outros pacientes.
_ Muito obrigado pelo apoio _ falou, ainda emotiva, e assim que o loiro chegou ela o abraçou, e sim foi a cena comovente para fechar tudo com chave de ouro e sim, depois ela ia contar para Bea, a mais nova não aprendeu o olhar de cachorro sem dono sozinha (e.e).
_ Ela não quis me atender e disse que não se importava, mas agora ela vai ligar para o obstetra e pedir que venha atender Dorian _ respondeu, com o rosto contra o peito dele. Okay, ela não disse exatamente uma mentira, Dorian realmente precisava de cuidados e aquela put* estava com frescura, se desfazendo de um caso sério, teve o que mereceu, talvez assim atenda melhor os próximos pacientes.

Roupa:

Jake Ives | 32 anos | Agente

Okay, ele sabia que Dorian não podia morrer, porque era imortal, mas a situação nem era bem animadora.
Ele apertou a campainha chamando o médico.

John Constantine

–Ham... – sim, essa foi a resposta dele enquanto analisava aquilo tudo.
Tudo que pode fazer foi abraça-la, porque se não o fizesse era capaz de sobrar até pra ele que nem tinha culpa de nada (e-e).
Logo a enfermeira dizia que o obstetra estava saindo da sala de parto e iria para o quarto 612 avaliar o caso.

Dorian H. Gray

Seguia tentando se soltar mas não estava conseguindo, seus pulmões começavam a exigir que ela buscasse por oxigênio e tinha a sensação de que acabaria desmaiando. Mas se desmaiasse iria morrer.
Desistiu de soltar o vestido preso e apenas o rasgou, utilizando pra isso o que lhe sobrava de forças.
Quando foi capaz de se soltar voltara a nadar para o fundo daquele poço até se deparar com mais pedras...
E assim como da primeira vez logo tudo era sugado para a escuridão.
Contudo dessa vez ela não acordou no mundo dos vivos. Ela apenas seguiu na escuridão...

O sinais dela baixaram a um ponto em que simplesmente pararam. Não haviam batimentos, assim como não havia qualquer sinal cerebral. Seu corpo simplesmente pareceu dar seu último suspiro enquanto os olhos dela seguiam fechados e o som que marcava a ausência de batimentos ecoava pelo quarto que não demorava a ser adentrado por médicos e enfermeiras que afastavam o loiro da maca fazendo com que ele soltasse a mão da albina que caiu imóvel ao lado do corpo dela.
Os médicos tentava trazê-la de volta com a massagem cardíaca enquanto uma das enfermeiras lutava para manobrar o carrinho com o desfibrilador.
O quarto tão cheio que não havia como ninguém entrar ou sair..


Estava escuro. Dorian não era capaz de ver nada, mas ainda sentia o cheiro de jasmim.
Umas duas ou três vezes ela chamou o nome de Jake mas não teve resposta, então apenas seguiu andando através da escuridão.
Estava a ponto de desistir quando viu algo brilhante. E aquele brilho a atraiu, talvez aquilo a ajudasse a ir pra casa.
Mas no meio do caminho pode ver melhor o que era aquilo. Talvez fosse o lugar mais simplesmente belo que já viu em toda sua vida. E pode se ver lá... Estava entre as flores com suas duas filhas. Se aproximou da borda, mas sem chegar a colocar os pés dentro da luz.
As meninas se aproximaram dela, deixando a outra ela mais ao fundo as observando.
Viu a mesma garotinha ruiva de mais cedo, e agora tinha total certeza de que era Emma, e se não fosse aquilo estaria sendo uma piada muito cruel. A mais nova das meninas foi até mais perto da beirada. Os grandes olhos verdes e o cabelo em um tom que a albina não sabia dizer se era castanho ou loiro, mas que lembrava muito o de Jake.
–Você se parece tanto com seu pai. – disse com uma pequena risada tendo certeza que ele iria se achar apenas por esse pequeno detalhe genético.
Estava muito, mas muito tentada a ir com as meninas.
Contudo vindo da escuridão ela podia escutar, escutar as tentativas de reanimarem seu coração. Podia lembrar de Jake lhe dizer que se ela não voltasse perderiam Sara.
Se a perdessem... Se ela nunca segurasse sua menininha... Se ela jamais pudesse revirar os olhos quando escutasse o loiro se gabando por Sara ser idêntica à ele... Ela jamais se perdoaria.
Agitou a cabeça em negativa para a pequena antes de se afastar e correr de volta para a escuridão, cada vez mais para onde sabia que o mundo dos vivos estaria. Onde todos os outros estariam.

A enfermeira afastava o desfibrilador, dando aquilo como encerrado.
–Hora da morte? – um dos médicos perguntava não demorando a ser informado pela enfermeira.
O equipamento estava sendo retirado e os monitores dela foram desligados, já não eram mais úteis.
Um dos médicos se aproximava do loiro e pousava a mão sobre o ombro dele.
–Sinto muito, rapaz.

Clarisse Silveri | 23 anos | Agente

Assim que a mulher realizou a ligação, a morena virou para ela.
_ Obrigado senhorita Grace _ agradeceu, se soltando do abraço e levando John pela mão em direção ao quarto.

Roupa:

Jake Ives | 32 anos | Agente

Quando ele menos esperava os sinais vitais dela pararam totalmente, só escutou o bípe do aparelho que media a frequência cardíaca e cerebral.
Os enfermeiros e médico chegaram rapidamente, e o afastaram da maca, ele não sabia o que fazer, não que ele nuca tivesse perdido alguém, mas já havia se acostumado com a ideia ds Sara e já havia mudado tudo para acomodar a criança e mais que isso, Dorian era a sua amiga, ele aind atinha resiistências quando aproximação, mas não mudava o fato de que ela salvou a sua irmã e que ele devia muito a ela por isso e que a tinha em conta.
Sua expressão era da mais pura perplexidade.
_ Não tem como vocês fazerem nada?! _ indagou pro médico, cassete ela era imortal, não podia morrer!

John Constantine

Clare o puxava pela mão de volta para o quarto.
–Foi impressão minha ou você estava incitando as pessoas a pegarem tochas e ancinhos para linchar a recepcionista? – e sim, ele achava que ela era capaz de fazer isso.

Dorian H. Gray

Por alguns instantes ela não escutou mais o próprio coração. Isso a fez correr mais rápido. Não podia morrer ali. Não podia morrer daquele jeito!
Não quer morrer.
Pode ter tido uma época em que ela quis. Em que não suportava a imortalidade... Mas agora ela tinha um motivo para sobreviver. Um pequeno motivo crescendo dentro dela.

O médico olhava pra ele com certa pena até. Era difícil ver as pessoas perderem seus amigos e entes.
–Já não há o que fazer, rapaz. Talvez se despedir... – foi a sugestão do médico.


Sem as batidas do seu coração ela podia escutar o que acontecia no mundo dos vivos, escutou Jake perguntando-se não podiam fazer nada... Ela morreu?
Ela não pode ter morrido.... Mas que inferno! Não se supõe que ela seja imortal?!
Não... Ela se recusa a morrer.
Quando ela quis morrer lhe foi negado, agora ela vai ficar viva só de pirraça.

...
Seus olhos abriram realmente embaçados.
Estranhou não escutar o bipe marcando seu coração que voltava a bater um pouco fraco, mas logo se deu conta de que os monitores estavam desligados.
As enfermeiras saiam do quarto e um dos médicos falavam com Jake. Se demorou na expressão dele sem entender porque ele parecia daquele jeito. Ela nem saia direito o que estava fazendo ali.
–...Por que essa cara.. Esquilo..?

Clarisse Silveri | 23 anos | Agente

_ Claro que sim, aquela vadia chamou a segurança e não quis ligar para chamar o obstetra, sendo que só era discar alguns números _ respodeu simples e não, ela não ligava em admitir aquilo, apesar de querer ter dado um soco naquela cara de bolacha dela.

Roupa:

Jake Ives | 32 anos | Agente

Não demorou mais que alguns segundos para o coração dela voltar a bater. Ela acordou e lhe fez uma pergunta, o loiro revirou os olhos, mas estava mesmo aliviado.
_ Uma coisa acabou de me dar um susto _ repsondeu.

John Constantine

–Os seguranças..? – indagou mais do que apenas um pouco incerto –Clare o que exatamente você fez? – perguntou um pouco assustado enquanto chegavam no corredor do quarto.
Uma enfermeira passando por eles deixando um comentário escapar por alto.
–Uma pena que tenha morrido. Na ficha dizia que estava grávida. – uma delas falava.
–O rapaz com ela assistiu tudo. Dá até um pouco de pena. – a outra respondia –Parece que ele era o pai...
Elas passavam pelo casal e seguiam levando o desfibrilador.
John estava torcendo pra não ser o que ele estava pensando.

Dorian H. Gray

Pela cara da albina ela não havia entendido, nem mesmo desconfiava que fosse sobre ela que ele estava falando.
–Mas está melhor agora? – sim, ela estava mais preocupada com amigo do que consigo mesma.
Um doa médicos se aproximava dela com algo que lembrava um tubo.
–Srta. Gray, nós vamos entubá-la, apenas como medida de precaução.. – o médico começou.
A albina olhou pra ele com cara de poucos amigos.
–Tenta enfiar esse tubo na minha garganta e eu enfio ele na sua bund-.. – a frase morreu no final quando ela viu como os outros médicos a encaravam, e algo lhe veio a mente –Sara.. Como ela está? Ela está bem? Algum obstetra veio checa-la?

Clarisse Silveri | 23 anos | Agente

_ Eu não fiz nada _ ela fez sim _ E não quero falar disso, já estou estressada _ avisou, se ele insistisse ou a contradize-se ia ver.
Assim que ouviram a conversa dos médicos, eles aumentaram a velocidade das passadas.

Roupa:

Jake Ives | 32 anos | Agente

Ele não estava acreditando na conversa dela.
_ Relaxa _ foi o que respondeu _ E você vai ser entubada sim_ ela precisava daquilo.
OUviu sobre Sara.
_ Não temos informações, a put* da recepcionista não o chamou, mas Clare foi até ela.

John Constantine

Chegou a abrir a boca pra falar, mas ao escutar o ‘aviso’ achou mais seguro permanecer calado e manter a cabeça sobre os ombros.
Mal os médicos passaram por eles apressaram os passos não demorando a alcançar o quarto.

Dorian H. Gray

Ela realmente não queria ser entubada.
–Certo... Mas nada de tubos na garganta. Coloca aqueles no nariz que incomodam menos.. – pedia já que não tinha escolha e algo lhe dizia que não devia contradizer Jake nesse momento.
O médico assentiu dizendo que buscaria o outro e a mandando permanecer sem se mover.
Ouviu sobre a recepcionista e aquilo começou a assustá-la. Então ninguém sabia lhe dizer se Sara estava bem?

Clarisse Silveri | 23 anos | Agente

Assim qye entraram no quarto, viram a albina acordada e a morena não pôde deixar de sentir um alívio.

Roupa:

Jake Ives | 32 anos | Agente

Ele se sentou em uma das cadeiras, esperando que o obstetra chegasse.
_ Como está se sentindo? _ perguntou, vendo Clare e John entrarem.